sábado, 25 de junho de 2011

A Resposta Católica: "Por que Deus permite o sofrimentos de seus filhos?"

Preservativo não é totalmente seguro contra DST

Preservativo não é totalmente seguro contra DST

Entrevista com a Dra. María del Rosario Laris

CIDADE DO MÉXICO, quarta-feira, 22 de junho de 2011 (ZENIT.org – El Observador) - A Dra. María del Rosario Laris, que dirige o site www.sexoseguro.mx, oferece nesta entrevista informação sobre a efetividade do preservativo na prevenção das doenças sexualmente transmissíveis (DST) – especialmente da AIDS – e da gravidez indesejada, em busca do “sexo seguro”.

ZENIT: O nome do seu site pode gerar curiosidade e até parecer ofensivo, pois se trata do que a mídia argumenta sobre o tema do preservativo, não é assim?

María del Rosario Laris: Sim, certamente, mas se trata de outra questão. Os estudos científicos que apresentamos no site nos indicam claramente a verdadeira efetividade do preservativo para prevenir as DST. Por exemplo, no caso do HIV, as revisões internacionais lhe outorgam uma média de 80% de efetividade com uso contínuo (ou seja, em 100% das relações sexuais), deixando uma janela de 20% de possibilidade de contágio, o que o aumenta notavelmente (em até 50%) quando o uso do preservativo não se dá em 100% das relações sexuais.

ZENIT: Há outras DST para as quais o preservativo tem pouca eficácia de prevenção?

María del Rosario Laris: A efetividade do preservativo para as DST que se transmitem através do contato com a pele, como o vírus da herpes, é de 30%, com uso contínuo; mas no caso do HPV, existem vários estudos, incluindo aqueles publicados no Boletim da Organização Mundial da Saúde, que indicam que não existem dados que demonstrem que a utilização do preservativo proteja realmente contra este vírus – e este fato pode desencadear o câncer do colo do útero nas mulheres do mundo inteiro.

ZENIT: Qual é a efetividade do preservativo como método para evitar uma gravidez indesejada?

María del Rosario Laris: O preservativo tem grandes possibilidades de falhar na tentativa de evitar a gravidez, com dados de 12 a 17%, e até de 50% no segundo ano de utilização.

ZENIT: Tão evidente assim? A mídia diz outra coisa, bem diferente...

María del Rosario Laris: De fato, a dura informação nos apresenta uma realidade diferente da que é promovida pela indústria farmacêutica, dedicada à produção, distribuição e comercialização de preservativos no âmbito mundial, assim como governos e organizações que unicamente buscam fazer que os adolescentes e jovens acreditem que, utilizando o preservativo, é possível viver responsavelmente a vida sexual – o que, a longo prazo, levou a um incremento das DST e das gravidezes nas adolescentes.

ZENIT: Em muitos países, como no México, se diz que o preservativo é sinônimo de “sexo seguro” e já o elevaram quase a matéria formal nas instituições de ensino...

María del Rosario Laris: Estudos científicos demonstram que a exposição à educação no uso do preservativo não tem como consequência uma maior segurança nas práticas sexuais nem aumenta seu uso no caso de condutas sexuais de risco, mas, ao contrário, criam ilusões sobre o mal-entendido “sexo seguro”, o que diminui a idade do início da vida sexual, aumenta o número de parceiros sexuais entre os jovens e dá como resultado direto um aumento no número das DST.

Para saber mais: www.sexoseguro.mx