quinta-feira, 27 de abril de 2017

A "Sola Scriptura" é bíblica?

A "Sola Scriptura" é bíblica?

Neste vídeo, Steve Ray (um católico convertido, vindo do protestantismo batista e uma das grandes vozes católicas nos EUA) comenta a Sola Scriptura.

O pilar fundamental do Protestantismo está edificado na doutrina da Sola Scriptura, que quer dizer “somente as Escrituras”, ou “somente a Bíblia basta”. Para eles, Cristo não fundou nenhuma Igreja e o Catolicismo se desviou cometendo vários erros doutrinários durante o decorrer da história.

Porém, alguns questionamentos (sem respostas) surgem:

Em qual livro do Novo Testamento os Apóstolos falam às gerações futuras que a fé cristã se baseará apenas na Bíblia?

Onde a Bíblia afirma ser a única autoridade para o cristão em matérias de fé e moral?

Onde Jesus ordena a seus Apóstolos a escreverem a Bíblia? O que está escrito lá é: “Ide e pregai” e não “ide e escrevei”. E assim, os Apóstolos não escreveram nada, somente ouviram e pregaram!

Por que existem mais de 40.000 denominações protestantes, com centenas e centenas de interpretações diferentes umas das outras, se todas estão com a mesma Bíblia na mão?

Se a Sola Scriptura é tão sólida e biblicamente fundada, por que não existe um tratado de verdade, escrito para defendê-la, desde a época em que a expressão foi cunhada pela Reforma?

Se a Igreja primitiva acreditava na Sola Scriptura, por que os credos primitivos sempre dizem: “Creio na Santa Igreja Católica” e não simplesmente “Creio nas Santas Escrituras”?

Se a Sola Scriptura fosse suficiente, como conheceríamos a lista dos livros canônicos, se ela não traz a relação deles? Qualquer pessoa de bom senso perceberá que os livros canônicos só chegou até nós graças à Igreja Católica, através do Magistério e da Tradição.

Portanto, agora você já sabe o que responder quando lhe disserem "Onde está na bíblia?" ou "Isso não é bíblico!"

por Canal "o tradutor católico" no facebook

Fonte do texto:
http://www.veritatis.com.br/sola-scriptura-ou-a-igreja/

Vídeo no youtube: https://youtu.be/La46KRCdQRk

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Triduo Pascal - Liturgia da Semana Santa

Explicação parte a parte de todos os momentos desta Semana Santa

Quinta-feira


Sexta-Feira

Sabado Santo

domingo, 16 de abril de 2017

Maria ao pé da Cruz de Jorge de Nicomedia - (séc. IX)



Oração Bizantina #BelíssimoEsposo #ComunidadeShalom

Maria ao pé da Cruz de Jorge de Nicomedia - (séc. IX)

Beijo a tua paixão,
com a qual fui libertado das minhas más paixões.

Beijo a tua Cruz,
com a qual condenaste o meu pecado
e me libertaste da condenação à morte.

Beijo aqueles cravos,
com que removeste o castigo da maldição.

Beijo as feridas dos teus membros,
com que foram curadas as feridas da minha rebelião.

Beijo a cana com que assinaste o atestado da minha libertação
e com que feriste a cabeça arrogante do dragão.

Beijo a esponja encostada aos teus lábios incontaminados,
com que a amargura da transgressão
me foi transformada em doçura.

Tivesse podido eu degustar aquele fel,
que dulcíssimo alimento não teria sido!

Tivesse podido eu tomar o vinagre,
que bebida agradável!

Aquela coroa de espinhos
teria sido para mim um diadema régio.

Aquelas cusparadas me teriam ornado como esplêndidas pérolas.

Aquelas zombarias me teriam ornado como sinal de profundo obséquio.

Aquelas bofetadas me teriam glorificado como o prestígio mais alto.

Eu te beijo, Senhor, e a tua paixão é o meu orgulho.

Beijo a lança que dilacerou o documento da minha dívida e abriu a fonte da imortalidade.

Beijo o teu lado do qual jorraram os rios da vida
e brotou para mim o rio perene da imortalidade.

Beijo a tua mortalha com que me adornaste
tirando-me minhas vestes vergonhosas.

Beijo o preciosíssimo sudário de que te revestiste para envolver-me na veste dos teus filhos adotivos.

Beijo o túmulo no qual inauguraste o mistério da minha ressurreição e me precedeste pela estrada que sai do Hades.

Beijo aquela pedra com a qual me tiraste o peso do medo da morte.

Texto grego in PG 100, 1488-1489. Trad. ir. in W. AA., Testi mariani demillennio,
vol. lI, Città Nuova, Roma, 1989, p. 763.
Fonte: GHARIB, Georges. Os Ícones de Cristo. Ed. Paulus 1997