quarta-feira, 2 de julho de 2014

Pilar de fogo, Pilar da verdade: A Igreja Católica e o Plano de Deus para você.

Pilar de fogo
Pilar da verdade
A Igreja Católica e o Plano de Deus para você.

Sendo ou não católico, você pode ter dúvidas sobre a fé católica. Você pode ter ouvido objecões contra a Igreja Católica no que ela reivindica ser a intérprete e a guardiã dos ensinamentos de Jesus Cristo.

Tais desafios vêm de missionários que de porta em porta perguntam, "Você já esta salvo?", da pressão de irmãos que convida você a ignorar os ensinamentos da Igreja, de uma cultura secular que sussurra "Não há nenhum Deus".

Você não pode lidar com estes desafios, a menos que você compreende os fundamentos da fé católica. Este folheto vai apresenta-los para você.

No catolicismo, você encontrará respostas às perguntas mais inquietantes da vida: por que estou aqui? Quem me fez? O que devo crer? Como devo agir? Todos estas perguntas podem ser respondidas satisfatoriamente, apenas se você se abrir à graça de Deus, recorrer a Igreja que ele estabeleceu e seguir seu plano para você (Jo 07:17).


UMA HISTÓRIA CONTÍNUA

Jesus disse que sua igreja seria "a luz do mundo". Em seguida, observou que "uma cidade situada numa colina não pode ser escondida" (Mt 05:14). Isso significa que sua Igreja é uma organização visível. Ela deve ter características que claramente a identifica e que a distinguem de outras igrejas. Jesus prometeu, "edificarei minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16:18). Isso significa que sua Igreja nunca será destruída e nunca vai ir pra longe dele. Sua Igreja vai sobreviver até o seu retorno.

Entre as igrejas cristãs, apenas a Igreja Católica existe desde a época de Jesus. Todas as outras igrejas cristãs são ramos da Igreja Católica. As igrejas ortodoxas orientais se separaram da unidade com o Papa em 1054. As igrejas protestantes foram estabelecidas durante a reforma, que começou em 1517. (A maioria das igrejas protestantes de hoje são ramificações das ramificações protestantes originais.)

Apenas a Igreja Católica existia no século X, no século V e no primeiro século, ensinando fielmente as doutrinas dadas por Cristo aos Apóstolos, não omitindo nada. A linha de papas pode ser rastreada, em sucessão ininterrupta, até o próprio Pedro. Isso é inigualável por qualquer instituição na história.

Mesmo o governo mais antigo é novo em comparação com o papado, e as igrejas que enviam missionários a domicílio são jovens em relação à Igreja Católica. Muitas destas igrejas começaram tão recentemente quanto os séculos XIX e XX. Algumas até mesmo começaram durante a sua própria vida. Nenhuma delas pode alegar ser a Igreja que Jesus estabeleceu.

A Igreja Católica já existe há quase 2.000 anos, apesar da oposição constante do mundo. Isso é testemunho da origem divina da Igreja. Deve ser mais do que uma organização meramente humana, especialmente considerando que seus membros humanos — até mesmo alguns de seus líderes — têm sido imprudentes, corruptos ou propensos a heresia.

Qualquer organização meramente humana com tais membros teria desmoronado desde o início. A Igreja Católica hoje é a Igreja mais vigorosa do mundo (e a maior, com um bilhão de membros: um sexto da humanidade), e isso é testemunho não à esperteza dos líderes da Igreja, mas da proteção do Espírito Santo.

QUATRO MARCAS DA IGREJA VERDADEIRA
Se quisermos identificar a Igreja fundada por Jesus, precisamos localizar aquela que tem as quatro marcas principais ou qualidades de sua Igreja. A Igreja que procuramos deve ser Una, Santa, Católica e Apostólica.

A Igreja é una
 (Rm. 12:5, 1 Cor 10:17, 12:13, CIC 813–822)
Jesus estabelecido apenas uma Igreja, não uma coleção de diferentes Igrejas (Luterana, Batista, Anglicana e assim por diante). A Bíblia diz que a Igreja é a noiva de Cristo (Ef 5:23–32). Jesus só pode ter uma esposa e sua esposa é a Igreja Católica.

Sua Igreja ensina também apenas um conjunto de doutrinas, que devem ser as mesmas ensinadas pelos Apóstolos (Judas 3). Esta é a unidade da crença a que nos chama a Escritura (Fl 01:27, 2:2).

Embora alguns católicos não concordam com doutrinas oficialmente ensinadas, os mestres oficiais da Igreja — o Papa e os Bispos, Unidos a ele — nunca mudaram nenhuma doutrina. Ao longo dos séculos, como as doutrinas foram examinadas mais plenamente, a Igreja veio a entendê-las mais profundamente (Jo 16:12–13), mas ela nunca veio compreende-lá  a significar o contrário do que se entendeu uma vez.

A Igreja É Santa
 (Ef 5:25–27, Ap 19:7–8, CIC 823–829)
Por sua graça, Jesus torna a Igreja Santa, assim como Ele é Santo. Isso não significa que cada membro é sempre santo. Jesus disse que iria haver bons e maus membros na Igreja (Jo 6:70) e nem todos os membros iriam para o céu (Mt 7:21–23).

Mas a Igreja é Santa, porque Ela é a fonte de santidade e é a guardiã dos meios especiais da graça que Jesus estabeleceu, os sacramentos (cf. Ef 05:26).

A Igreja é Católica
(Mt 28:19–20, Ap 5:9–10, CIC 830–856) 
A Igreja de Jesus é chamada Católica ("universal" em grego) porque ela é seu dom para todas as pessoas. Ele disse a seus apóstolos para ir em todo o mundo e fazer discípulos de "todas as Nações" (Mt 28:19–20).

Há 2.000 anos a Igreja Católica levou a cabo esta missão, pregando a boa notícia que Cristo morreu por todos os homens e que Ele quer que todos nós sejamos membros da sua família universal (Gl 03:28).

Hoje em dia a Igreja Católica é encontrada em todos os países do mundo e ainda está enviando missionários para "fazer discípulos de todas as Nações" (Mt 28:19).

A Igreja que Jesus estabeleceu era conhecida por seu título mais comum, "a Igreja Católica," o registro mais antigo e datado do ano 107, quando Inácio de Antioquia usou esse título para descrever a Igreja que Jesus havia fundado. O título aparentemente já era velho no tempo de Inácio, que significa que provavelmente esse titulo faz todo o caminho de volta até tempo dos Apóstolos.

A Igreja é Apostólica
(Ef 2:19–20, CIC 857–865)
A Igreja que Jesus fundou é apostólica porque Ele mesmo  nomeou os apóstolos para serem os primeiros líderes da Igreja, e seus sucessores seriam os futuros líderes. Os apóstolos foram os primeiros bispos e, desde o primeiro século, tem existido uma linha ininterrupta de Bispos transmitindo fielmente o que os apóstolos ensinaram aos primeiros cristãos através das Escrituras e da tradição oral (2 Tm 2:2).

Estes ensinamentos incluem a ressurreição corporal de Jesus, a presença Real de Jesus na Eucaristia, a natureza sacrificial da Missa, o perdão dos pecados por meio de um sacerdote, a regeneração baptismal, a existência do purgatório, papel especial de Maria e muito mais — até mesmo a doutrina da sucessão apostólica.

Os escritos dos primeiros cristãos provam que os primeiros cristãos eram completamente católicos na crença e prática e sempre viram os sucessores dos Apóstolos como seus líderes. O que estes primeiros cristãos acreditavam ainda hoje é acreditado pela Igreja Católica. Nenhuma outra igreja pode fazer essa reivindicação.

Pilar de fogo, pilar da verdade
A inteligência do homem não pode explicar isso. A Igreja manteve-se Una, Santa, Católica e Apostólica — não através do esforço do homem, mas porque Deus preserva a Igreja que Ele estabeleceu (Mt. 16:18, 28:20).
Ele comandou os israelitas em sua fuga do Egito, dando-lhes um pilar de fogo para iluminar seu caminho através do deserto escuro (Ex 13:21). Hoje, ele nos guia através de sua Igreja Católica.

A Bíblia, Sagrada tradição e os escritos dos primeiros cristãos testificam que a Igreja ensina com a autoridade de Jesus. Nesta época de inúmeras religiões concorrentes, cada uma clamando por atenção, uma só voz sobe acima desse barulho ensurdecedor: a Igreja Católica, que a Bíblia chama de "o Pilar e a Fundação da verdade" (1 Tm 03:15).

Jesus garantiu aos apóstolos e seus sucessores, os papas e os Bispos, "aqueles que ouvem vocês ouvem a mim, e quem vos rejeita, rejeita a mim" (Lucas 10:16). Jesus prometeu orientar sua Igreja em toda a verdade (Jo 16:12–13). Podemos ter confiança de que sua Igreja ensina só a verdade.

A ESTRUTURA DA IGREJA
Jesus escolheu os apóstolos para serem os líderes terrenos da Igreja. Ele lhes deu sua própria autoridade para ensinar e governar — não como ditadores, mas como amorosos pastores e pais. Daí que os católicos chamam seus líderes espirituais "padre". Em fazê-lo, seguimos o exemplo de Paulo: "Me tornei seu pai em Jesus Cristo por meio do Evangelho" (1 Cor 04:15).
Os Apóstolos, cumprindo a vontade de Jesus, ordenaram Bispos, sacerdotes e diáconos e assim passaram seu ministério apostólico a eles — o grau mais elevado de ordenação para os Bispos, e grau menor para os sacerdotes e diáconos.

O Papa e os Bispos
(CIC 880–883)
Jesus deu autoridade especial a Pedro dentre os apóstolos (Jo 21:15–17) e confirmou isso, alterando seu nome de Simon para Pedro, que significa "rocha" (Jo 01:42). Ele disse que Pedro era para ser a rocha sobre a qual ele iria construir sua Igreja (Mt. 16:18).

Em aramaico, a língua que Jesus falou, o novo nome de Simon era Kepha (que significa uma enorme rocha). Mais tarde este nome foi traduzido para o grego como Petros (Jo 01:42) e para o português Pedro. Cristo deu a Pedro sozinho as "chaves do Reino" (Mt 16:19) e prometeu que as decisões de Pedro seriam prescritas no céu. Ele também deu poder semelhante aos outros Apóstolos (Mt 18:18), mas só Pedro recebeu as chaves, símbolos da sua autoridade para governar a Igreja na terra na ausência de Jesus.

Cristo, bom pastor, chamou Pedro para ser o pastor principal da sua Igreja (Jo 21:15–17). Ele deu a Pedro a tarefa de fortalecer os outros apóstolos na sua fé, garantindo que a fé deles nunca desfalecesse (Lc 22:31–32). Pedro liderou a Igreja no anúncio do Evangelho e nas decisões a serem tomadas (At 2:1– 41, 15:7–12).

Os escritos dos primeiros cristãos nos dizem que os  sucessores de Pedro, os Bispos de Roma (que desde os tempos mais antigos têm sido chamado pelo título afetuoso de "Papa", que significa "papai"), continuaram a exercer o Ministério de Pedro na Igreja.

O Papa é o sucessor de Pedro como bispo de Roma. O outros bispos do mundo são sucessores dos Apóstolos em geral.

COMO DEUS FALA CONOSCO
Deus fala à sua Igreja através da Bíblia e da Sagrada tradição. Para certificar-se de que nós O compreendemos, Ele orienta a autoridade de ensino da Igreja — o Magistério — assim que o magistério sempre interpreta a Bíblia e a tradição com precisão. Este é o dom da infalibilidade.
Como as três pernas em um banquinho, a Bíblia, tradição e o magistério são todos necessários para a estabilidade da Igreja e para garantir a sã doutrina.

Sagrada Tradição
(CIC 75–83)
A Sagrada tradição não deve ser confundida com meras tradições de homens, que são mais comumente chamados de costumes ou disciplinas. Jesus, por vezes, condenou costumes ou disciplinas, mas apenas se elas fossem contrárias aos mandamentos de Deus (Mc 7:8). Ele nunca condenou a Sagrada tradição, e ele mesmo não condena toda tradição humana.

Sagrada tradição e a Bíblia não são concorrentes ou diferentes revelações. São duas maneiras que a Igreja usa para transmitir o evangelho. Ensinamentos apostólicos, como a Trindade, batismo infantil, a inerrância da Bíblia, Purgatório e a virgindade perpétua de Maria foi mais claramente ensinado através da tradição, embora eles também estão implicitamente presentes (e não contrário) a Bíblia. A própria Bíblia nos diz para ficarmos firmes na tradição, se ela vem a nós na forma escrita ou oral (2 Ts. 02:15, 1 Cor 11:2).

Sagrada tradição não deve ser confundida com costumes e disciplinas, tais como o Rosário, o celibato sacerdotal e a não comer carne nas sextas-feiras da Quaresma. Estas são coisas boas e úteis, mas elas não são doutrinas. A Sagrada tradição preserva doutrinas antes ensinadas por Jesus aos Apóstolos e mais tarde transmitida a nós através dos sucessores dos Apóstolos, os bispos.

Escritura
(CIC 101–141)
Escritura, pelo qual entendemos o Antigo e Novo Testamento, foi inspirada por Deus (2 Tm 03:16). O Espírito Santo guiou os autores bíblicos para escreverem o que Ele queria que se escrevesse. "os livros inspirados ensinam a verdade. Então tudo o que os escritores inspirados ou os escritores sagrados afirmam deve ser entendido como afirmado pelo Espirito Santo, devemos reconhecer que os livros da Sagrada Escritura, firmemente, fielmente e sem erros ensinam a verdade que Deus

Uma vez que Deus é o principal autor da Bíblia, e uma vez que Deus é a própria verdade (Jo 14:6) e não pode ensinar nada falso, a Bíblia é livre de todos os erros em tudo afirma ser verdadeira.

Alguns cristãos afirmam, "A Bíblia é tudo o que eu preciso", mas esta noção não é ensinada na Bíblia. Na verdade, a Bíblia ensina a idéia contrária (2 Pd 1:20–21, 3:15–16). A teoria de "somente a Bíblia" não foi acredita por nenhuma pessoa na Igreja primitiva.

É uma idéia nova, tendo surgida apenas no século XVI durante a reforma protestante. A teoria é uma "tradição dos homens", que anula a palavra de Deus, distorce o verdadeiro papel da Bíblia e  desrespeita a autoridade da Igreja que Jesus estabeleceu (Mc 7:1–8).

Embora popular em muitas igrejas da "Bíblia cristã", a teoria de "somente a Bíblia" simplesmente não funciona na prática. Experiência histórica desaprova isso. Cada ano vemos mais divisões entre as religiões "Crentes da Bíblia sozinha".

Hoje existem dezenas de milhares de denominações concorrentes, cada uma insistindo que a sua interpretação da Bíblia é a correta. As divisões resultantes causaram indizível confusão entre os milhões de sinceros mas desencaminhados cristãos.

Basta abrir as páginas amarelas da seu lista de telefone e veja quantas diferentes denominações estão listadas, cada uma alegando ir pela "somente a Bíblia," mas não há duas delas concordando exatamente em que a Bíblia ensina.

Sabemos isso com certeza: O Espírito Santo não pode ser o autor desta confusão (1 Cor 14:33). Deus não pode levar as pessoas a acreditarem em coisas contraditórias, porque sua verdade é uma. Conclusão? A teoria de "somente a Bíblia" deve ser falsa.

O Magistério
(CIC 85 — 87, 888–892)
O Papa e os Bispos formam a autoridade da Igreja, que é chamada o Magistério (do latim para "professor"). O Magistério, guiado e protegido contra erro pelo Espírito Santo, nos dá certeza em matéria de doutrina. A Igreja é a guardiã da Bíblia e fielmente e com precisão proclama sua mensagem, uma tarefa que Deus deu à sua Igreja poderes para cumprir.

Tenha em mente que a Igreja veio antes do Novo Testamento, não o Novo Testamento antes da Igreja. Divinamente inspirados, membros da Igreja escreveram os livros do Novo Testamento, assim como os escritores divinamente inspirados tinham escrito o Antigo Testamento, e a Igreja é guiada pelo Espírito Santo para guardar e interpretar a Bíblia inteira, Antigo e Novo Testamento.

Tal intérprete oficial é absolutamente necessária se quisermos entender a Bíblia corretamente. (Todos sabemos o que a Constituição diz, mas ainda precisamos de um Supremo Tribunal para interpretar o que ela significa.)

O Magistério é infalível quando ele ensina oficialmente porque Jesus prometeu enviar o Espírito Santo para orientar os apóstolos e seus sucessores "em toda a verdade" (Jo 16:12–13).

COMO DEUS DISTRIBUI SEUS DONS
Jesus prometeu que Ele não nos deixaria órfãos (Jo 14:18) mas enviaria o Espírito Santo para guiar e proteger-nos (Jo 15:26). Ele nos deu os sacramentos para curar, alimentação e fortalecer-nos.
Os sete sacramentos-batismo, Eucaristia, penitência (também chamado de reconciliação ou confissão), confirmação, ordem, matrimônio e a Unção dos enfermos — não são apenas símbolos. Eles são sinais de que realmente transmitem amor e graça de Deus.

Os sacramentos foram prenunciados no Antigo Testamento por coisas que na realidade não transmitiam graça mas apenas simbolizaram graça (circuncisão, por exemplo, prefigurou o batismo e a refeição da Páscoa prefigurou a Eucaristia. Quando Cristo veio, ele não acabou com os símbolos da graça de Deus. Ele os supernaturalizou, energizando-os com a graça. Ele os fez mais do que símbolos.

Deus constantemente usa coisas materiais para mostrar seu amor e poder. Afinal de contas, a matéria não é má. Quando Deus criou o universo físico, tudo o que Ele criou era "muito bom" (Gn. 01:31). Ele se delicia tanto com matéria que Ele mesmo a dignou através de sua própria encarnação (Jo 01:14).

Durante seu Ministério terreno Jesus curou, alimentou e reforçou as pessoas por meio de elementos humildes como lama, água, pão, azeite e vinho. Ele poderia ter realizado seus milagres diretamente, mas Ele preferiu usar coisas materiais para conferir sua graça.

Em seu primeiro milagre público Jesus transformou água em vinho, a pedido de sua Mãe, Maria (Jo 2:1–11). Ele curou um cego, esfregando lama em seus olhos (Jo 9. 1-7). Ele multiplicou alguns pães e peixes em uma refeição para milhares (Jo 6:5–13). Ele mudou o pão e o vinho em seu próprio corpo e sangue (Mt 26:26– 28). Através dos sacramentos, ele continua a curar, alimentar e fortalecer-nos.

Batismo
(CIC 1213–1284)
Por causa do pecado original, nós nascemos sem a graça em nossas almas, então não há meios para que possamos ter amizade com Deus. Jesus tornou-se homem para trazer-nos em União com seu Pai. Ele disse que ninguém pode entrar no Reino de Deus a menos que primeiro nasça da "água e do Espírito" (Jo 3:5) — trata-se do batismo.

Pelo batismo nós nascemos novamente, mas desta vez a nível espiritual em vez de um nível físico. Nós somos lavados no banho do renascimento (Tt 3:5). Nós somos batizados na morte de Cristo e, portanto, compartilham em sua ressurreição (Rm 6:3–7).

O Batismo nos purifica dos pecados e traz o Espírito Santo e sua graça em nossas almas (At 02:38, 22:16). E o Apóstolo Pedro é talvez o mais direto de todos: "O batismo agora te salva" (1 Pd 03:21). O batismo é a porta de entrada para a Igreja.

Penitência
(CIC 1422–1498)
Às vezes, em nossa jornada em direção a celestial terra prometida, nós tropeçamos e caímos em pecado. Deus está sempre pronto para nos levantar e restaurar-nos em plena comunhão de graça com ele. Ele faz isso através do Sacramento da penitência (que é também conhecido como confissão ou reconciliação).

Jesus deu a seus apóstolos, o poder e autoridade para reconciliar-nos com o Pai. Eles receberam o poder de Jesus próprio para perdoar pecados quando ele soprou sobre eles e disse: "recebam o Espírito Santo, os pecados que vocês perdoarem serão perdoados, e os pecados que vocês reterem serão retidos"(Jo 20:22–23).

Paulo observa que "tudo isso é de Deus, que nos reconciliou com Ele mesmo através de Cristo e nos deu o Ministério da reconciliação.... Assim, nós somos embaixadores de Cristo, como se Deus mesmo apelasse através de nós"(2 Cor 5:18–20). Através da confissão a um sacerdote, Ministro de Deus, temos nossos pecados perdoados, e recebemos a graça para nos ajudar a resistir a tentações futuras.

A Eucaristia
(CIC 1322–1419)
Uma vez que nos tornamos Membros da família de Cristo, Ele não nos deixa passar fome, mas alimenta-nos com seu próprio corpo e sangue pela Eucaristia.
No Antigo Testamento, enquanto eles se preparava para a sua viagem no deserto, Deus ordenou a seu povo para sacrificar um cordeiro e aspergir o seu sangue nos portais, então o anjo da morte iria passar por suas casas. Em seguida, eles comeram o cordeiro para selar sua aliança com Deus.

Este Cordeiro prefigurou Jesus. Ele é o verdadeiro "Cordeiro de Deus," que tira os pecados do mundo (Jo 01:29). Através de Jesus entramos em uma nova aliança com Deus (Lc 22:20), que nos protege da morte eterna. O Povo de Deus do Antigo Testamento comeu o Cordeiro pascal. Agora nós devemos comer o Cordeiro que é a Eucaristia. Jesus disse, "A menos que comeis a minha carne e bebeis o meu sangue não terão vida dentro de vós" (Jo 06:53).

Na última Ceia, ele tomou o pão e o vinho e disse, "tomai e comei. Esto é o meu corpo... Este é o meu sangue que vai ser derramado por vós" (Mc 14:22–24). Deste modo que Jesus instituiu o Sacramento da Eucaristia, a refeição sacrificial que católicos consomem em cada Santa missa.

A Igreja Católica ensina que o sacrifício de Cristo na Cruz ocorreu "uma vez por todas"; Ele não pode ser repetido (Hb 09:28). Cristo não "morre novamente" durante a missa, mas o mesmo sacrifício que ocorreu no Calvário se faz presente no altar. Eis por que a missa não é "outro" sacrifício, mas uma participação do mesmo sacrifício oferecido uma vez por todas de Cristo na Cruz.

Paulo recorda-nos que o pão e o vinho realmente se tornam, por um milagre da graça de Deus, no corpo e sangue de Jesus: "Quem come e bebe sem reconhecer o corpo do Senhor come e bebe seu próprio  julgamento" (1 Cor 11:27–29).

Depois da consagração do pão e do vinho, pão ou vinho já não permanecem no altar. Só permanece Jesus, ele mesmo, sob a aparência de pão e vinho.

Confirmação
(CIC 1285–1321)
Deus fortalece nossas almas de outra maneira, através do Sacramento da confirmação. Mesmo que os discípulos de Jesus receberam a graça antes de sua ressurreição, no Pentecostes, o Espírito Santo veio para reforçá-los com novas graças para o trabalho difícil pela frente.

Eles saíram e pregaram o evangelho sem temor e cumpriram a missão que Cristo deu a eles. Mais tarde, eles impunham suas mãos em outros para fortalecê-los também (At 8:14–17). Através de confirmação você também é reforçado para enfrentar os desafios espirituais em sua vida.

Matrimônio
(CIC 1601–1666)
A maioria das pessoas são chamados para a vida de casados, ao invés de uma vida religiosa ou uma vida de solteiro.
Através do Sacramento do matrimônio, Deus dá graças especiais para ajudar casais com as dificuldades da vida, especialmente para ajudá-los a criar seus filhos como amorosos seguidores de Cristo.

Casamento envolve três partes: a noiva, noivo e Deus. Quando dois cristãos recebem o Sacramento do matrimônio, Deus está com eles, para testemunhar e abençoar a aliança de seu casamento. Um casamento sacramental é permanente; só a morte pode quebrar (Mc 10:1–12, Rm 7:2–3  1 Cor 7:10–11). Esta União sagrada é um símbolo vivo da relação inseparável entre Cristo e sua Igreja (Ef 5:21–33).

Ordem
(CIC 1536–1600)
Outros são chamados a compartilhar especialmente no sacerdócio de Cristo. Na antiga aliança, apesar de Israel seu um Reino de sacerdotes (Ex. 19:6), o Senhor chamou certos homens para um ministério sacerdotal especial (Ex. 19:22). Na nova Aliança, mesmo que os cristãos são um Reino de sacerdotes (1 Pd 2:9), Jesus chama alguns homens para um ministério sacerdotal especial (Rm 15:15–16).

Este Sacramento é chamado Ordem. Através deste, sacerdotes são ordenados e lhes são concedidos poderes para servir a Igreja (2 Tm 1:6–7), como pastores, professores e pais espirituais que curam, alimentam e reforçam o povo de Deus — sobretudo através da pregação e a administração dos sacramentos.

Unção dos enfermos
(CIC 1499–1532)
Sacerdotes cuidam de nós quando estamos fisicamente doentes. Eles fazem isso através do Sacramento, conhecido como a Unção dos enfermos. A Bíblia instrui-nos, "Tem alguém dentre vós sofrendo? Ele deve orar.... Tem alguém dentre vós que está doente? Ele deve convocar os presbíteros [sacerdotes] da Igreja que devem rezar sobre ele e ungi-lo com óleo em nome do Senhor e a oração pela fé salvará o doente, e o Senhor vai levantar-lhe. Se ele tiver cometido qualquer pecado, ele será perdoado"(Tg 5:14–15). Unção dos enfermos não só nos ajuda a suportar a doença, mas ela purifica nossas almas e nos ajuda a preparar-nos para encontrar Deus.

FALANDO COM DEUS E SEUS SANTOS
Uma das atividades mais importantes para um católico é a oração. Sem ela, não pode haver nenhuma verdadeira vida espiritual. Através da oração pessoal e a oração comunitária da Igreja, especialmente a Santa missa, adoramos e louvamos a Deus, manifestamos tristeza pelos nossos pecados, e intercedemos em favor de outros (1 Tm 2:1–4). Através da oração nós crescemos em nosso relacionamento com Cristo e com membros da família de Deus (CIC 2663–2696).

Esta família inclui todos os membros da Igreja, se na terra, no céu, ou no purgatório. Uma vez que Jesus tem apenas um corpo, e desde que a morte não tem poder para nos separar de Cristo (Rm 8:3–8), os cristãos que estão no céu ou que, antes de entrar no céu, estão sendo purificados no purgatório pelo amor de Deus (1 Cor 3:12–15) ainda fazem parte do corpo de Cristo (CIC 962).

Jesus disse que o segundo maior mandamento é "ama o teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22:39). Aqueles no céu nos amam mais intensamente do que eles poderiam ter nos amado enquanto na terra. Eles oram por nós constantemente (Ap. 5:8), e suas orações são poderosas (Tg 5:16, CIC 956, 2683, 2692).

Nossas orações para Santos no céu, pedindo suas orações por nós e sua intercessão junto ao Pai não diminui o papel de Cristo como único mediador (1 Tm 2:5). Pedindo aos Santos no céu para orar por nós estamos seguindo as instruções de Paulo: "Peço que seja feitas súplicas, orações, intercessão e agradecimentos" para todos pois "Isso é bom e agradável a Deus nosso Salvador" (1 Tm 2:1–4).

Todos os membros do corpo de Cristo são chamados a ajudar uns aos outros através da oração (CIC 2647). As orações de Maria são especialmente eficazes em nosso nome por causa de sua relação com o seu Filho (Jo 2:1–11).

Deus deu a Maria um papel especial (CIC 490–511, 963– 975). Ele a salvou de todo pecado (Lc 01:28, 47), fez Ela exclusivamente bendita entre todas as mulheres (Lc 01:42) e fez Dela um modelo para todos os cristãos (Lc 01:48). No final de sua vida Ele a levou, de corpo e alma ao céu — uma imagem de nossa própria ressurreição no fim do mundo (Ap 12:1–2).

QUAL É O PROPÓSITO DA VIDA?
Antigos catecismos perguntavam: "Porque Deus nos criou?" A resposta: "Deus me criou para conhecê-lo, amá-lo e para serví-lo neste mundo e ser feliz com Ele para sempre no próximo." Aqui, em poucas palavras, está toda a razão de nossa existência. Jesus respondeu essa pergunta ainda mais brevemente: "Eu vim para que vocês possam ter vida e tê-la mais abundantemente" (Jo 10:10).
O plano de Deus para você é simple. Seu Pai amoroso quer dar-lhe todas as coisas boas — especialmente a vida eterna. Jesus morreu na Cruz para salvar-nos todos do pecado e da separação eterna de Deus que o pecado causa (CIC 599–623). Quando Ele nos salva, Ele nos torna parte do seu corpo, que é a Igreja (1 Cor 12:27–30). Assim, estamos unidos com Ele e com os cristãos de todos os lugares (na terra, no céu, e no purgatório).

O que você deve fazer para ser salvo

O melhor de tudo, é que a promessa da vida eterna é um dom, oferecido livremente a nós por Deus (CIC 1727). Nosso perdão inicial e justificação não são coisas que nós "merecemos" (CIC 2010). Jesus é o mediador que supera a lacuna que nos separa de Deus provocado pelo pecado (1 Tm 2:5); Ele superou esse abismo morrendo por nós. Ele nos escolheu para fazer-nos participantes no plano da salvação (1 Cor 3:9).

A Igreja Católica ensina o que os apóstolos ensinaram e o que a Bíblia ensina: que nós somos salvos somente pela graça, mas não somente pela fé (que é o que "os cristãos da Bíblia sozinha" ensinam; consulte Tg 02:24).

Quando vamos pra Deus e somos justificados (ou seja, entramos em um relacionamento correto com Deus), nada antes da justificação, seja fé ou boas obras, ganha a graça. Mas, após a justificação, Deus planta seu amor em nossos corações, e nós devemos viver a nossa fé, fazendo atos de caridade (Gl 6:2).

Mesmo que só a graça de Deus nos capacita a amar os outros, estes atos de amor agrada a Ele e Ele promete recompensar-nos com a vida eterna (Rm 2:6–7, Gl 6:6–10). Assim, boas obras são meritórias. Quando chegamos primeiro a Deus pela fé, nada temos em nossas mãos para oferecer-lhe. Então Ele nos dá a graça para obedecer seus mandamentos no amor, e Ele nos premia com a salvação quando oferecemos estes atos de amor de volta a Ele (Rm 2:6–11, Gl 6:6–10, Mt 25:34–40).

Jesus disse que não é suficiente ter fé nele; Devemos também obedecer seus mandamentos. " porque você me diz 'Senhor, Senhor,' mas não faz as coisas que eu mando"? (Lc 06:46, Mt. 7:21–23, 19:16–21).

Nós não "ganhamos" nossa salvação através de boas obras (Ef 2:8–9, Rm 09:16), mas a nossa fé em Cristo nos coloca em uma relação especial de "agraciados" com Deus para que nossa obediência e amor, combinada com a nossa fé, sejam recompensados com a vida eterna (Rm 2:7, Gl 6:8–9).

Paulo disse, é Deus que produz em vós tanto o querer como o fazer, conforme o seu agrado (fl 02:13). Jo explicou que "a maneira que nós podemos ter certeza de que nós conhecemos Ele é manter seus mandamentos. Quem diz, 'Eu conheço ele,' mas não guarda seus mandamentos é um mentiroso, e a verdade não está com ele"(1 Jo 2:3–4, 3:19–24, 5:3–4).

Uma vez que a Graça não pode ser forcada no recipiente  — a graça pode ser sempre rejeitada — mesmo depois de nós sermos justificados, podemos jogar fora o dom da salvação. Podemos jogá-lo fora por meio de pecado grave (mortal) (Jo 15:5–6, 11:22–23 Rm, 1 Cor 15:1–2; CIC 1854–1863). Paulo nos diz: "O salário do pecado é a morte" (Rm 06:23).

Lê suas cartas e vê quantas vezes Paulo adverte os cristãos contra o pecado! Ele não teria advertido a fazê-lo se seus pecados não poderiam excluí-los do céu (ver, por exemplo, 1 Cor 6:9–10, Gl 5:19–21).

Paulo lembrou os cristãos em Roma que Deus "irá recompensar todos de acordo com suas obras: Àqueles que, perseverando na prática do bem, buscam a glória, a honra e a incorruptibilidade, Deus dará a vida eterna. Para aqueles, porém, que por rebeldia desobedecem à verdade e se submetem à iniquidade, estão reservadas a ira e a indignação" (Rm 2:6–8).

Pecados são nada mais que praticas do mal. (CIC 1849-1850). Podemos evitar pecados realizando habitualmente boas obras. Cada Santo tem reconhecido que a melhor maneira de se manter livre de pecados é ter uma vida de oração regular, os sacramentos (Eucaristia em primeiro lugar) e atos de caridade.

Você já tem o céu garantido?
Algumas pessoas promovem uma idéia especialmente atraente: todos os verdadeiros cristãos, independentemente de como eles vivem, têm uma garantia absoluta de salvação, uma vez que eles aceitam Jesus em seus corações como "seu Senhor pessoal e Salvador". O problema é que essa crença é contrária à Bíblia e ao contínuo ensino cristão.

Tenha em mente o que Paulo disse aos cristãos de sua época: "se nós morremos com Ele [no batismo; Consulte Rm 6:3–4] devemos também viver com Ele. Se nós perseverarmos nós também reinaremos com Ele"(2 Tm 2:11–12).

Se nós não perseverarmos, não reinaremos com Ele. Em outras palavras, os cristãos podem perder o céu (CIC 1861).

A Bíblia nos deixa claro que os cristãos têm uma certeza moral da salvação (Deus será fiel à sua palavra e irá conceder a salvação àqueles que têm fé em Cristo e são obedientes a Ele [1 Jo 3:19–24]), mas a Bíblia não ensina que os cristãos têm uma garantia do céu. Não há nenhuma garantia absoluta de salvação. Escrevendo aos cristãos, Paulo disse: "Repara na bondade e na severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; para contigo, bondade, contanto que perseveres nessa bondade; do contrário, também tu serás cortado" (Rm 11:22–23; Mt. 18:21–35, 1 Cor 15:1–2, 2 Pd 2:20–21).

Note que Paulo inclui uma condição importante: "desde que permaneça na sua bondade." Ele está dizendo que os cristãos podem perder a salvação, jogando-a fora. Ele adverte, "Portanto, quem julga estar de pé tome cuidado para não cair." (1 Cor 10:11–12).

Se você é católico e alguém lhe pergunta se você foi "salvo," você deve dizer, "Eu sou redimido pelo sangue de Cristo, confio apenas nele para minha salvação, e, como a Bíblia ensina, eu estou 'trabalhando para minha salvação em temor e tremor' (Fl 2:12), sabendo que é a Graça de Deus que está trabalhando em mim."

A ONDA DO FUTURO
Todas as alternativas ao catolicismo estão mostrando-se insuficientes: o secularismo desgastado que está em toda parte em torno de nós e que não satisfaz ninguém mais, os cultos estranhos e movimentos que oferecem uma comunidade temporária mas não uma casa permanente, mesmo outras, marcas incompletas do cristianismo.
Como nosso mundo cansado torna-se cada vez mais desesperado, as pessoas estão se voltando para uma alternativa que elas realmente nunca tinham considerado: a Igreja Católica. Elas estão encontrando a verdade no último lugar em que esperavam encontrá-la.

Nunca popular, sempre atraente

Como pode? Por que tantas pessoas estão seriamente olhando para a Igreja Católica pela primeira vez? Algo está puxando-as em direção a ela. Esse algo é a verdade.

Isto nós sabemos: elas não estão considerando as alegações da Igreja com um desejo de ganhar o favor do público. Catolicismo, pelo menos hoje em dia, não é popular. Você não pode vencer um concurso de popularidade por ser um fiel católico. Nosso mundo caído recompensa o inteligente, não o bom. Se um católico é elogiado, é pelas habilidades mundanas, que ele demonstra, não pela suas virtudes cristãs.

Embora as pessoas tentam evitar as duras verdades doutrinais e morais que a Igreja católica ensina (porque duras verdades exigem mudança de vida), elas, no entanto, são atraídas para a Igreja. Quando elas escutam o Papa e os Bispos em União com ele, elas ouvem palavras que soa a verdade — mesmo se elas acham que essa verdade é difícil de viver.

Quando elas contemplam a história da Igreja Católica e as vidas dos seus santos, elas percebem que deve haver algo de especial, talvez algo sobrenatural, sobre uma instituição que pode produzir pessoas santas como a Madre Teresa, Santo Agostinho e são Tomás de Aquino.

Quando elas saem fora de uma rua movimentada e entram em uma Igreja Católica aparentemente vazia, eles sentem não um vazio completo, mas uma presença. Eles sentem que alguém reside ai dentro, esperando para confortá-los.

Eles percebem que a oposição persistente que confronta a Igreja Católica — seja de não-crentes ou "cristaos da Bíblia" ou mesmo de pessoas que insistem em chamar-se católicos — é um sinal da origem divina da Igreja (Jo 15:18–21). E eles começam a suspeitar que a Igreja Católica, de todas as coisas, é a onda do futuro.

Cristianismo incompleto não é suficiente
Durante as últimas décadas muitos católicos deixaram a Igreja, muitos abandonaram religião inteiramente, muitos se juntaram a outras igrejas. Mas o tráfego não foi penas em uma direção.

O tráfego em direção a Roma tem aumentado rapidamente. Hoje estamos vendo mais de cento e cinqüenta mil convertidos a Igreja Católica anualmente nos Estados Unidos e em outros lugares, como no continente africano, há mais de um milhão convertidos à fé católica anualmente. Pessoas de nenhuma religião, católicos sem compromissos ou inativos e membros de outras igrejas cristãs estão "voltando para casa, Roma."

Elas são atraídos para a Igreja por uma variedade de razões, mas a principal razão delas se converterem é a principal razão de que você deve ser católico: A verdade sólida da fé católica.

Nossos irmãos separados mantêm muitas verdades cristã, mas não toda ela. Nós poderíamos comparar a religião deles a um vitral no qual alguns dos painéis originais foram perdidos e foram substituídos por vidro opaco: algo que estava presente no início e agora já não está mais, e algo que não se encaixa foi inserido para encher o espaço vazio. A unidade da janela original foi desfigurada.

Quando, séculos atrás, eles se separaram da Igreja Católica, os teólogos ancestrais destes cristãos eliminaram algumas crenças autênticas e adicionaram novas crenças deles próprios. As formas de cristianismo que eles estabeleceram são realmente incompletas.

Apenas a Igreja Católica foi fundada por Jesus, e só ela foi capaz de preservar toda a verdade cristã sem qualquer erro — e grande número de pessoas estão se dando conta disto.

SUAS TAREFAS COMO CATÓLICO
Suas tarefas como um católico, não importa a sua idade, são três:

Conhecer sua fé católica.
Você não pode viver sua fé, se você não a conhece, e você não pode compartilhar com outras pessoas o que você primeiro não faz seu próprio (CIC 429). Aprender sua fé católica exige algum esforço, mas é esforço bem empregado porque o estudo é, literalmente, infinitamente gratificante.

Viva sua fé católica.
Sua fé católica é uma coisa pública. Ele não serve para ser deixada para trás quando você sair de casa (CIC 2472). Mas fica advertido: sendo um católico público envolve riscos e perdas. Você vai encontrar algumas portas fechadas para você. Você vai perder alguns amigos. Você será considerado um 'de fora'. Mas, como um consolo, lembre-se palavras do nosso Senhor para os perseguidos: "Regozijai-vos e fique feliz, porque sua recompensa é grande no céu" (Mt. 05:12).

Difunda a fé católica.
Jesus Cristo quer que levemos o mundo inteiro ao conhecimento da verdade e a verdade é o próprio Jesus, que é "o caminho, a verdade e a vida" (Jo 14:6). Espalhar a fé é uma tarefa não só para os Bispos, sacerdotes e religiosos — é uma tarefa para todos os católicos (CIC 905).

Pouco antes de sua ascensão, nosso Senhor disse seus apóstolos, "IDE, pois e fazei discípulos de todas as Nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo," ensinando-lhes a observar tudo o que Eu vos tenho mandado (Mt. 28:19–20).

Se quisermos observar tudo o que Jesus ordenou, se queremos acreditar em tudo o que Ele ensinou, nós devemos segui-lo por meio de uma Igreja. Este é o nosso grande desafio — e nosso grande privilégio.

Fonte: http://www.catholic.com/documents/pillar-of-fire-pillar-of-truth

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