Padre, sou judia, mas acredito na fé católica. E eu queria..., o meu mais ardente desejo é converter-me ao catolicismo. Mas sou menor, e os meus pais não me dão permissão.
Olha, vou dizer-te uma coisa que te vai dar grande alegria. Eu..., aprendi-o deste meu filho, tenho de dizer-te que o primeiro amor da minha vida é um judeu: Jesus, Jesus de Nazaré. Da tua raça! E o segundo, é Maria Santíssima, Virgem e Mãe, Mãe desse judeu e minha mãe e tua mãe. Está bem assim?
E depois digo-te que sejas muito boa com os teus pais, que tenhas paciência, que rezes, não mostres atitudes de rebeldia. Ficaste esclarecida?
Sim, Padre.
E o Senhor de Nazaré, Jesus hebreu, Jesus Rei de todos os corações e de todas as vontades, moverá os teus pais a deixarem-te, com calma e serenidade, seguir o caminho que já tens escondido dentro da alma, essa "vita abscondita cum Christo in Deo" [vida escondida com Cristo em Deus]. Não é?
Sim, Padre.
Ama muito os teus pais, está bem?
Sim, Padre.
E, entretanto, vai aprendendo a doutrina de Jesus Cristo, e reza, reza, minha filha. Tu já tens o baptismo de desejo. Reza. E nunca uma única palavra de crítica para com os teus pais, porque o que é muito claro é que os deves amar com toda a tua alma e mostrar-lhes isso com factos?
Sim, Padre.
Serás boa filha de Cristo, se fores boa filha dos teus pais.
Obrigada.
Fonte: Youtube canal jovemariaescrivapt
Padre, sou judeu. Assim começou Roberto Ackerman uma pergunta a São Josemaria Escrivá numa tertúlia em Caracas. O fundador do Opus Dei foi rápido na resposta: os grandes amores da sua vida eram também judeus.
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