Mostrando postagens com marcador ressurreição. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ressurreição. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

"O que acontece depois da morte?


"O que acontece depois da morte?

Carta sobre algumas questões referentes à escatologia, da Congregação para a Doutrina da Fé, da Igreja católica

Por Edson Sampel

Os itens abaixo estão baseados na “Carta sobre algumas questões referentes à escatologia”, da Congregação para a Doutrina da Fé, da Igreja católica.  

1) Depois da morte, ocorre a sobrevivência e a substância de um elemento espiritual, dotado de consciência e de vontade. Subsiste, assim, o eu humano, enquanto carece do complemento do seu corpo. Este elemento espiritual se chama alma.

2) Aguarda-se a gloriosa manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo, considerada, entretanto, distinta e postergada em relação à condição própria do homem imediatamente depois da morte.  Alguns teólogos denominam evo [pronuncia-se évo] esse “tempo” que medeia entre a morte e a ressurreição dos mortos, no juízo final. De fato, o tempo (com começo e fim) se refere ao homem na terra; a eternidade (sem começo e sem fim) é um atributo exclusivo de Deus e o evo (começa com o óbito e não tem fim), típico do homem, é definido como uma sucessão de atos psicológicos.

3) A ressurreição dos mortos se refere a todo o homem, isto é, corpo e alma: para os eleitos não é, senão, a extensão da própria ressurreição de Jesus Cristo.

4) A Igreja, em adesão fiel ao novo testamento e à tradição, crê na felicidade dos justos, que estarão um dia com Cristo no céu. Também crê no castigo eterno que espera o pecador, que será privado da visão de Deus, e na repercussão dessa pena em todo o seu ser. Crê, finalmente, em uma eventual purificação para os eleitos, prévia à visão de Deus; de todo diversa, no entanto, do castigo dos condenados. Isto é o que entende a Igreja quando fala do inferno e do purgatório.

5) Os cristãos devem manter-se firmes quanto a dois pontos essenciais: têm de acreditar, por um lado, na continuidade fundamental que existe, por virtude do Espírito Santo, entre a vida presente em Cristo e a vida futura; por outro lado, deve-se saber que ocorre uma ruptura radical entre o presente e o futuro, pelo fato de que à economia da fé sucede a economia da plena luz; ou seja, no céu, nós estaremos com Cristo e veremos Deus (1 Jo 3,2).

Edson Luiz Sampel é Doutor em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Lateranense, do Vaticano. Professor do Instituto Teológico Pio XI (Unisal) e da Escola Dominicana de Teologia (EDT). Autor do livro “Reflexões de um Católico” (Editora LTR)."

domingo, 17 de junho de 2012

PERGUNTAS E RESPOSTAS: Estão os Adventistas do Sétimo dia corretos sobre o que acontece com a alma após a morte?


Estão os Adventistas do Sétimo dia corretos sobre o que acontece com a alma após a morte?

Pergunta completa: Um Adventista do Sétimo dia me disse que quando uma pessoa morre ela fica dormindo e não tem conhecimento de nada. Realmente a Bíblia ensina isso?

Não. Aqueles que defendem o "sono da alma" afirmam que quando uma pessoa morre, ele entra num estado de inconsciência até a Segunda Vinda. Alguns usam essa alegação para argumentar que os santos não podem interceder por nós, uma vez que supostamente eles estão dormindo.
Isaías 14,9-10 nos diz que os mortos estão agitados e estão falando. 1 Samuel 28 fala de Samuel conversando com Saulo após a sua morte. Em 1 Pedro 3,19 Jesus prega as almas na prisão.  Por que pregar para aqueles que estão dormindo?  Deve ser um tédio falar para um público assim! Sem dizer  tentar dizer isso para daquele homem rico na história de Lázaro e o homem rico (Lc 16,19-31) para não se preocupar, pois ele está apenas dormindo.
Se os mortos estão dormindo, deve-se perguntar como Jesus se comunicava com eles durante sua transfiguração (Mt 17,3), como eles oferecem nossas preces a Deus (Ap 5,8), como eles clamam em alta voz em louvando a Deus (Ap 7,10), e como estas  almas estão dormindo e inconscientes  se gritam: " Até quando tu, que és o Senhor, o Santo, o Verdadeiro, ficarás sem fazer justiça e sem vingar o nosso sangue contra os habitantes da terra?" (Ap 6,10). Essa é uma declaração bastante estranha para alguém dormindo! Aqueles que morreram estão mais vivos do que nós estamos, e nos rodeiam como uma grande nuvem de testemunhas:
“Desse modo, cercados como estamos de uma tal nuvem de testemunhas, desvencilhemo-nos das cadeias do pecado. Corramos com perseverança ao combate proposto, com o olhar fixo no autor e consumador de nossa fé, Jesus”. (Hb 12,1).

Resposta por:  Jason Evert (www.catholic.com)

Para saber mais indico o seguinte site:


O Catecismo da Igreja nos ensina que:

CRISTO DESCEU AOS INFERNOS

§632 – As freqüentes afirmações do Novo Testamento segundo as quais Jesus “ressuscitou dentre os mortos” (1Cor 15,20) pressupõem, anteriormente à ressurreição, que este tenha ficado na Morada dos Mortos. Este é o sentido primeiro que a pregação apostólica deu à descida de Jesus aos Infernos: Jesus conheceu a morte como todos os seres humanos e com sua alma esteve com eles na Morada dos Mortos. Mas para lá  foi como Salvador, proclamando a boa notícia aos espíritos que ali estavam aprisionados.

§633 – A Escritura denomina a Morada dos Mortos, para a qual Cristo morto desceu, de os Infernos, o Sheol ou o Hades.  Visto que os que lá se encontram estão privados da visão de Deus. Este é, com efeito, o estado de todos os mortos, maus ou justos, à espera do Redentor que não significa que a sorte deles seja idêntica, como mostra Jesus na parábola do pobre Lázaro recebido no “seio de Abraão”. “São precisamente essas almas santas, que esperavam seu Libertador no seio de Abraão, que Jesus libertou ao descer aos Infernos”. Jesus não desceu aos Infernos para ali libertar os condenados nem para destruir o Inferno da condenação, mas para libertar os justos que o haviam precedido.

§634 – “A Boa Nova foi igualmente anunciada aos mortos…” (1Pd 4,6). A descida aos Infernos é o cumprimento, até sua plenitude, do anúncio evangélico da salvação. É a fase última da missão messiânica de Jesus, fase condensada no tempo, mas imensamente vasta em sua significação real de extensão da obra redentora a todos os homens de todos os tempos e de todos os lugares, pois todos os que são salvos se tomaram participantes da Redenção.

§635 – Cristo desceu, portanto, no seio da terra, a fim de que “os mortos ouçam a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem vivam” (Jo 5,25). Jesus, “o Príncipe da vida”, “destruiu pela morte o dominador da morte, isto é, O Diabo, e libertou os que passaram toda a vida em estado de servidão, pelo temor da morte” (Hb 2,5). A partir de agora, Cristo ressuscitado “detém a chave da morte e do Hades” (Ap 1,18), e “ao nome de Jesus todo joelho se dobra no Céu, na Terra e nos Infernos” (Fl 2,10).

Video sobre o assunto:


Tradução, adaptação e comentários: Cezar Martins Fiorio


Se voce tiver alguma pergunta deixe seu comentário e iremos analisar e publicar na proxima oportunidade.
Paz e Bem!