A Igreja que Sofre - Reportagem da CTV com Dublagem Pascom Lapa - 10/01/2014 - As perseguições contra os cristãos aumentaram no ano passado, de acordo com o índice mundial de perseguição 2014, uma classificação anual dos 50 países mais afetados pelo problema da associação "Portas Abertas França".
O diretor da associação, Michel Varton, afirmou que actos de violência, pressões, proibições ou discriminações associadas a uma religião são contabilizados como "perseguição", de acordo com a agência noticiosa francesa.
Pelo 12.º ano consecutivo, a Coreia do Norte continua a ocupar o primeiro lugar, como país onde ser cristão é mais perigoso e precário. No segundo lugar, encontra-se a Somália, onde tribos e clãs muçulmanos matam "quase todos os cristãos que encontram", disse Varton, em conferência de imprensa na quarta-feira.
Em outros países, os cristãos estão sujeitos a pressões hostis como no Afeganistão, Maldivas, Arábia Saudita, Iémen, Irão, Líbia, Uzbequistão e Qatar.
"Em 36 dos 50 países analisados, o islamismo é o principal responsável pelas perseguições movidas contra cristãos", sublinhou Michel Varton, destacando como uma das regiões mais violentamente atingidas são atualmente os países da cintura do Sahel.
"Eu sou um morto-vivo", declarou Joseph Fadelle, muçulmano iraquiano convertido ao cristianismo em 1987, batizado em 2000. Condenado à morte pela família e por um decreto religioso ("fatwa") por esta "traição", vive em França, sob proteção.
Autor de uma obra sobre o seu percurso, Joseph Fadelle, convidado a dar um testemunho nesta conferência de imprensa, afirmou: "O problema não são os muçulmanos (...), mas o Islão e o Alcorão. Aqui encontro o roubo, a violação, a mentira e este versículo: 'mata a pessoa que não está de acordo contigo'".
Em relação a homicídios, "é a Síria, palco de uma guerra civil, que detém o triste recorde do número de cristãos assassinados (1.213)", o que a levou do 11.º ao terceiro lugar da classificação, disse Varton.
O aumento das perseguições contra os cristãos é mais evidente nos Estados ditos "em falência", que já não são capazes de assumir plenamente o seu papel: Somália, Síria, Iraque, Afeganistão, Paquistão, Iémen e, atualmente, a República Centro-Africana.
O Paquistão conheceu "o pior ataque contra os cristãos desde que foi criado em 1947", com um duplo atentado suicida à saída da igreja católica de Todos-os-Santos, em Peshawar, onde 89 fiéis foram mortos a 22 de Setembro passado.
No Egipto, 167 atos violentos foram contabilizados e mais de 492 tentativas de encerramentos de igrejas ou edifícios anexos, indicou também o índice das "Portas Abertas".
Em relação a homicídios, "é a Síria, palco de uma guerra civil, que detém o triste recorde do número de cristãos assassinados (1.213)", o que a levou do 11.º ao terceiro lugar da classificação, disse Varton.
O aumento das perseguições contra os cristãos é mais evidente nos Estados ditos "em falência", que já não são capazes de assumir plenamente o seu papel: Somália, Síria, Iraque, Afeganistão, Paquistão, Iémen e, atualmente, a República Centro-Africana.
O Paquistão conheceu "o pior ataque contra os cristãos desde que foi criado em 1947", com um duplo atentado suicida à saída da igreja católica de Todos-os-Santos, em Peshawar, onde 89 fiéis foram mortos a 22 de Setembro passado.
No Egipto, 167 atos violentos foram contabilizados e mais de 492 tentativas de encerramentos de igrejas ou edifícios anexos, indicou também o índice das "Portas Abertas".
Os dez países onde os cristãos sofreram mais violências foram, por ordem, a República Centro-Africana, Síria, Paquistão, Egito, Iraque, Birmânia, Nigéria, Colômbia, Eritreia e o Sudão.
Associação apolítica de origem protestante, criada em 1976, a "Portas Abertas França" realiza este índice desde 1997, a partir de questionários enviados aos seus representantes de 22 gabinetes, que trabalham em 60 países.
Associação apolítica de origem protestante, criada em 1976, a "Portas Abertas França" realiza este índice desde 1997, a partir de questionários enviados aos seus representantes de 22 gabinetes, que trabalham em 60 países.
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