"Onde está Cristo Jesus, aí está a Igreja Católica" S. Inácio de Antioquia (35 - 110 d.C.)
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Jovem protestante que exibiu cartaz de acolhimento ao Papa Francisco na JMJ se converte à Fé Católica
Video abaixo com seu testemunho:
“Após um longo período de reflexão sobre minha vida e a vida da Igreja de Cristo aqui na terra, descobri a minha verdadeira Casa, minha verdadeira vocação”. Com essas palavras o jovem carioca Eduardo da Silva Campos, 19 anos, atualizou o ’status’ da sua religião para Católico Apostólico Romano no dia 03 de Dezembro de 2013.
O gesto de Eduardo aconteceu 135 dias após ter emocionado o mundo quando apareceu segurando um cartaz de acolhimento ao Papa Francisco durante a Missa de Envio da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, em julho. Dizia a peça : “SANTO PADRE, SOU EVANGÉLICO MÁS EU TE AMO!! ORE POR MIM E PELO BRASIL! TUS ÉS PEDRO…”
Eduardo nasceu em uma família protestante, cresceu junto à Mocidade da Assembleia de Deus de sua cidade, umas das mais fortes denominações do meio evangélico. Assim como milhares de jovens, Eduardo sentiu o desejo de participar da JMJ RIO2013.
O encontro dos jovens com o Papa fez o jovem perceber a juventude da Igreja Católica, mesmo depois de 2000 anos de fundação. Foi nas areias de Copacabana que ele teve uma experiência forte com o amor de Deus, junto aos mais de 3 milhões de jovens, reconhecendo que existia um só Senhor, uma só fé, um só batismo.
Desde o mês de Julho, Eduardo aprofundou o discernimento que culminou em sua conversão à Fé Católica. O próximo passo de Eduardo é a preparação para receber os Sacramentos do Batismo, Eucaristia e Crisma e assim com o seu testemunho resgatar mais almas para o seio da Santa Igreja Católica Apostólica Romana.
A história de Eduardo é apenas uma entre tantas de jovens e famílias que redescobrem a beleza da Fé Católica e retornam para sua prática.
Fonte: http://blog.opovo.com.br/ancoradouro/
ATUALIZADO
10.06.2014
Eduardo Campos, o jovem evangélico que surpreendeu todos na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), quando exibiu um cartaz no qual dizia ao Papa Francisco que o amava e lhe pedia que rezasse por ele e pelo Brasil, converteu-se ao catolicismo. No último domingo, festa de Pentecostes, ele recebeu o Batismo e a Primeira Comunhão.
Eduardo tem 19 anos e ficou conhecido em julho de 2013, quando apareceu na televisão com um cartaz que dizia: “Santo Padre, sou evangélico, mas eu te amo!! Ore por mim e pelo Brasil! Tu és Pedro”.
Depois dos intensos dias da JMJ, na qual mais de três milhões de jovens acompanharam o Santo Padre no Rio de Janeiro, Eduardo iniciou seu processo de conversão e, em dezembro, tomou a decisão de converter-se à fé católica.
No domingo passado, quase um ano após a JMJ, o jovem recebeu o Batismo e a Primeira Comunhão, acompanhado dos seus familiares e amigos, na Igreja Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz (RJ).
Sobre sua conversão, Eduardo conversou com o blog FabianoMartaTobias, no qual relata que, durante a JMJ, “O sentimento de felicidade me contagiou! A unidade da Igreja nos revela sua missão, de onde Ela vem e para onde Ela vai e quem Ela é”.
Após comentar que a renúncia de Bento XVI o questionou fortemente, meses antes da JMJ do Rio, o jovem contou que pede a Deus “que Ele me ilumine e mostre minha vocação, seja qual for. Eis-me aqui Senhor, fazei segundo a vossa vontade! Sou um humilde e simples operário na vinha do Senhor”.
Eduardo incentiva os católicos a estudar o Catecismo da Igreja, que “é fundada numa rocha inabalável. Cristo, Seu fundador permanece com Ela até hoje e permanecerá com Ela para sempre!”.
Ele também conta que está economizando dinheiro para ir à próxima JMJ, que será em Cracóvia (Polônia) em 2016, e convida os jovens a continuarem “firmes e fortes na Fé Católica. Estudem sempre sobre nossa Igreja. Conheça a vida dos Santos e Santas, dos mártires, dos doutores da Igreja. Conheça mais sobre a Cristandade, sobre as Sagradas Escrituras, sobre a Sagrada Tradição, sobre a Santa Missa. Façam o ide de Jesus que é de ‘fazer discípulos em todas as nações’”.
(Artigo publicado originalmente por Aciprensa)
FONTE: http://www.aleteia.org/pt/estilo-de-vida/artigo/jovem-famoso-pelo-seu-cartaz-na-jmj-se-converte-ao-catolicismo-6357021175578624
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segunda-feira, 21 de outubro de 2013
O INCRÍVEL MILAGRE DE PADRE PIO QUE LEVOU À CONVERSÃO UMA PARÓQUIA ORTODOXA INTEIRA
Por intercessão de Padre Pio a mãe de um sacerdote ortodoxo da Romênia ficou curada de um câncer terminal. Depois deste milagre toda a paróquia se converteu ao catolicismo. A obra do santo de Pietrelcina mudou tanto as suas vidas que apesar das dificuldades construíram uma Igreja dedicada ao santo e um hospital para os doentes em fase terminal.
O Padre Pio continua intercedendo por todo o mundo e, lá do Céu, continua fazendo milagres de todo o tipo. Existem inúmeros testemunhos conhecidos sobre o santo de Pietrelcina por todo o mundo, alguns deles recolhidos no livro “Padre Pio”, de José Maria Zavala.
No entanto, no caso da família Tudor não proporcionou apenas um milagre físico, mas uma conversão de centenas de pessoas ao catolicismo e o sonho de fazer uma pequena San Giovanni Rotondo no interior da Romênia, um país com um arraigado passado comunista e de maioria ortodoxa.
VICTOR, UM SACERDOTE ORTODOXO
Victor Tudor era um sacerdote ortodoxo romeno que não conhecia o Padre Pio e que depois da cura milagrosa de sua mãe que tinha uma doença incurável passou, junto com toda a paróquia, à Igreja Católica. Mas, além disso, decidiu ir além e conseguiu construir, apesar de mil dificuldades, uma Igreja dedicada ao santo capuchinho, bem como um hospital para os doentes em fase terminal.
Esta história teve início em 2002 quando diagnosticaram em Lucrécia, mãe de Victor, um câncer no Pulmão. Os médicos disseram que não era operável, pois havia metástase, por isso, deram a ela apenas alguns meses de vida.
A VIAGEM DE LUCRÉCIA À ITÁLIA
Diante desta situação, o padre Victor contatou seu irmão Mariano, pintor especializado em iconografia e que vivia em Roma. Com isto, esperava que pudesse conhecer algum médico que tratasse de sua mãe na Itália. Finalmente, pôde chegar a contatar-se com um dos melhores médicos do mundo em sua especialidade e este lhe disse que estudaria o caso se sua mãe fosse a Roma.
Dito e feito. Lucrécia chegou enferma à Itália. O médico a viu e igualmente lhe falou que a operação era inútil e que só poderia intervir com alguns remédios para aliviar as terríveis dores.
A mãe ficou um tempo com seu filho em Roma para que assim pudesse fazer mais exames. Enquanto isso, Mariano trabalhava fazendo um mosaico numa Igreja e levava a sua mãe consigo. Enquanto ele trabalhava Lucrécia visitava o templo e via as imagens.
A DESCOBERTA DO PE. PIO
Uma imagem lhe chamou muito a atenção. Estava situada num canto da Igreja. Era o Padre Pio. A mulher ficou impressionada e perguntou ao seu filho quem era. Este lhe contou brevemente sua história e durante os dias seguintes o filho percebeu que sua mãe estava constantemente sentada à frente da imagem do santo de Pietrelcina. Falava com a escultura como se estivesse falando com uma pessoa.
Assim, passaram os dias. Duas semanas depois, Lucrécia e seu filho Mariano correram ao hospital para realizar um exame. Mas, para a surpresa e espanto dos médicos e deles mesmos, o câncer terminal que sofria esta mulher Romena havia desaparecido completamente.
Esta mulher ortodoxa havia pedido a intercessão do Padre Pio e este respondeu. Este feito percorreu toda a família começando por seu filho Victor, sacerdote ortodoxo. “A cura milagrosa de minha mãe realizada pelo Padre Pio em favor de uma mulher ortodoxa me chamou a atenção”, reconhecia, então, este sacerdote romeno.
A COMOÇÃO NA PARÓQUIA
Este personagem até então desconhecido para ele o deixou fascinado. Começou a ler a vida do Padre Pio e algo nele começou a mudar. Contou sobre o milagre de sua mãe a seus paroquianos e todos ficaram admirados, pois a mãe de Victor era bem conhecida por eles. “Todos conheciam a minha mãe e sabiam que havia ido à Itália para tentar uma intervenção cirúrgica, e que logo voltou para casa curada, sem que nenhum médico a tivesse operado”.
Este milagre transformou não só a família Tudor, mas toda a comunidade ortodoxa. Conta o padre Victor que pouco a pouco a sua paróquia começou a conhecer e a amar o Padre Pio. “Líamos tudo aquilo que encontrávamos sobre ele e sua santidade nos conquistava”.
A CONVERSÃO AO CATOLICISMO
A coisa ia mais adiante e outros enfermos da paróquia também receberam graças extraordinárias do Padre Pio. Não obstante, começava a surgir um problema nesta comunidade, pois continuavam sendo ortodoxos e eram devotos de um santo católico contemporâneo.
Por causa de Padre Pio, o Padre Victor e sua paróquia com quase 350 pessoas decidiram se tornar católicos. Hoje pertencem ao rito greco-católico da Romênia. Suas vidas foram transformadas, mas, como o Padre Pio viveu numerosas dificuldades, eles também haviam de provar a sua nova fé.
Em uma recente entrevista em Padre Pio TV, Victor Tudor conta que tiveram “numerosas dificuldades” para ser católicos, pois a conversão neste país ortodoxo com um passado comunista era bastante complexa. Problemas com os políticos, a polícia etc..
UM NOVO TEMPLO NA ROMÊNIA
Não desanimaram e apesar dos impasses decidiram ir, inclusive, mais adiante, construindo uma Igreja dedicada ao Padre Pio. O templo já está praticamente construído e isso foi outro milagre do santo capuchinho.
Os fiéis, em grande gesto de humildade, colaboraram na construção. Enquanto isso, celebravam as missas na rua, apesar da gélidas temperaturas do inverno. Tudo isso somado aos enormes obstáculos burocráticos. O padre Victor, desesperado acudia ao seu Bispo diante de tantos problemas e este sempre lhe respondia: “isto é de Deus e todas essas coisas se resolverão”. Assim, de repente um bispo pagou para eles o terreno da Igreja. Iam acontecendo feitos extraordinários, que pouco a pouco favoreciam a construção.
Apesar disso, o padre Victor recorreu a Roma junto ao seu irmão para pedir também ajuda para esta igreja. Ali se encontrou com outro bispo ao qual contou seus problemas. “Qual será o padroeiro da sua Igreja?”, lhe perguntou o prelado. Depois de responder que seria o Padre Pio, este bispo sorriu e lhe tranquilizou dizendo que “o Padre Pio lhe fará a Igreja sozinho”.
O HOSPITAL DEDICADO AO SANTO
Agora o templo já é uma realidade e para o padre Victor é outro milagre. “Senti que o Padre Pio ajudou a mim, a meus fiéis e em outros países e Igrejas. É um sinal de fé”, afirma.
Ainda assim, este sacerdote romeno não ficou tranquilo e seguindo os passos do santo e pedindo sua intercessão criou um “pequeno San Giovanni Rotondo”, na Romênia, depois de fundar um hospital que atenderá enfermos em fase terminal, gente sem recursos e idosos abandonados. As dificuldades são enormes e falta o dinheiro, mas Victor conta com a intercessão de Padre Pio. Até agora ele não falhou.
Fonte: Religión en Libertad (religionenlibertad.com)
Tradução do Espanhol: Reparatoris Espanhol: Reparatoris
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Cronologia Universal das Mentiras e Sabotagens Protestantes
Por Fernando Nascimento
Fonte: http://fimdafarsa.blogspot.com.br/2011/06/cronologia-universal-das-mentiras-e.html
Uma vez protestante, ensinava Lutero: "Que mal pode causar se um homem diz uma boa e grossa mentira por uma causa meritória e para o bem da Igreja (luterana)." (Grisar, Hartmann, S.J., Martin Luther, His life & work, The Newman Press, 1960- pág 522).
O teólogo e humanista Erasmo de Rotterdam (1467-1536), amigo contemporâneo de Lutero, assim chegou a se expressar diante da vil conduta do pai do protestantismo: "Revelarei a todos que mestre insigne és em falsificar, exagerar, maldizer e caluniar. Mas já toda gente o sabe... Na tua astúcia sabes torcer a própria retidão, desde que o teu interesse o requeira. Conheces a arte de mudar o branco em preto e de fazer das trevas luz". (Grisar, Luther, II, 452 e ss, apud Franca, IRC: 200, nota 96)
Diante de tamanho testemunho que comprova a aversão de Lutero à verdade, vejamos então as maiores mentiras e sabotagens históricas protestantes, forjadas ao longo de 500 anos contra a Igreja Católica:
1520 – Inventam a primeira mentira contra o celibato: Lutero no final de 1520, fez uso de uma notória fábula para macular o bispo Ulrich, de Augsburg, publicando-a em Wittemberg com seu prefácio. Essa publicação pretendia ser uma efetiva arma contra o celibato dos padres e religiosos. Nessa carta o bispo Ulrich é representado narrando como cerca de 3000 (de acordo com outros, 6000) cabeças de crianças que teriam sido descobertas num reservatório de água do convento de freiras de São Gregório em Roma. (...) (Jerome) Emser desafiou Lutero a publicar essa questionável carta, e ele respondeu que não confiava muito nela. (sic!) Todavia, graças a seu patrocínio, a fábula pôde continuar sua destruidora carreira e foi zelosamente explorada. (Grisar, Hartmann, S.J., Martin Luther, His life & work, The Newman Press, 1960 pág. 177).
1525 – Adulteram a Bíblia colocando o termo “significa” onde Jesus diz que “É” seu corpo: o reformador suíço Zuinglio muda a Bíblia para acomodar sua heresia contra a presença real de Cristo na eucaristia: onde os Evangelhos e São Paulo dizem "isto é o meu corpo", o heresiarca traduz por "isto significa o meu corpo"! A respeito, comenta outro protestante: "Não é possível de modo algum excusar este crime de Zuinglio; a cousa é por demais manifesta;(...) ." (Conr. Schluesselburg, Theologia calvinista, Francofurte, a M. 1592, 1. 2, f. 43 b.), escreve ainda o mesmo autor: "Não o podeis negar nem ocultar porque andam pelas mãos de muitos os exemplares dedicados por Zuinglio a Francisco, rei de França, e impressos em Zurique no mês de março de 1525, in 8o. Na aldeia de Munder, na Saxônia, no ano 60 eu vi na casa do reitor do colégio, Humberto, não sem grande maravilha e perturbação, exemplares da Bíblia alemã, impressas em Zurique, onde verifiquei que as palavras do Filho de Deus haviam sido adulteradas no sentido dos sonhos de Zuinglio. Em todos os quatro lugares (Mt., 26; Mc., 14; Lc., 22; I cor., 11) em que se referem as palavras da instituição do Filho de Deus, o texto achava-se assim falseado: Das bedeutet meinen Leib, das bedeutet meinen Blut, isto significa o meu corpo, isto significa o meu sangue." (Conr. Schluesselburg, op. cit. f. 44 a.) (citações em padre Leonel Franca, op. cit., pág. 211).
As posteriores edições protestantes foram impressas corrigindo essa sabotagem de Zuinglio, que foi inclusive denunciado por Lutero, pois Lutero levantou-se contra o tal dizendo: ” ’é’ não pode ser traduzido por 'significa'”. (Uma Confissão a respeito da Ceia de Cristo - Von Abendmahl Christi, Bekenntnis WA 26, 261-509, LW 37. 151-372, PEC 287-296. - SASSE, H. Isto é o meu Corpo, p. 107).
Infelizmente, por causa do estrago causado pela falsificação de Zuinglio, a maioria dos protestantes continuam a ensinar erroneamente que o pão e o vinho consagrados, “significam” o corpo e sangue de Cristo. Sendo assim eles comem e bebem indignamente a própria condenação, como bem diz as Escrituras: “Examine-se, pois, a si mesmo o homem, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque aquele que o come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor." (1Cor 11, 28-29)
1540 – plantam a mentira que a Igreja é contra a ciência: um pastor protestante sabotou a obra do padre Copérnico sobre o heliocentrismo, em sua dedicatória ao Papa. Isso ajudou os protestantes mais tarde a propalarem falsamente que os papas eram contra o heliocentrismo. Naquele ano, o astrônomo Rheticus enviou para publicação o livro completo de Copérnico, De Revolutionibus ("As Revoluções"), cujo primeiro exemplar chegou às mãos de Copérnico em leito de morte, em 1543. Provavelmente não teve consciência de que o seu prefácio, dedicado ao Papa Paulo III, fora substituído por outro, anônimo, de Andreas Osiander (1498-1552), um pastor Luterano interessado em Astronomia, em que insistia sobre o caráter hipotético do novo sistema. Esse pastor também modificou o nome da obra para De Revolutionibus Orbium Coelestium ("As Revoluções do Orbe Celeste"). No livro, que tinha o texto já aprovado pelo Papa, Copérnico declarava e provava matematicamente que a Terra cumpria "uma revolução em torno do Sol, como qualquer outro planeta”. Fonte:http://www.euniverso.com.br/Cult/Mestres_e_artistas/Copernico.htm
Essa dedicatória omitida, acaba por colaborar com a falsidade que circula até hoje dizendo que os Papas eram contra a ciência. Não existiria essa falsidade se o prefácio da obra de Copérnico não tivesse sido criminosamente removido na gráfica por um pastor luterano.
Quem na verdade era contra Copérnico e a ciência, a qual chamava de “razão”, era Lutero, que assim se expressava: “O abade Copérnico surgiu, pretendendo que a terra girasse em torno do Sol.” - Lutero deu de ombros -“Lê-se na Bíblia que Josué deteve o Sol; não foi a Terra que ele deteve. Copérnico é um tolo.” (Funck-Brentano, Martim Lutero, Casa Editora Vecchi, 1956, 2a. ed. Pág. 145).
Deste modo Lutero via a ciência: “A razão é a prostituta, sustentáculo do diabo, uma prostituta perversa, má, roída de sarna e de lepra, feia de rosto (sic), joguemos-lhe imundícies na face para torná-la mais feia ainda.” (Funck-Brentano, Martim Lutero, Casa Editora Vecchi, 1956, 2a. ed. Pág. 217).
Hoje o que vemos, são alguns protestantes e outros inimigos da Igreja, desonestamente querendo inverter os papéis, a caluniar que a Igreja é que é a “inimiga da ciência”. A história universal advoga contra estes.
1546 – Forjam a mentira da fixação das teses de Lutero: após a morte de Lutero, Melanchthon inventa a lenda em que Lutero teria fixado 95 teses contra a Igreja, no pórtico da igreja do castelo de Wittenberg. Os historiadores Gottfried Fitzer, Erwin Iserloh e Klemens Houselmann negam que isso tenha ocorrido. Do relato de Johannes Schneider, um criado de Lutero, é que se extraiu de maneira errada a notícia da afixação das teses. Não é encontrado, em seu manuscrito, nenhuma referência a este fato. Lê-se apenas: "No Ano de 1517, Lutero apresentou em Wittenberg-sobre o Elba, segundo a antiga tradição da universidade, certas sentenças para discussão, porem modestamente e sem haver desejado insultar ou ofender alguém." Ou seja, aquilo não passava de reles tese estudantil que até defendia o Papa, mas com alguns erros teológicos cometidos pelo autor, que foi em pouco tempo corrigido. (FITZER, Gottfried. Was Luther wirklich sagte, Verlag Fritz Molden, Wien-Muchen-Zurique, 1968.)
1546 – Plantam a mentira “a Igreja vendia lugares no céu”: esse embuste acusava o Papa de estar vendendo indulgências para construir a Basílica de São Pedro. Tudo falsidade que se desfaz mediante simples leitura das teses de Lutero, especialmente a de nº 50, que diz: “Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.” As acusações de que o perdão dos pecados foi vendido por dinheiro, independentemente de contrição, ou que a absolvição de pecados a ser cometidos no futuro poderiam ser comprados são infundadas. (Paulus, "Johann Tetzel", 103). Tetzel ", 103).
O que aconteceu de fato em 1517, foi a desobediência de um monge isolado, numa distante cidade alemã, longe do conhecimento do Papa em Roma, que teria cobrado pelas indulgências que são dadas gratuitas pela Igreja. Este monge era o Johann Tetzel, o mesmo foi punido disciplinarmente e morreu de desgosto adiante, inclusive sendo consolado magnanimamente por Lutero que antes o havia injustamente acusado de ter dito que uma indulgência comprada perdoaria até quem “violasse a mãe de Deus.”
Uma outra falsa frase que ilustra ainda hoje panfletos difamatórios diz: "Tão logo o dinheiro no cofre tilintar, a alma do purgatório sairá voando". A Bula Papal de indulgência não deu qualquer sanção para essa proposição. Foi uma opinião escolar vaga, refutada em 1482, e novamente em 1518, e certamente não é uma doutrina da Igreja, que foi assim indevidamente apresentada por difamadores como “verdade dogmática”. (consulta: Ludwig von Pastor , A História dos Papas, a partir do final da Idade Média, Francisco Kerr Ralph, ed., 1908, B. Herder, St. Louis, Volume 7, pp 347-348.)
1553 – Inventam a mentira que a Igreja proibiu a Bíblia: essa mentira dá conta que, o Papa Júlio III teria convocado três bispos que teriam optado por proibir a leitura da Bíblia visando “manter” a autoridade da Igreja. O autor desta farsa foi Pier Paolo Vergério (1498-1565), um protestante, grande inimigo da Igreja. O falsário na época, deu um jeito de colocar tal falsidade escrita dentro da Biblioteca Nacional de Paris, para dar-lhe ares de veracidade.
Recentemente o apologista católico Oswaldo Garcia deu-se ao trabalho de verificar isso junto àquela biblioteca e recebeu a seguinte informação: "O texto que procurais é uma crítica em estilo satírico, dirigida ao Papado e publicada em 1553 com o título "Consilium quorumdam apiscoporum Bononiae Congregatorum quod de ratione stabiliendae Romanae Ecclesiae Iulio III P.M. datum est". O seu autor Pier Paolo Vergério (1498-1565) Bispo de Modruch, e, depois, de Capo d'Istria, aderiu posteriormente à reforma protestante em 1549 aproximadamente, põe em cena Bispos que prestam conselho ao Papa Júlio III sobre a maneira de restabelecer a autoridade pontifícia". Às pessoas que interpelam esta instituição a respeito da autenticidade do documento, a biblioteca tem respondido: "É impossível que tal documento seja obra de alguma autoridade da Igreja Católica." Por sugestão do Garcia, esta informação foi publicada na revista "Pergunte e Responderemos" de novembro/2006, n. 533.
Veja, agora, uma norma católica de 1480, anterior à Revolta protestante, que por si só, seria suficiente para encerrar essa lenda que apregoa que a Igreja seria contra a Bíblia:
"Todos os cristãos devem ler a Bíblia com piedade e reverência, rezando para que o Espírito Santo, que inspirou as Escrituras, capacite-os a entendê-las... Os que puderem devem fazer uso da versão latina de São Jerônimo; mas os que não puderem e as pessoas simples, leigos ou do clero ... devem ler a versão alemã de que agora se dispõe, e, assim, armarem-se contra o inimigo de nossa salvação"(The publisher of the Cologne Bible [1480] ).
Bibliografia:
- Adolphe-Charles Siegfried, La Via et le travaux de Pierre-Paul Vergerio. Thése presentée [...] pou obtenir le grade de bachelier en théologie à la Faculté de théologie protestante de Strasbourg, Strasbourg, imprimerie de Vve Berger-Levrault, 1857
- Ugo Rozzo (a cura di), Pier Paolo Vergerio Il Giovane, um polemista attaterso l'Europa del Cinquecento, Atti del Convegnho intternazionale di studi, Forum Edizioni,2000.
1563 – Inventam a mentira que a Igreja teria acrescentado sete livros à Bíblia: era o final do Concílio de Trento, essa mentira foi plantada para desacreditar a Igreja e aquele Concílio feito para enfrentar a rebelião protestante. Sobre a Bíblia, tudo que houve neste concílio foi a pura confirmação do cânon dos 73 livros reafirmados nos concílios anteriores. Para desmascarar os propagadores dessa mentira basta mostrar-lhes que Santo Agostinho, no ano 397, em sua obra “Sobre a Doutrina Cristã, livro 2, cap. 8, 13” já aparece citando o cânon Bíblico de 73 livros : "... O cânon inteiro da Bíblia é o seguinte: os cinco livros de Moisés, ou seja, Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, ...Tobias, Éster e Judite, e os dois livros de Macabeus , ... , Sabedoria e Eclesiástico, ... Baruque, ..."
Na verdade os protestantes é que posteriormente arrancaram sete livros da Bíblia, as Bíblias dos reformadores continham os 73 livros, o próprio Lutero os traduziu na sua edição da Bíblia datada de 1534. Foi somente no século XIX que as Sociedades Bíblicas protestantes deixaram de incluir nos seus exemplares da Bíblia os sete livros deuterocanônicos.
Para confirmar de vez a mentira e a grave mutilação Bíblica feita pelos protestantes, basta conferir os livros da Bíblia de Gutemberg, impressa antes da reforma protestante e quase um século antes do Concílio de Trento, pois os livros Tobias, Judite, 1 Macabeus, 2 Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico eBaruque que eles arrancaram estão lá. Este é o link direto, onde você pode ver escaneados todos os livros da Bíblia de Gutenberg e seu catálogo: http://prodigi.bl.uk/treasures/gutenberg/search.asp
Você poderá também, visitar a Biblioteca Nacional – Sede: Av. Rio Branco, 319 – Rio de Janeiro – CEP 20040-009 – Tel.: 55 21 3095 3879.
1563 – Chamam “apócrifos” os livros sagrados que excluíram das bíblias protestantes: essa manobra foi feita para justificar a exclusão dos sete livros: Tobias, Judithe, Sabedoria, I Macabeus, II Macabeus, Eclesiástico e Baruque, que contrariavam a recém criada religião protestante. Esses livros faziam parte da Bíblia Septuaginta usada pelos apóstolos, e vários destes foram encontrados integrando os escritos cristãos primitivos achados em 1947 no Mar Morto. Ao contrário do que dizem os protestantes, “Apócrifo” sempre significou: escritos de assunto sagrado não incluídos pela Igreja no Cânon das Escrituras autênticas e divinamente inspiradas. (Dicionário Enciclopédia. Encarta 99). Ou seja, “apócrifos” são os livros que ficaram fora do Cânon da Igreja Católica no século 4. Fica evidente que os protestantes para mais uma vez caluniarem a Igreja Católica, simplesmente resolveram chamar de “apócrifos”, os Livros Sagrados que começaram a rejeitar no século 16.
1685 – Criam a lenda de que o protestantismo teria surgido no dia da falsa fixação das teses de Lutero: como seria possível isso se Lutero ainda era católico e defendia o Papa naquelas teses, dizendo entre muitos outros muitos elogios: “Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.”(Tese nº 9).
Na verdade, foi ao final do século XVII, contexto da expansão militar de Luís XIV (que revogou o Édito de Nantes em 1685), que se começou a celebrar nos meios protestantes o dia de lançamento das teses de Lutero como um “marco de ruptura” com Roma. (Alexander Martins Vianna, Professor do Departamento de História da FEUDUC-RJ).
1819 – Caluniam que um “padre” traduziu a bíblia protestante para o português: no maior “conto do vigário” da história, João Ferreira de Almeida, um protestante adolescente de 16 anos de idade, de origem portuguesa (que não era padre coisa nenhuma, mas usava esse título para ganhar credibilidade), afirmava ter feito a primeira tradução em língua portuguesa da Bíblia, diretamente dos originais em hebraico e grego, o que não é verdade.
Este, nunca teve a mão os originais da bíblia, mas, escritos do séc. XVI. Também valeu-se de traduções católicas em vários idiomas, como atesta a Enciclopédia Wikipédia: “João Ferreira de Almeida lançou-se num enorme projecto: a tradução do Novo Testamento para o português usando como base parte dos Evangelhos e das Cartas do Novo Testamento em espanhol da tradução de Reyna Valera, 1569. Almeida usou também como fontes nessa tradução, as versões: Latina (de Beza), Francesa [Genebra, 1588] e Italiana [Diodati 1641] - todas elas traduzidas do grego e do hebraico. O trabalho foi concluído em menos de um ano quando Almeida tinha apenas 16 anos de idade.”http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Ferreira_de_Almeida
A tradução do NT do adolescente João Ferreira tinha tanto erro, que os revisores passaram quatro anos tentando corrigir o que ele fez em menos de um. Ele morreu em 1691, sem completar o VT, e outro continuou a desastrada missão. Antes de morrer, João Ferreira publicou uma lista de mais de mil erros em seu Novo Testamento, e Ribeiro dos Santos afirma serem mais. (Ribeiro dos Santos foi um importante historiador do protestantismo brasileiro. Ele era pastor presbiteriano).
Só em 1819 a bíblia completa de João Ferreira de Almeida foi publicada em um só volume pela primeira vez, com o título: “A Bíblia Sagrada, contendo o Novo e o Velho Testamentos, traduzida em português pelo Padre João Ferreira de Almeida, ministro pregador do Santo Evangelho em Batávia.(...)” .
Note que 128 anos depois da morte de João Ferreira, o continuaram chamando de “padre” no prefácio para agregar credibilidade a tal bíblia errática. Esta edição foi mais tarde reimpressa com a ressalva: “EDIÇÃO REVISTA E CORRIGIDA”, e depois novamente com: “ALMEIDA CORRIGIDA E FIEL”. Tais avisos significam, em bom português, que as edições anteriores estão sempre erradas.
1836 – Inventam a “Noite de São Bartolomeu” contra a Igreja: o alemão Giacomo Meyerbeer (1791- 1864 ) forja em 1836, uma ópera intitulada “Les Huguenotes” onde numa farsa musical, atribui a morte de protestantes (chamados huguenotes), envolvidos em brigas políticas como os reis em 1572, à Igreja Católica. Deram a esse episódio político o nome de “Noite de São Bartolomeu”, para sutilmente o vincularem a Igreja. Porém, não foi a Igreja e nem o Papa, e nem o alto clero francês que determinaram aquele massacre. Seria preciso lembrar que, antes, os protestantes haviam feito outros massacres de católicos, assassinado o Duque Francisco de Guise, destruído igrejas e profanado muitas vezes hóstias consagradas e destruído imagens. Os huguenotes eram uma bem pequena fração dos franceses, mas nessa minoria ínfima, se contavam inúmeros príncipes e personagens muito importantes que armavam os protestantes. Nesta tardia ópera, forjada 264 anos após os fatos, Meyerbeer vergonhosamente colocava o cardeal de Lorena, que no momento do massacre estava em Roma, a abençoar em Paris os punhais destinados à matança. Se a Igreja Católica de fato tivesse tido parte nisto, em 1593, o líder protestante huguenote, Henrique IV, que escapou do citado massacre, não teria se convertido voluntariamente e definitivamente ao Catolicismo. Consultas: DEVIVIER, Pe. W., SJ. Curso de Apologética Christã, 3ª ed., São Paulo: Melhoramentos, 1925, pp. 426-429; Enciclopédia Microsoft Encarta 99.
1858 – Inventam a mentira que as doutrinas católicas têm origens pagãs: o ministro protestante escocês Alexander Hislop, publica o mentiroso livro "A Duas Babilônias", onde alega que a religião da antiga Babilônia, sob a liderança do Nimrod e sua esposa, recebeu mais tarde disfarces de sonoridade cristã, transformando-se na Igreja Católica Apostólica Romana. Com efeito, existiriam duas "Babilônias": uma antiga e outra moderna (a Igreja Católica). É deste livro que dimanam os insultos protestantes que caluniam que as doutrinas católicas são pagãs, desde a hóstia até a celebração do Natal. Ainda hoje os vemos com tal insulto na ponta da língua.
Recentemente, o pastor, Ralph Woodrow, escritor protestante, reconheceu as acusações infundadas e retirou das livrarias e substitui seu livro que se baseava nas mentiras de Alexander Hislop. Aponta Ralph Woodrow: "É impressionante como ensinamentos infundados como esses circulam e se tornam críveis. Qualquer pessoa pode ir a qualquer biblioteca e consultar qualquer livro sobre a história antiga da Babilônia: nenhuma destas coisas poderá ser encontrada. Essas afirmações não possuem fundamento histórico; ao contrário, são baseadas em um monte de peças de quebra-cabeças sobre mitologia juntadas arbitrariamente.” (Confira em: http://www.ukapologetics.net/1hislopbaby.html )
Para entender as doutrinas católicas, bastava estudarem a Bíblia e a Patrística.
1883 – Forjam um sanguinário juramento e os atribuem aos jesuítas, para posar de perseguidos ao mundo: o escritor francês Charles Didier (1805-1864), forja em seu livro “Rome Souterraine”, um sanguinário “juramento” atribuindo-o aos jesuítas. Esse falso juramento, ainda mais carregado de brutalidades, continua sendo amplamente usado pelos protestantes em apostilas e na internet. No ano de 1912 no estado da Pensilvânia-EUA, eles o utilizaram alterado para ganhar uma eleição estadual contra o democrata católico, Eugene C. Bonniwell. Para ver a investigação que desmascarou a farsa, acesse:http://fimdafarsa.blogspot.com/2011/06/o-juramento-dos-jesuitas-refutado.html
1962 – Reúnem todas as calúnias e lançam o livro “Catolicismo Romano” repleto de falsidades: o protestante presbiteriano Loraine Boettner (1901-1990), lança o livro “Catolicismo Romano” que era conhecido como “A bíblia do Anti-catolicismo”. O livro continha quatrocentos e cinqüenta páginas com todos os tipos de distorções e mentiras sobre a Igreja Católica. Ainda hoje muitos protestantes fazem uso das falsidades constante naquele livro. O ministro protestante Scott Hahn distribuiu este embuste. Scott Hahn converteu-se ao catolicismo, provando ser o conteúdo do livro uma farsa. O cd do seu testemunho de conversão atingiu o maior número de cópias distribuídas em todos os tempos. O seu testemunho pode ser acessado aqui:http://www.legiomariae.kit.net/Canais/Apologetica/Protestantismo/testemunhoscot.htm
1963 – Aliam-se aos comunistas para injuriosamente fazer da Igreja Católica cúmplice do nazismo: o protestante Rolf Hochhuth, para macular o Papa Pio XII escreve a peça “O Vigário” (1963), onde criminosamente põe o Papa como colaborador de Hitler. Essa farsa culminou mais tarde no livro de John Cornwell, "O Papa de Hitler" (1999). Foi tudo de cabo a rabo uma criação da KGB. A operação foi desencadeada em 1960 por ordem pessoal de Nikita Kruschev. Pacepa foi um de seus participantes diretos. Entre 1960 e 1962 ele enviou a Moscou centenas de documentos sobre Pio XII. Na forma original, os papéis nada continham que pudesse incriminar o Papa. Maquiados pela KGB, fizeram dele um virtual colaborador de Hitler e cúmplice ao menos passivo do Holocausto. (leiam a história inteira aqui: http://www.nationalreview.com/articles/219739/moscows-assault-vatican/ion-mihai-pacepa ).
Desmoralizando estes difamadores: Albert Einstein (1879-1955), um refugiado do nazismo, e a primeira-ministra israelense Golda Meir (1898-1978), por exemplo, expressaram publicamente sua gratidão ao Santo Padre por salvar judeus do genocídio. Explicou à agência Zenit Gary L. Krupp, presidente da Fundação Judaica Pave The Way (PTWF): “Os judeus sobreviventes agradeceram pela oportunidade de saudar o Papa em alemão e italiano e de agradecer-lhe pela intervenção da Igreja Católica para salvar suas vidas durante a II Guerra Mundial.” (Fonte: http://www.zenit.org/article-18780?l=portuguese )
2003 – Lançam o filme “Lutero” recheado de mentiras e omissões: vendo o protestantismo definhar, tentam no cinema reabilitar Lutero, num tributo fantasioso ao pai da revolta protestante. Pois ainda que seus idealizadores tenham deixado de retratar fielmente a vida atribulada de Lutero, movidos claramente pela ideologia apaixonada que visou a reabilitação pública do monge alemão e o bem da Igreja luterana, usaram e abusaram do princípio escandaloso proposto pelo próprio Lutero: mentir a vontade, sem remorso, dizer boas e grossas mentiras! De antemão se sabia que o filme seria tendencioso, pois fora patrocinado por um fundo luterano milionário – Thrivent – bem como pela Federação Luterana. Mas o resultado ultrapassou em muito as piores perspectivas:
Do soberbo Lutero fizeram um religioso humilde, quando aquele na verdade dizia: "Cristo cometeu adultério pela primeira vez com a mulher da fonte [do poço de Jacó] de que nos fala São João. Não se murmurava em torno dele: Que fez, então, com ela? Depois, com Madalena, depois, com a mulher adúltera, que ele absolveu tão levianamente. Assim, Cristo, tão piedoso, também teve que fornicar, antes de morrer". (Lutero, Tischredden, Conversas à Mesa, N* 1472, edição de Weimar, Vol. II, p. 107, apud Franz Funck Brentano, Martim Lutero, Ed Vecchi Rio de Janeiro 1956, p. 15).
Do infiel Lutero, fizeram um homem leal, quando aquele dizia: "Eu tive até três esposas ao mesmo tempo." (Lutero). Dois meses após ter dito isto, Lutero se casa com uma quarta mulher, uma freira. (Guy Le Rumeur, La révolte des hommes et l'heure de Marie 1981, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi - Daniel Raffard de Brienne 1983).
Do assassino Lutero, fizeram um santo, quando aquele dizia: "Eu, Dr. Martim Lutero, durante a rebelião matei todos os camponeses, porque fui eu quem ordenou que eles fossem mortos. Todo o sangue deles está sobre minha cabeça. Mas eu o ponho todo sobre Deus Nosso Senhor; pois foi ele quem assim me mandou falar!" ("Tischredden", Ed. Erlangen, Vol. 59, p. 284)
Jesus edificou Sua única Igreja sobre Pedro apóstolo (Mateus 16,18), nos ensinou que o Diabo é o pai da mentira (João 8,44), e príncipe deste mundo (João 12,31; 14,30; 16,11). Também nos ensinou que Ele, Jesus, é a verdade o caminho e a vida (Jo 14, 6), que sua Igreja é a coluna e fundamento da verdade (1 Timóteo 3,15) e que seu reino não é desse mundo (Jo 18, 36).
Não sendo o reino de Jesus deste mundo e Sua Igreja nesse mundo, a coluna e fundamento da verdade que conduz a Seu Santo reino, é natural que o Diabo, príncipe deste mundo, atue por meio da mentira contra a Igreja, usando os mais inesperados meios para que as almas a odeiem e neste mundo permaneçam para sempre.
Isto se confirma pelo que você acabou de ler. Observe que são exatamente essas mentiras e sabotagens históricas que moldam o DNA do protestantismo, que passa muito longe de ter sido uma revelação divina.
Deus tenha piedade!
Uma vez protestante, ensinava Lutero: "Que mal pode causar se um homem diz uma boa e grossa mentira por uma causa meritória e para o bem da Igreja (luterana)." (Grisar, Hartmann, S.J., Martin Luther, His life & work, The Newman Press, 1960- pág 522).
O teólogo e humanista Erasmo de Rotterdam (1467-1536), amigo contemporâneo de Lutero, assim chegou a se expressar diante da vil conduta do pai do protestantismo: "Revelarei a todos que mestre insigne és em falsificar, exagerar, maldizer e caluniar. Mas já toda gente o sabe... Na tua astúcia sabes torcer a própria retidão, desde que o teu interesse o requeira. Conheces a arte de mudar o branco em preto e de fazer das trevas luz". (Grisar, Luther, II, 452 e ss, apud Franca, IRC: 200, nota 96)
Diante de tamanho testemunho que comprova a aversão de Lutero à verdade, vejamos então as maiores mentiras e sabotagens históricas protestantes, forjadas ao longo de 500 anos contra a Igreja Católica:
1520 – Inventam a primeira mentira contra o celibato: Lutero no final de 1520, fez uso de uma notória fábula para macular o bispo Ulrich, de Augsburg, publicando-a em Wittemberg com seu prefácio. Essa publicação pretendia ser uma efetiva arma contra o celibato dos padres e religiosos. Nessa carta o bispo Ulrich é representado narrando como cerca de 3000 (de acordo com outros, 6000) cabeças de crianças que teriam sido descobertas num reservatório de água do convento de freiras de São Gregório em Roma. (...) (Jerome) Emser desafiou Lutero a publicar essa questionável carta, e ele respondeu que não confiava muito nela. (sic!) Todavia, graças a seu patrocínio, a fábula pôde continuar sua destruidora carreira e foi zelosamente explorada. (Grisar, Hartmann, S.J., Martin Luther, His life & work, The Newman Press, 1960 pág. 177).
1525 – Adulteram a Bíblia colocando o termo “significa” onde Jesus diz que “É” seu corpo: o reformador suíço Zuinglio muda a Bíblia para acomodar sua heresia contra a presença real de Cristo na eucaristia: onde os Evangelhos e São Paulo dizem "isto é o meu corpo", o heresiarca traduz por "isto significa o meu corpo"! A respeito, comenta outro protestante: "Não é possível de modo algum excusar este crime de Zuinglio; a cousa é por demais manifesta;(...) ." (Conr. Schluesselburg, Theologia calvinista, Francofurte, a M. 1592, 1. 2, f. 43 b.), escreve ainda o mesmo autor: "Não o podeis negar nem ocultar porque andam pelas mãos de muitos os exemplares dedicados por Zuinglio a Francisco, rei de França, e impressos em Zurique no mês de março de 1525, in 8o. Na aldeia de Munder, na Saxônia, no ano 60 eu vi na casa do reitor do colégio, Humberto, não sem grande maravilha e perturbação, exemplares da Bíblia alemã, impressas em Zurique, onde verifiquei que as palavras do Filho de Deus haviam sido adulteradas no sentido dos sonhos de Zuinglio. Em todos os quatro lugares (Mt., 26; Mc., 14; Lc., 22; I cor., 11) em que se referem as palavras da instituição do Filho de Deus, o texto achava-se assim falseado: Das bedeutet meinen Leib, das bedeutet meinen Blut, isto significa o meu corpo, isto significa o meu sangue." (Conr. Schluesselburg, op. cit. f. 44 a.) (citações em padre Leonel Franca, op. cit., pág. 211).
As posteriores edições protestantes foram impressas corrigindo essa sabotagem de Zuinglio, que foi inclusive denunciado por Lutero, pois Lutero levantou-se contra o tal dizendo: ” ’é’ não pode ser traduzido por 'significa'”. (Uma Confissão a respeito da Ceia de Cristo - Von Abendmahl Christi, Bekenntnis WA 26, 261-509, LW 37. 151-372, PEC 287-296. - SASSE, H. Isto é o meu Corpo, p. 107).
Infelizmente, por causa do estrago causado pela falsificação de Zuinglio, a maioria dos protestantes continuam a ensinar erroneamente que o pão e o vinho consagrados, “significam” o corpo e sangue de Cristo. Sendo assim eles comem e bebem indignamente a própria condenação, como bem diz as Escrituras: “Examine-se, pois, a si mesmo o homem, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque aquele que o come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor." (1Cor 11, 28-29)
1540 – plantam a mentira que a Igreja é contra a ciência: um pastor protestante sabotou a obra do padre Copérnico sobre o heliocentrismo, em sua dedicatória ao Papa. Isso ajudou os protestantes mais tarde a propalarem falsamente que os papas eram contra o heliocentrismo. Naquele ano, o astrônomo Rheticus enviou para publicação o livro completo de Copérnico, De Revolutionibus ("As Revoluções"), cujo primeiro exemplar chegou às mãos de Copérnico em leito de morte, em 1543. Provavelmente não teve consciência de que o seu prefácio, dedicado ao Papa Paulo III, fora substituído por outro, anônimo, de Andreas Osiander (1498-1552), um pastor Luterano interessado em Astronomia, em que insistia sobre o caráter hipotético do novo sistema. Esse pastor também modificou o nome da obra para De Revolutionibus Orbium Coelestium ("As Revoluções do Orbe Celeste"). No livro, que tinha o texto já aprovado pelo Papa, Copérnico declarava e provava matematicamente que a Terra cumpria "uma revolução em torno do Sol, como qualquer outro planeta”. Fonte:http://www.euniverso.com.br/Cult/Mestres_e_artistas/Copernico.htm
Essa dedicatória omitida, acaba por colaborar com a falsidade que circula até hoje dizendo que os Papas eram contra a ciência. Não existiria essa falsidade se o prefácio da obra de Copérnico não tivesse sido criminosamente removido na gráfica por um pastor luterano.
Quem na verdade era contra Copérnico e a ciência, a qual chamava de “razão”, era Lutero, que assim se expressava: “O abade Copérnico surgiu, pretendendo que a terra girasse em torno do Sol.” - Lutero deu de ombros -“Lê-se na Bíblia que Josué deteve o Sol; não foi a Terra que ele deteve. Copérnico é um tolo.” (Funck-Brentano, Martim Lutero, Casa Editora Vecchi, 1956, 2a. ed. Pág. 145).
Deste modo Lutero via a ciência: “A razão é a prostituta, sustentáculo do diabo, uma prostituta perversa, má, roída de sarna e de lepra, feia de rosto (sic), joguemos-lhe imundícies na face para torná-la mais feia ainda.” (Funck-Brentano, Martim Lutero, Casa Editora Vecchi, 1956, 2a. ed. Pág. 217).
Hoje o que vemos, são alguns protestantes e outros inimigos da Igreja, desonestamente querendo inverter os papéis, a caluniar que a Igreja é que é a “inimiga da ciência”. A história universal advoga contra estes.
1546 – Forjam a mentira da fixação das teses de Lutero: após a morte de Lutero, Melanchthon inventa a lenda em que Lutero teria fixado 95 teses contra a Igreja, no pórtico da igreja do castelo de Wittenberg. Os historiadores Gottfried Fitzer, Erwin Iserloh e Klemens Houselmann negam que isso tenha ocorrido. Do relato de Johannes Schneider, um criado de Lutero, é que se extraiu de maneira errada a notícia da afixação das teses. Não é encontrado, em seu manuscrito, nenhuma referência a este fato. Lê-se apenas: "No Ano de 1517, Lutero apresentou em Wittenberg-sobre o Elba, segundo a antiga tradição da universidade, certas sentenças para discussão, porem modestamente e sem haver desejado insultar ou ofender alguém." Ou seja, aquilo não passava de reles tese estudantil que até defendia o Papa, mas com alguns erros teológicos cometidos pelo autor, que foi em pouco tempo corrigido. (FITZER, Gottfried. Was Luther wirklich sagte, Verlag Fritz Molden, Wien-Muchen-Zurique, 1968.)
1546 – Plantam a mentira “a Igreja vendia lugares no céu”: esse embuste acusava o Papa de estar vendendo indulgências para construir a Basílica de São Pedro. Tudo falsidade que se desfaz mediante simples leitura das teses de Lutero, especialmente a de nº 50, que diz: “Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.” As acusações de que o perdão dos pecados foi vendido por dinheiro, independentemente de contrição, ou que a absolvição de pecados a ser cometidos no futuro poderiam ser comprados são infundadas. (Paulus, "Johann Tetzel", 103). Tetzel ", 103).
O que aconteceu de fato em 1517, foi a desobediência de um monge isolado, numa distante cidade alemã, longe do conhecimento do Papa em Roma, que teria cobrado pelas indulgências que são dadas gratuitas pela Igreja. Este monge era o Johann Tetzel, o mesmo foi punido disciplinarmente e morreu de desgosto adiante, inclusive sendo consolado magnanimamente por Lutero que antes o havia injustamente acusado de ter dito que uma indulgência comprada perdoaria até quem “violasse a mãe de Deus.”
Uma outra falsa frase que ilustra ainda hoje panfletos difamatórios diz: "Tão logo o dinheiro no cofre tilintar, a alma do purgatório sairá voando". A Bula Papal de indulgência não deu qualquer sanção para essa proposição. Foi uma opinião escolar vaga, refutada em 1482, e novamente em 1518, e certamente não é uma doutrina da Igreja, que foi assim indevidamente apresentada por difamadores como “verdade dogmática”. (consulta: Ludwig von Pastor , A História dos Papas, a partir do final da Idade Média, Francisco Kerr Ralph, ed., 1908, B. Herder, St. Louis, Volume 7, pp 347-348.)
1553 – Inventam a mentira que a Igreja proibiu a Bíblia: essa mentira dá conta que, o Papa Júlio III teria convocado três bispos que teriam optado por proibir a leitura da Bíblia visando “manter” a autoridade da Igreja. O autor desta farsa foi Pier Paolo Vergério (1498-1565), um protestante, grande inimigo da Igreja. O falsário na época, deu um jeito de colocar tal falsidade escrita dentro da Biblioteca Nacional de Paris, para dar-lhe ares de veracidade.
Recentemente o apologista católico Oswaldo Garcia deu-se ao trabalho de verificar isso junto àquela biblioteca e recebeu a seguinte informação: "O texto que procurais é uma crítica em estilo satírico, dirigida ao Papado e publicada em 1553 com o título "Consilium quorumdam apiscoporum Bononiae Congregatorum quod de ratione stabiliendae Romanae Ecclesiae Iulio III P.M. datum est". O seu autor Pier Paolo Vergério (1498-1565) Bispo de Modruch, e, depois, de Capo d'Istria, aderiu posteriormente à reforma protestante em 1549 aproximadamente, põe em cena Bispos que prestam conselho ao Papa Júlio III sobre a maneira de restabelecer a autoridade pontifícia". Às pessoas que interpelam esta instituição a respeito da autenticidade do documento, a biblioteca tem respondido: "É impossível que tal documento seja obra de alguma autoridade da Igreja Católica." Por sugestão do Garcia, esta informação foi publicada na revista "Pergunte e Responderemos" de novembro/2006, n. 533.
Veja, agora, uma norma católica de 1480, anterior à Revolta protestante, que por si só, seria suficiente para encerrar essa lenda que apregoa que a Igreja seria contra a Bíblia:
"Todos os cristãos devem ler a Bíblia com piedade e reverência, rezando para que o Espírito Santo, que inspirou as Escrituras, capacite-os a entendê-las... Os que puderem devem fazer uso da versão latina de São Jerônimo; mas os que não puderem e as pessoas simples, leigos ou do clero ... devem ler a versão alemã de que agora se dispõe, e, assim, armarem-se contra o inimigo de nossa salvação"(The publisher of the Cologne Bible [1480] ).
Bibliografia:
- Adolphe-Charles Siegfried, La Via et le travaux de Pierre-Paul Vergerio. Thése presentée [...] pou obtenir le grade de bachelier en théologie à la Faculté de théologie protestante de Strasbourg, Strasbourg, imprimerie de Vve Berger-Levrault, 1857
- Ugo Rozzo (a cura di), Pier Paolo Vergerio Il Giovane, um polemista attaterso l'Europa del Cinquecento, Atti del Convegnho intternazionale di studi, Forum Edizioni,2000.
1563 – Inventam a mentira que a Igreja teria acrescentado sete livros à Bíblia: era o final do Concílio de Trento, essa mentira foi plantada para desacreditar a Igreja e aquele Concílio feito para enfrentar a rebelião protestante. Sobre a Bíblia, tudo que houve neste concílio foi a pura confirmação do cânon dos 73 livros reafirmados nos concílios anteriores. Para desmascarar os propagadores dessa mentira basta mostrar-lhes que Santo Agostinho, no ano 397, em sua obra “Sobre a Doutrina Cristã, livro 2, cap. 8, 13” já aparece citando o cânon Bíblico de 73 livros : "... O cânon inteiro da Bíblia é o seguinte: os cinco livros de Moisés, ou seja, Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, ...Tobias, Éster e Judite, e os dois livros de Macabeus , ... , Sabedoria e Eclesiástico, ... Baruque, ..."
Na verdade os protestantes é que posteriormente arrancaram sete livros da Bíblia, as Bíblias dos reformadores continham os 73 livros, o próprio Lutero os traduziu na sua edição da Bíblia datada de 1534. Foi somente no século XIX que as Sociedades Bíblicas protestantes deixaram de incluir nos seus exemplares da Bíblia os sete livros deuterocanônicos.
Para confirmar de vez a mentira e a grave mutilação Bíblica feita pelos protestantes, basta conferir os livros da Bíblia de Gutemberg, impressa antes da reforma protestante e quase um século antes do Concílio de Trento, pois os livros Tobias, Judite, 1 Macabeus, 2 Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico eBaruque que eles arrancaram estão lá. Este é o link direto, onde você pode ver escaneados todos os livros da Bíblia de Gutenberg e seu catálogo: http://prodigi.bl.uk/treasures/gutenberg/search.asp
Você poderá também, visitar a Biblioteca Nacional – Sede: Av. Rio Branco, 319 – Rio de Janeiro – CEP 20040-009 – Tel.: 55 21 3095 3879.
1563 – Chamam “apócrifos” os livros sagrados que excluíram das bíblias protestantes: essa manobra foi feita para justificar a exclusão dos sete livros: Tobias, Judithe, Sabedoria, I Macabeus, II Macabeus, Eclesiástico e Baruque, que contrariavam a recém criada religião protestante. Esses livros faziam parte da Bíblia Septuaginta usada pelos apóstolos, e vários destes foram encontrados integrando os escritos cristãos primitivos achados em 1947 no Mar Morto. Ao contrário do que dizem os protestantes, “Apócrifo” sempre significou: escritos de assunto sagrado não incluídos pela Igreja no Cânon das Escrituras autênticas e divinamente inspiradas. (Dicionário Enciclopédia. Encarta 99). Ou seja, “apócrifos” são os livros que ficaram fora do Cânon da Igreja Católica no século 4. Fica evidente que os protestantes para mais uma vez caluniarem a Igreja Católica, simplesmente resolveram chamar de “apócrifos”, os Livros Sagrados que começaram a rejeitar no século 16.
1685 – Criam a lenda de que o protestantismo teria surgido no dia da falsa fixação das teses de Lutero: como seria possível isso se Lutero ainda era católico e defendia o Papa naquelas teses, dizendo entre muitos outros muitos elogios: “Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.”(Tese nº 9).
Na verdade, foi ao final do século XVII, contexto da expansão militar de Luís XIV (que revogou o Édito de Nantes em 1685), que se começou a celebrar nos meios protestantes o dia de lançamento das teses de Lutero como um “marco de ruptura” com Roma. (Alexander Martins Vianna, Professor do Departamento de História da FEUDUC-RJ).
1819 – Caluniam que um “padre” traduziu a bíblia protestante para o português: no maior “conto do vigário” da história, João Ferreira de Almeida, um protestante adolescente de 16 anos de idade, de origem portuguesa (que não era padre coisa nenhuma, mas usava esse título para ganhar credibilidade), afirmava ter feito a primeira tradução em língua portuguesa da Bíblia, diretamente dos originais em hebraico e grego, o que não é verdade.
Este, nunca teve a mão os originais da bíblia, mas, escritos do séc. XVI. Também valeu-se de traduções católicas em vários idiomas, como atesta a Enciclopédia Wikipédia: “João Ferreira de Almeida lançou-se num enorme projecto: a tradução do Novo Testamento para o português usando como base parte dos Evangelhos e das Cartas do Novo Testamento em espanhol da tradução de Reyna Valera, 1569. Almeida usou também como fontes nessa tradução, as versões: Latina (de Beza), Francesa [Genebra, 1588] e Italiana [Diodati 1641] - todas elas traduzidas do grego e do hebraico. O trabalho foi concluído em menos de um ano quando Almeida tinha apenas 16 anos de idade.”http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Ferreira_de_Almeida
A tradução do NT do adolescente João Ferreira tinha tanto erro, que os revisores passaram quatro anos tentando corrigir o que ele fez em menos de um. Ele morreu em 1691, sem completar o VT, e outro continuou a desastrada missão. Antes de morrer, João Ferreira publicou uma lista de mais de mil erros em seu Novo Testamento, e Ribeiro dos Santos afirma serem mais. (Ribeiro dos Santos foi um importante historiador do protestantismo brasileiro. Ele era pastor presbiteriano).
Só em 1819 a bíblia completa de João Ferreira de Almeida foi publicada em um só volume pela primeira vez, com o título: “A Bíblia Sagrada, contendo o Novo e o Velho Testamentos, traduzida em português pelo Padre João Ferreira de Almeida, ministro pregador do Santo Evangelho em Batávia.(...)” .
Note que 128 anos depois da morte de João Ferreira, o continuaram chamando de “padre” no prefácio para agregar credibilidade a tal bíblia errática. Esta edição foi mais tarde reimpressa com a ressalva: “EDIÇÃO REVISTA E CORRIGIDA”, e depois novamente com: “ALMEIDA CORRIGIDA E FIEL”. Tais avisos significam, em bom português, que as edições anteriores estão sempre erradas.
1836 – Inventam a “Noite de São Bartolomeu” contra a Igreja: o alemão Giacomo Meyerbeer (1791- 1864 ) forja em 1836, uma ópera intitulada “Les Huguenotes” onde numa farsa musical, atribui a morte de protestantes (chamados huguenotes), envolvidos em brigas políticas como os reis em 1572, à Igreja Católica. Deram a esse episódio político o nome de “Noite de São Bartolomeu”, para sutilmente o vincularem a Igreja. Porém, não foi a Igreja e nem o Papa, e nem o alto clero francês que determinaram aquele massacre. Seria preciso lembrar que, antes, os protestantes haviam feito outros massacres de católicos, assassinado o Duque Francisco de Guise, destruído igrejas e profanado muitas vezes hóstias consagradas e destruído imagens. Os huguenotes eram uma bem pequena fração dos franceses, mas nessa minoria ínfima, se contavam inúmeros príncipes e personagens muito importantes que armavam os protestantes. Nesta tardia ópera, forjada 264 anos após os fatos, Meyerbeer vergonhosamente colocava o cardeal de Lorena, que no momento do massacre estava em Roma, a abençoar em Paris os punhais destinados à matança. Se a Igreja Católica de fato tivesse tido parte nisto, em 1593, o líder protestante huguenote, Henrique IV, que escapou do citado massacre, não teria se convertido voluntariamente e definitivamente ao Catolicismo. Consultas: DEVIVIER, Pe. W., SJ. Curso de Apologética Christã, 3ª ed., São Paulo: Melhoramentos, 1925, pp. 426-429; Enciclopédia Microsoft Encarta 99.
1858 – Inventam a mentira que as doutrinas católicas têm origens pagãs: o ministro protestante escocês Alexander Hislop, publica o mentiroso livro "A Duas Babilônias", onde alega que a religião da antiga Babilônia, sob a liderança do Nimrod e sua esposa, recebeu mais tarde disfarces de sonoridade cristã, transformando-se na Igreja Católica Apostólica Romana. Com efeito, existiriam duas "Babilônias": uma antiga e outra moderna (a Igreja Católica). É deste livro que dimanam os insultos protestantes que caluniam que as doutrinas católicas são pagãs, desde a hóstia até a celebração do Natal. Ainda hoje os vemos com tal insulto na ponta da língua.
Recentemente, o pastor, Ralph Woodrow, escritor protestante, reconheceu as acusações infundadas e retirou das livrarias e substitui seu livro que se baseava nas mentiras de Alexander Hislop. Aponta Ralph Woodrow: "É impressionante como ensinamentos infundados como esses circulam e se tornam críveis. Qualquer pessoa pode ir a qualquer biblioteca e consultar qualquer livro sobre a história antiga da Babilônia: nenhuma destas coisas poderá ser encontrada. Essas afirmações não possuem fundamento histórico; ao contrário, são baseadas em um monte de peças de quebra-cabeças sobre mitologia juntadas arbitrariamente.” (Confira em: http://www.ukapologetics.net/1hislopbaby.html )
Para entender as doutrinas católicas, bastava estudarem a Bíblia e a Patrística.
1883 – Forjam um sanguinário juramento e os atribuem aos jesuítas, para posar de perseguidos ao mundo: o escritor francês Charles Didier (1805-1864), forja em seu livro “Rome Souterraine”, um sanguinário “juramento” atribuindo-o aos jesuítas. Esse falso juramento, ainda mais carregado de brutalidades, continua sendo amplamente usado pelos protestantes em apostilas e na internet. No ano de 1912 no estado da Pensilvânia-EUA, eles o utilizaram alterado para ganhar uma eleição estadual contra o democrata católico, Eugene C. Bonniwell. Para ver a investigação que desmascarou a farsa, acesse:http://fimdafarsa.blogspot.com/2011/06/o-juramento-dos-jesuitas-refutado.html
1962 – Reúnem todas as calúnias e lançam o livro “Catolicismo Romano” repleto de falsidades: o protestante presbiteriano Loraine Boettner (1901-1990), lança o livro “Catolicismo Romano” que era conhecido como “A bíblia do Anti-catolicismo”. O livro continha quatrocentos e cinqüenta páginas com todos os tipos de distorções e mentiras sobre a Igreja Católica. Ainda hoje muitos protestantes fazem uso das falsidades constante naquele livro. O ministro protestante Scott Hahn distribuiu este embuste. Scott Hahn converteu-se ao catolicismo, provando ser o conteúdo do livro uma farsa. O cd do seu testemunho de conversão atingiu o maior número de cópias distribuídas em todos os tempos. O seu testemunho pode ser acessado aqui:http://www.legiomariae.kit.net/Canais/Apologetica/Protestantismo/testemunhoscot.htm
1963 – Aliam-se aos comunistas para injuriosamente fazer da Igreja Católica cúmplice do nazismo: o protestante Rolf Hochhuth, para macular o Papa Pio XII escreve a peça “O Vigário” (1963), onde criminosamente põe o Papa como colaborador de Hitler. Essa farsa culminou mais tarde no livro de John Cornwell, "O Papa de Hitler" (1999). Foi tudo de cabo a rabo uma criação da KGB. A operação foi desencadeada em 1960 por ordem pessoal de Nikita Kruschev. Pacepa foi um de seus participantes diretos. Entre 1960 e 1962 ele enviou a Moscou centenas de documentos sobre Pio XII. Na forma original, os papéis nada continham que pudesse incriminar o Papa. Maquiados pela KGB, fizeram dele um virtual colaborador de Hitler e cúmplice ao menos passivo do Holocausto. (leiam a história inteira aqui: http://www.nationalreview.com/articles/219739/moscows-assault-vatican/ion-mihai-pacepa ).
Desmoralizando estes difamadores: Albert Einstein (1879-1955), um refugiado do nazismo, e a primeira-ministra israelense Golda Meir (1898-1978), por exemplo, expressaram publicamente sua gratidão ao Santo Padre por salvar judeus do genocídio. Explicou à agência Zenit Gary L. Krupp, presidente da Fundação Judaica Pave The Way (PTWF): “Os judeus sobreviventes agradeceram pela oportunidade de saudar o Papa em alemão e italiano e de agradecer-lhe pela intervenção da Igreja Católica para salvar suas vidas durante a II Guerra Mundial.” (Fonte: http://www.zenit.org/article-18780?l=portuguese )
2003 – Lançam o filme “Lutero” recheado de mentiras e omissões: vendo o protestantismo definhar, tentam no cinema reabilitar Lutero, num tributo fantasioso ao pai da revolta protestante. Pois ainda que seus idealizadores tenham deixado de retratar fielmente a vida atribulada de Lutero, movidos claramente pela ideologia apaixonada que visou a reabilitação pública do monge alemão e o bem da Igreja luterana, usaram e abusaram do princípio escandaloso proposto pelo próprio Lutero: mentir a vontade, sem remorso, dizer boas e grossas mentiras! De antemão se sabia que o filme seria tendencioso, pois fora patrocinado por um fundo luterano milionário – Thrivent – bem como pela Federação Luterana. Mas o resultado ultrapassou em muito as piores perspectivas:
Do soberbo Lutero fizeram um religioso humilde, quando aquele na verdade dizia: "Cristo cometeu adultério pela primeira vez com a mulher da fonte [do poço de Jacó] de que nos fala São João. Não se murmurava em torno dele: Que fez, então, com ela? Depois, com Madalena, depois, com a mulher adúltera, que ele absolveu tão levianamente. Assim, Cristo, tão piedoso, também teve que fornicar, antes de morrer". (Lutero, Tischredden, Conversas à Mesa, N* 1472, edição de Weimar, Vol. II, p. 107, apud Franz Funck Brentano, Martim Lutero, Ed Vecchi Rio de Janeiro 1956, p. 15).
Do infiel Lutero, fizeram um homem leal, quando aquele dizia: "Eu tive até três esposas ao mesmo tempo." (Lutero). Dois meses após ter dito isto, Lutero se casa com uma quarta mulher, uma freira. (Guy Le Rumeur, La révolte des hommes et l'heure de Marie 1981, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi - Daniel Raffard de Brienne 1983).
Do assassino Lutero, fizeram um santo, quando aquele dizia: "Eu, Dr. Martim Lutero, durante a rebelião matei todos os camponeses, porque fui eu quem ordenou que eles fossem mortos. Todo o sangue deles está sobre minha cabeça. Mas eu o ponho todo sobre Deus Nosso Senhor; pois foi ele quem assim me mandou falar!" ("Tischredden", Ed. Erlangen, Vol. 59, p. 284)
Jesus edificou Sua única Igreja sobre Pedro apóstolo (Mateus 16,18), nos ensinou que o Diabo é o pai da mentira (João 8,44), e príncipe deste mundo (João 12,31; 14,30; 16,11). Também nos ensinou que Ele, Jesus, é a verdade o caminho e a vida (Jo 14, 6), que sua Igreja é a coluna e fundamento da verdade (1 Timóteo 3,15) e que seu reino não é desse mundo (Jo 18, 36).
Não sendo o reino de Jesus deste mundo e Sua Igreja nesse mundo, a coluna e fundamento da verdade que conduz a Seu Santo reino, é natural que o Diabo, príncipe deste mundo, atue por meio da mentira contra a Igreja, usando os mais inesperados meios para que as almas a odeiem e neste mundo permaneçam para sempre.
Isto se confirma pelo que você acabou de ler. Observe que são exatamente essas mentiras e sabotagens históricas que moldam o DNA do protestantismo, que passa muito longe de ter sido uma revelação divina.
Deus tenha piedade!
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terça-feira, 10 de setembro de 2013
NADA TE PERTUBE (S. Teresa de Ávila)
Nada te perturbe,
Nada te espante,
Tudo passa,
Deus não muda,
A paciência tudo alcança;
Quem a Deus tem Nada lhe falta: Só Deus basta.
Eleva o pensamento,
Ao céu sobe,
Por nada te angusties,
Nada te perturbe.
A Jesus Cristo segue Com peito grande,
E, venha o que vier,
Nada te espante.
Vês a glória do mundo?
É glória vã;
Nada tem de estável, Tudo passa.
Aspira às coisas celestes,
Que sempre duram;
Fiel e rico em promessas, Deus não muda.
Ama-O como merece,
Bondade imensa;
Mas não há amor fino Sem a paciência.
Confiança e fé viva Mantenha a alma,
Que quem crê e espera Tudo alcança.
Do inferno acossado Muito embora se veja,
Burlará os seus furores Quem a Deus tem.
Advenham-lhe desamparos, Cruzes, desgraças;
Sendo Deus o seu tesouro, Nada lhe falta.
Ide, pois, bens do mundo,
Ide, ditas vãs;
Ainda que tudo perca,
Só Deus basta.
S. Teresa de Ávila
Nada te espante,
Tudo passa,
Deus não muda,
A paciência tudo alcança;
Quem a Deus tem Nada lhe falta: Só Deus basta.
Eleva o pensamento,
Ao céu sobe,
Por nada te angusties,
Nada te perturbe.
A Jesus Cristo segue Com peito grande,
E, venha o que vier,
Nada te espante.
Vês a glória do mundo?
É glória vã;
Nada tem de estável, Tudo passa.
Aspira às coisas celestes,
Que sempre duram;
Fiel e rico em promessas, Deus não muda.
Ama-O como merece,
Bondade imensa;
Mas não há amor fino Sem a paciência.
Confiança e fé viva Mantenha a alma,
Que quem crê e espera Tudo alcança.
Do inferno acossado Muito embora se veja,
Burlará os seus furores Quem a Deus tem.
Advenham-lhe desamparos, Cruzes, desgraças;
Sendo Deus o seu tesouro, Nada lhe falta.
Ide, pois, bens do mundo,
Ide, ditas vãs;
Ainda que tudo perca,
Só Deus basta.
S. Teresa de Ávila
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quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Os embustes em torno das 95 teses de Lutero
Os embustes em torno das 95 teses de Lutero
Por Fernando Nascimento
A Mentira:
Conforme diversas fontes protestantes, em 31 de outubro de 1517, um sábado, véspera do dia de Todos os Santos, o monge Martinho Lutero teria afixado, no pórtico da igreja do castelo de Wittenberg, um texto contendo noventa e cinco teses, ou propostas para discussões. Essas teses criticavam vários pontos da doutrina católica, bem como as indulgências concedidas pelo papa Leão X, que queria vendê-las com o objetivo de terminar a construção da monumental basílica de São Pedro. Um comércio vergonhoso, letras de cambio da fé cristã, com o aval da misericórdia divina. Lutero extravasou a sua revolta:
"As rendas de todo o reino cristão estão sendo sugadas nessa insaciável basílica ... No futuro, todas as igrejas e palácios, muros e pontes serão construídos com o nosso dinheiro ... Nós, alemães, não podemos nos ocupar de São Pedro. Melhor seria que ela não fosse erguida, do que ver as nossas igrejas paroquiais espoliadas ... Por que o papa não constrói sozinho a São Pedro? Ele e mais rico do que Creso ... Faria melhor se vendesse a São Pedro e desse o dinheiro aos pobres ... "
A Verdade:
Puro Embuste. Esse dia “31 de outubro” foi malandramente escolhido para dia desta farsa, simplesmente porque é véspera do dia de todos os santos católicos, e os protestantes queriam implicar com os católicos e aproveitaram para "marcar" essa data como "Dia do evangélico".
Ora, Lutero ainda sendo católico, nada tinha contra a Igreja naquela época. Hoje, no Brasil, depois que perceberam o erro e a afronta, passaram a comemorar o "Dia Nacional do Evangélico" em 30 de novembro, um mês depois do que faziam antes.
Assegurou Gottfried Fitzer, no livro Was Luther wirklich sagte: nunca houve a propalada exposição publica das noventa e cinco teses. É uma coisa também posta em dúvida por dois historiadores, Erwin Iserloh e Klemens Houselmann. Do relato de Johannes Schneider, um criado de Lutero, é que se extraiu de maneira errada a notícia da afixação das teses. Não encontramos, em seu manuscrito, nenhuma referência a este fato. Lê-se apenas:
"No Ano de 1517, Lutero apresentou em Wittenberg-sobre o Elba, segundo a antiga tradição da universidade, certas sentenças para discussão, porem modestamente e sem haver desejado insultar ou ofender alguém."
Por aí vê-se que a desonestidade protestante transformou um reles trabalho universitário para discussão em “poderoso documento contra a doutrina e abuso da Igreja”. Deus tenha piedade destas almas perversas.
Lutero em suas teses jamais critica as indulgências, antes as defende, assim como defende ao papa do que acusam hoje seus desonestos filhos protestantes. Em nenhum momento ele afirma que o papa vendia indulgência para “terminar” a construção da basílica.
Tudo isso não passa de uma farsa que engana os protestantes até hoje. Sabe-se que esta lenda da afixação das teses, foi inventada mais tarde, após a morte de Lutero, pelo alemão Melanchthon, em 1546. Provou-se que ele, Melanchthon, em 1517, estava na cidade de Tünbigen, e não em Wittenberg.
A frase acima, atribuída a Lutero, é outra grande mentira criada pelos protestantes tardios, uma simples leitura das 95 teses de Lutero à anula.
Diz Lutero em suas teses desmoralizando seus filhos aleivosos:
7. Deus não perdoa o pecado a ninguém sem fazê-lo sujeitar-se humildemente ao sacerdote, que é seu representante.
9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.
38. Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois – como disse – é uma declaração da remissão divina.
50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.
53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.
70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa.
71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.
73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,
74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram fraudar a santa caridade e verdade.
77. A afirmação de que nem mesmo São Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o Papa.
78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da cura), etc., como está escrito em I.Coríntios XII.
81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil nem para os homens doutos defender a dignidade do papa contra calúnias ou questões, sem dúvida argutas, dos leigos.
91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
Observem nestes trechos, que Lutero escreveu exatamente defendendo o Papa do que caluniam os desmoralizados autores acima. Será que os protestantes nunca leram as teses de seu pai “fundador” ou preferem acreditar na mentira de Satanás que lhes impôs uma religião aproveitando-se de suas cegueiras?
Mais hilário ainda, é saber que, por força do pai da mentira, haviam escolhido para “dia do evangélico” o dia 31 de outubro, dia em que Lutero não fixou tese nenhuma na porta de igreja alguma. Teses estas que contém o que podemos ler acima, pondo fim a todo esse engodo vergonhoso.
Moral da História:
1- A Igreja nunca vendeu indulgência;
2- Quem vendeu indulgência numa cidadezinha da Alemanha foi um monge isolado chamado Tetzel e seus comissários em desobediência. Este foi punido e morreu dois anos depois de desgosto;
3- Em suas teses, Lutero jamais diz que o Papa mandou cobrar indulgência para construir a basílica de são Pedro;
4- Lutero jamais fixou suas teses em porta de Igreja alguma;
5- A quase totalidade dos protestantes nunca leu as 95 teses de Lutero, mas acreditam em todas as mentiras, inclusive cinematográficas, que os pastores inventam sobre elas, para justificar a existência do decadente protestantismo.
Bibliografia:
Fitzer Gottfried, Was Luther wirklich sagte, Verlag Fritz Molden, Wien-Munchen-Zurique, 1968.
95 teses de Lutero: http://www.ibnshekinah.com.br/Estudos-B%C3%ADblicos/as-95-teses-de-lutero.html (site protestante)
Por Fernando Nascimento
A Mentira:
Conforme diversas fontes protestantes, em 31 de outubro de 1517, um sábado, véspera do dia de Todos os Santos, o monge Martinho Lutero teria afixado, no pórtico da igreja do castelo de Wittenberg, um texto contendo noventa e cinco teses, ou propostas para discussões. Essas teses criticavam vários pontos da doutrina católica, bem como as indulgências concedidas pelo papa Leão X, que queria vendê-las com o objetivo de terminar a construção da monumental basílica de São Pedro. Um comércio vergonhoso, letras de cambio da fé cristã, com o aval da misericórdia divina. Lutero extravasou a sua revolta:
"As rendas de todo o reino cristão estão sendo sugadas nessa insaciável basílica ... No futuro, todas as igrejas e palácios, muros e pontes serão construídos com o nosso dinheiro ... Nós, alemães, não podemos nos ocupar de São Pedro. Melhor seria que ela não fosse erguida, do que ver as nossas igrejas paroquiais espoliadas ... Por que o papa não constrói sozinho a São Pedro? Ele e mais rico do que Creso ... Faria melhor se vendesse a São Pedro e desse o dinheiro aos pobres ... "
A Verdade:
Puro Embuste. Esse dia “31 de outubro” foi malandramente escolhido para dia desta farsa, simplesmente porque é véspera do dia de todos os santos católicos, e os protestantes queriam implicar com os católicos e aproveitaram para "marcar" essa data como "Dia do evangélico".
Ora, Lutero ainda sendo católico, nada tinha contra a Igreja naquela época. Hoje, no Brasil, depois que perceberam o erro e a afronta, passaram a comemorar o "Dia Nacional do Evangélico" em 30 de novembro, um mês depois do que faziam antes.
Assegurou Gottfried Fitzer, no livro Was Luther wirklich sagte: nunca houve a propalada exposição publica das noventa e cinco teses. É uma coisa também posta em dúvida por dois historiadores, Erwin Iserloh e Klemens Houselmann. Do relato de Johannes Schneider, um criado de Lutero, é que se extraiu de maneira errada a notícia da afixação das teses. Não encontramos, em seu manuscrito, nenhuma referência a este fato. Lê-se apenas:
"No Ano de 1517, Lutero apresentou em Wittenberg-sobre o Elba, segundo a antiga tradição da universidade, certas sentenças para discussão, porem modestamente e sem haver desejado insultar ou ofender alguém."
Por aí vê-se que a desonestidade protestante transformou um reles trabalho universitário para discussão em “poderoso documento contra a doutrina e abuso da Igreja”. Deus tenha piedade destas almas perversas.
Lutero em suas teses jamais critica as indulgências, antes as defende, assim como defende ao papa do que acusam hoje seus desonestos filhos protestantes. Em nenhum momento ele afirma que o papa vendia indulgência para “terminar” a construção da basílica.
Tudo isso não passa de uma farsa que engana os protestantes até hoje. Sabe-se que esta lenda da afixação das teses, foi inventada mais tarde, após a morte de Lutero, pelo alemão Melanchthon, em 1546. Provou-se que ele, Melanchthon, em 1517, estava na cidade de Tünbigen, e não em Wittenberg.
A frase acima, atribuída a Lutero, é outra grande mentira criada pelos protestantes tardios, uma simples leitura das 95 teses de Lutero à anula.
Diz Lutero em suas teses desmoralizando seus filhos aleivosos:
7. Deus não perdoa o pecado a ninguém sem fazê-lo sujeitar-se humildemente ao sacerdote, que é seu representante.
9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.
38. Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois – como disse – é uma declaração da remissão divina.
50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.
53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.
70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa.
71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.
73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,
74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram fraudar a santa caridade e verdade.
77. A afirmação de que nem mesmo São Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o Papa.
78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da cura), etc., como está escrito em I.Coríntios XII.
81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil nem para os homens doutos defender a dignidade do papa contra calúnias ou questões, sem dúvida argutas, dos leigos.
91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
Observem nestes trechos, que Lutero escreveu exatamente defendendo o Papa do que caluniam os desmoralizados autores acima. Será que os protestantes nunca leram as teses de seu pai “fundador” ou preferem acreditar na mentira de Satanás que lhes impôs uma religião aproveitando-se de suas cegueiras?
Mais hilário ainda, é saber que, por força do pai da mentira, haviam escolhido para “dia do evangélico” o dia 31 de outubro, dia em que Lutero não fixou tese nenhuma na porta de igreja alguma. Teses estas que contém o que podemos ler acima, pondo fim a todo esse engodo vergonhoso.
Moral da História:
1- A Igreja nunca vendeu indulgência;
2- Quem vendeu indulgência numa cidadezinha da Alemanha foi um monge isolado chamado Tetzel e seus comissários em desobediência. Este foi punido e morreu dois anos depois de desgosto;
3- Em suas teses, Lutero jamais diz que o Papa mandou cobrar indulgência para construir a basílica de são Pedro;
4- Lutero jamais fixou suas teses em porta de Igreja alguma;
5- A quase totalidade dos protestantes nunca leu as 95 teses de Lutero, mas acreditam em todas as mentiras, inclusive cinematográficas, que os pastores inventam sobre elas, para justificar a existência do decadente protestantismo.
Bibliografia:
Fitzer Gottfried, Was Luther wirklich sagte, Verlag Fritz Molden, Wien-Munchen-Zurique, 1968.
95 teses de Lutero: http://www.ibnshekinah.com.br/Estudos-B%C3%ADblicos/as-95-teses-de-lutero.html (site protestante)
Fonte: retirado do site: http://fimdafarsa.blogspot.com.br/2011/05/os-embustes-em-torno-das-95-teses-de.html
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segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Ex-Protestante Marcos J. Siqueira
Eu era presbiteriano, até me converter ao Catolicismo em 2004. Claro que esta é uma longa história… Não sei se conseguiria contar tudo aqui. Na verdade meu interesse pelo Catolicismo começou quase na mesma época em que comecei a considerar a hipótese de entrar para o seminário (presbiteriano). Sempre gostei muito de teologia, de estudar as Sagradas Escrituras, a História da Igreja e via nisso um sinal, uma espécie de chamado/vocação. Amava com sinceridade minha denominação e lá eu tive contato com muita literatura teológica e a cada dia eu tomava mais gosto pelo estudo, pelo conhecimento e é claro, pela oração.
O Presbiterianismo é basicamente nas doutrinas formuladas por João Calvino, que junto com Martinho Lutero é um dos maiores expoentes da chamada Reforma Protestante. Calvino era virulentamente anti-católico e seus escritos são quase todos voltados ao ataque à Igreja Católica. Eu gostava muito desses escritos, principalmente pelo fato de que, a príncipio, eram todos fielmente baseados na Bíblia, o que mais tarde descobri não ser verdade. Apesar de gostar muito destas leituras, o ataque quase obsessivo ao Catolicismo me incomodava embora nesta época eu ainda nem sonhasse em um dia me tornar católico. Incomodava-me mais, pela obsessão, pela tentativa contumaz de (tentar) destruir as bases sob as quais se assentam a Igreja Católica.
Lembro que mais ou menos nesta época (2002/2003) recebi, vindos da Espanha, dezenas de livros para a formação de pastores, todos obviamente escritos em espanhol, o que de certa forma foi ótimo, pois neste período pude aperfeiçoar meus estudos desta língua o que me é extremamente útil hoje em dia. Fiquei encantado, comecei a ler muito e a cada dia crescia em mim a vontade de servir mais e melhor a Deus. Sempre que podia eu dirigia os cultos, pregava, ensinava e tudo isso convencido de que fazia a vontade de Deus. Confesso que eu diferia um pouco dos demais membros do chamado “Conselho de presbíteros”, primeiro porque eu era um simples leigo, nem diácono, nem “presbítero’, era apenas um aspirante ao seminário que estudava muito e que na verdade, modéstia a parte, se interessava mais do que o próprio pastor pelo bem-estar da igreja. Nem preciso dizer que isso começou a gerar um certo desconforto, ciúmes talvez ou talvez inveja, na verdade não sei, nem posso afirmar, já que intenção só quem pode julgar é Deus Nosso Senhor. De qualquer forma dei uma recuada e tentei passar mais desapercebido, mas não consegui. Fomos convidados ( eu e minha família) a ocuparmos o apartamento pertencente à igreja e como na época eu tinha que arcar comas despesas de um aluguel nada barato eu acabei concordando e nos mudamos em seguida. Creio que este episódio foi o começo da grande reviravolta que minha vida sofreria, em todos os aspectos.
No começo tudo correu bem e eu tinha pedido muito a Deus que isso acontecesse, era m novo começo e uma ótima oportunidade de conseguir o que eu mais queria:ingressar no seminário.
Mas as coisas não correram bem como eu esperava, eu faço os planos, mas a palavra final pertence à Deus certo?
Posso afirmar que meus primeiros contatos, ainda muito tímidos, com o Catolicismo começaram depois da Semana Santa do ano de 2003, aliás, o ano de 2003 foi um tanto conturbado para mim em todos os sentidos.
Aos poucos fui percebendo o que não posso deixar de qualificar como certa “má-vontade” por parte do Conselho em relação à minha entrada para o seminário, a alegação era que a igreja não podia arcar com as despesas ( de fato muito altas), mas a verdade era outra e eu a descobriria posteriormente.
Provavelmente não deve haver alguém mais aficcionado em livros e em feiras de livros e “sebos’ do que eu. Na verdade, uma das minhas diversões prediletas é fazer aquilo que eu apelidei de “garimpo literário”, ou seja, procurar exaustivamente, em meio à dezenas, centenas de livros, algo que me interesse. no ano de 2003 minha ‘garimpagem” foi particularmente imensa, já que eu estava de certa forma “de pés e mãos amarrados” aguardando a resposta do “Conselho” quanto à minha ida ou não ao seminário. Aos poucos, fui perdendo a paciência e comecei a ponderar sobre a possibilidade de estudar em outro seminário, não necessariamente ligado à Igreja Presbiteriana, embora eu soubesse que não conseguiria ir muito longe, já que a mesma só aceita (ou pelo menos só aceitava) pastores formados em seu seminário. De qualquer forma, minhas leituras estavam me dando uma visão mais aberta, mais livre do pensamento fechado de Calvino e isso se revelou à mim como uma verdadeira primaverUM
CALVINISTA ECUMÊNICO?
Posso dizer, sem medo de errar, que eu era um verdadeiro presbiteriano e que admirava e aderia com toda a sinceridade às suas doutrinas, tanto que acabava me aborrecendo constantemente na igreja que eu freqüentava, já que a mesma caminhava a passos largos para o que eu posso definir como um “processo de pentecostalização”. eu já freqüentei – por pouco tempo – a Assembléia de Deus e a Igreja Pentecostal de Nova Vida, nas duas passei pouco tempo, não me acostumava com tantos “dons” e para ser sincero não acreditava que todas aquelas manifestações pudessem suportar uma crítica mais profunda, baseada nas Escrituras. Na verdade minha ida para uma “igreja histórica” se deu justamente por estas razões. Eu procurava algo mais fiel às Escrituras e não um festival de pirotecnia pseudo-espiritual. Não era a toa que eu estava me aborrecendo com os rumos que minha igreja ia tomando. Conversava com o pastor, mas este pouco me ouvia, não me censurava, mas também não coibia os abusos que iam cada vez mais se multiplicando. Aos poucos fui amadurecendo a idéia de entrar em outro seminário. A inércia do “Conselho” e a minha sede de conhecimento de Deus me fizeram tomar uma decisão e acabei me matriculando no seminário Peniel que na época (não sei agora) era um seminário interdenominacional, ou seja, poderia ser cursado por “crentes’ de qualquer denominação. Me empolguei mas fiquei um dia só. Meu pastor interveio, primeiro mandou que eu desistisse ( deste e do nosso seminário!) e me sugeriu que fizesse História já que eu havia manifesto à ele este antigo desejo que eu nutria desde minha infância. nossa! que decepção! foi terrível para mim, foi uma espécie de resposta não oficial do conselho e caiu como um balde de água fria sobre a minha cabeça. chorei muito, muitos dias.
Chegou enfim o dia da reunião do Conselho. Aqueles senhores sentados diante de mim e eu meio chateado, meio esperançoso aguardando uma resposta que fosse ela qual fosse, seria para mim um grande alívio. Pois bem, chegou à hora, dentre os presentes: cinco ou seis quase todos se posicionaram contrários à minha reivindicação, sendo que um deles alegou que eu era “muito católico”. Ah! E sabe por que ele disse isso? Bem, é justamente ai que entra a Semana Santa de 2003. na sexta-feira santa deste ano, eu propus ao nosso pastor que realizássemos um culto com “santa ceia” e que fizéssemos uma ‘liturgia’ mais sóbria,sem músicas agitadas e só com o coral e pedi à ele que me deixasse dirigir o culto. ele á princípio titubeou um pouco mas acabei convencendo-o. fiz isso por dois motivos, em primeiro lugar para levar o povo à uma meditação mais profunda na dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e em segundo lugar porque lendo um livro antiqüíssimo chamado “Peregrinação de Etéria”, descobri que a comemoração da chamada Sexta-Feira da Paixão é uma prática que remonta aos primitivos cristãos: séculos III e IV!!! Então, percebi que não era uma ‘invenção” da Igreja Católica mas uma prática bi-milenar! Quem quiser conhecer este livro, aqui está:
http://www.veritatis.com.br/article/3805
. pois bem, o culto foi realizado. fiquei muito feliz! as pessoas pareciam mais piedosas e o pastor pregou enfim sobre a Paixão e Morte de Nosso Senhor e a santa ceia foi celebrada de forma muito bela. infelizmente poucos gostaram e isso atentou contra mim, até o fim. Depois deste culto senti que não era o mesmo. Claro que ainda lia os “mestres da Reforma’, mas minha mente e meu coração já haviam mudado significativamente.
Até então eu não me referi em momento algum a questões pessoais e nem vou fazê-lo, mesmo porque minha saída da Igreja Presbiteriana não se deu por questões deste porte e muito menos minha conversão ao Catolicismo. Digo isto porque alguns pensam e muitos pensaram à época, que tudo se deu por conta de desavenças pessoais, o que , diante de Deus eu nego, pois simplesmente não foi. Além do que eu poderia ter ido para outra denominação e, bem, vamos continuar: voltando à reunião do Conselho, acabaram, sabe-se lá porque concordando com que eu fizesse a prova e me deram o dinheiro da matrícula no “vestibular”. Sinceramente eu não esperava isso, o clima frio e nada cordial que me cercava na igreja não prenunciava uma decisão como essa, no entanto dei graças a Deus e decidi esperar.
Trabalho aqui no centro do Rio de Janeiro. Um lugar tumultuado e cheio de gente, mas se também muito belo e muito rico em obras de arte.monumentos, museus. Nem preciso dizer o quanto aprecio essas coisas. As igrejas então… Sempre as achei belíssimas ( e de fato são, belíssimas, lindas! mas evitava entrar nelas mas não posso negar que me atraíam,
Ainda nesta época a questão das imagens me incomodava muito, bastante, embora eu já houvesse lido muitos argumentos à favor como por exemplo este, do papa Gregório Magno: “Tu não devias quebrar o que foi colocado nas Igrejas não para ser adorado, mas simplesmente para ser venerado. Uma coisa é adorar uma imagem, outra coisa é aprender, mediante essa imagem, a quem se dirigem as tuas preces. O que a Escritura é para aqueles que sabem ler, a imagem o é para os ignorantes; mediante essas imagens aprendem o caminho a seguir. A imagem é o livro daqueles que não sabem ler” (epist. XI 13 PL 77, 1128c).
Ora, eu havia aprendido no meio evangélico (não só na presbiteriana, mas em todas as igrejas) que o Catolicismo promovia a idolatria e que adoravam imagens e principalmente a Virgem Maria. Resolvi então descobrir por mim mesmo, se assim fosse, isso seria abominável e mesmo satânico. Pois bem, este texto que transcrevi acima é apenas uma pequena amostra dos muitos outros que pouco a pouco foram me fazendo mudar de idéia. Resolvi ler o CIC (Catecismo da Igreja Católica), ensino oficial da mesma sobre o assunto.
Claro que hoje compreendo bem o porquê e o para que das imagens, mas não pense que foi fácil, na verdade, foi uma luta terrível, eu queria – e quero – fazer a vontade de Deus e por isso buscava-O intensamente, precisava saber o que fazer! em relação á este assunto, uma das descobertas mais formidáveis que fiz foi a de que os cristãos, ainda no tempo das grandes perseguições, já utilizavam imagens! Nossa! Isso caiu como uma bomba sobre minha cabeça já um tanto atordoada. Foi uma descoberta que me desconcertou e então resolvi deixar de lutar contra a minha consciência. Claro que não sai correndo e enchi minha casa de imagens de tudo o que é santo, não era essa a questão e isso nem era importante, ter ou não as imagens, mesmo para a Igreja Católica é algo secundário e não fundamental. O que se precisa deixar claro, isso sim, é a finalidade que damos à elas, como a utilizamos. Ah! Aqui está o link com as imagens da Igreja primitiva: http://praelio.blogspot.com/2009/02/igreja-primitiva-x-protestantismo.html
Pois bem, a questão das imagens estava superada. Depois descobri que nem mesmo Lutero dava muita importância para elas, além do que, inúmeras igrejas protestantes possuem imagens em seus templos. Fiquei feliz ao perceber que havia superado esta questão, mas ao mesmo tempo me via cada vez mais desafiado pela Igreja, tantas descobertas feitas e eu ainda sem saber ao certo o que fazer ou como agir, afinal eu tinha uma convicção plena de que queria ser pastor, eu não me imaginava fazendo outra coisa, não me via em outro ofício senão o de cuidar das pessoas e ensinar à elas o caminho para Deus.
MINHA ESPOSA E A MISSA.
Ainda não havia falado sobre minha esposa! Bem, ela me acompanhou em todos os momentos, desde minha crise inicial até a nossa recepção “oficial” na Igreja Católica. Também ela via em mim um potencial, sabia de minha “vocação”, de meu “chamado” e me dava muita força, embora andasse um tanto quanto descontente com a forma como era conduzida a nossa igreja. Eu sempre conversei franca e abertamente com ela e nunca, em momento algum lhe escondi minhas hesitações, ela, no entanto ponderava e pedia que eu refletisse, tivesse muita calma e, sobretudo orasse com sinceridade por uma resposta. Até então a sua opinião acerca da Igreja Católica não diferia em nada da maioria dos evangélicos: idolatria e heresias, adoração à Maria etc.
Lembro bem de quando tive a primeira noção do que era a Santa Missa, a Divina Eucaristia. Até então, tudo o que eu sabia sobre isso era fruto de minhas leituras de Lutero, Calvino e demais autores protestantes: John Stott, Martin Lloyd-Jones e outros não tão conhecidos. Claro que, devido a esta formação eu pensava ser a Santa missa uma blasfêmia, uma sacrílega “repetição” do Sacrifício Único do Calvário, obviamente era uma noção errada ao extremo, mas infelizmente eu não tinha quem me esclarecesse, até então…
Aqui no Centro do Rio de Janeiro, existe uma igreja belíssima dedicada à São Basílio Magno que é um dos chamados “Santos Padres”, primeiros teólogos da Igreja – aqui você pode conhecer um pouco mais sobre eles:http://cocp.veritatis.com.br/
Bem, não sei se você sabe, mas a Igreja Católica possui diversos ritos diferentes e esta pequena igreja adota o rito melquita, que é um rito oriental por isso sua arquitetura é toda ela “orientalizada”, cheia de ícones, turíbulos e um altar belíssimo. Pois bem, certa vez, indo para o meu trabalho resolvi passar por esta igreja para ver se ela estava aberta, já que sempre que eu passava estava fechada, por ser ainda muito cedo. Neste dia, porém – providencialmente – ela estava aberta e dentro havia um padre de batina preta, barba longa, que me olhou curioso ao ver que eu havia entrado na Igreja àquela hora como se procurasse por algo (e bem que eu procurava!). Ele veio então falar comigo, perguntou se eu era católico e eu disse que não, que era presbiteriano e expliquei à ele onde ficava a nossa “catedral”, aliás ali bem perto. Ele me disse já ter entrado lá para apreciar a arquitetura (a catedral presbiteriana é em estilo gótico). Eu confesso que fiquei sem graça, meio sem jeito para conversar com ele até que ele me perguntou se eu não gostaria de ir um dia à Missa ali na sua igreja. Eu fiquei sem reação e disse que sim, que iria sim e ele me disse assim: Venha sim, mas infelizmente você não poderá participar da comunhão. Eu não tinha idéia do quanto aquilo significava mas consenti e fui embora, não sem antes ser abraçado fortemente por este sacerdote e ( devido aos seus costumes orientais – ele não era brasileiro) ter ganho dois beijos no rosto! Achei engraçado e acolhedor, além do que suas palavras mexeram comigo. Pronto: aguçada minha curiosidade e tocado pela Graça de Nosso Senhor fui atrás de uma melhor explicação:
Afinal, o que é a Missa, o que é Eucaristia?
Pode-se dizer que a “santa ceia” celebrada pela grande maioria dos evangélicos e protestantes é na verdade fruto do entendimento daquilo que Lutero ( e ainda mais Calvino) entendiam ter sido a última Ceia de N.S.J.C. com seus apóstolos. Lutero passou boa parte de sua vida tentando “destruir” a Missa e Calvino dizia ser esta um sacrilégio, uma blasfêmia. Veja esta frase de Lutero: “Sim, eu digo: todas as casas de tolerância, que, entretanto Deus condenou severamente, todos os homicídios, mortes, roubos e adultérios, são menos prejudiciais que a abominação da missa papista.” (Werke, t. XV, 773-774)” Pois é, este era o nível de argumentação de Lutero que nunca fez questão de esconder o seu ódio. Entretanto Lutero manteve a “sua missa” que depois ficou comumente conhecida como “santa ceia”. entretanto já não havia a crença no Sacrifício Propiciatório, não havia mais a Presença Real e Substancial de Cristo nas espécies consagradas sob a aparência do pão e do vinho mas sim uma espécie de “empanação”: sim, Cristo estaria presente, mas somente de forma espiritual, junto com o pão e o vinho e assim sendo não se poderia mais adorar a Hóstia Santa. Lutero também suprimiu todas as orações do ofertório ( tudo aquilo que demonstrava claramente ser a Santa Missa um verdadeiro sacrifício) apesar de ter conservado o termo “sacrifício de louvor” , que contudo, não abrange toda a extensão e essência da Santa Missa.
Tudo isso que escrevi acerca da Missa e da Eucaristia era uma novidade para mim. Sempre procurei participar da “santa ceia” da maneira mais digna possível e de preferência tendo “confessado” os meus pecados à Deus. ( sim! vou falar também sobre a Confissão).
Nesta altura dos acontecimentos eu já não me contentava em ler só livros evangélico-protestantes, afinal eu estava prestes a dar um passo importante na minha vida e que seria de certa forma definitivo. Eu não queria aventuras e muito menos justificar tudo como sendo pura e simplesmente “vontade de Deus” apenas para esconder ou disfarçar meu “conformismo”. Claro que eu confio na Providência, claro que sei que é Deus Nosso Senhor que guia as nossas vidas e nos aponta o Caminho certo, afinal de Si mesmo disse Nosso Senhor Jesus: “Ego Sum, Via, Veritas et Vita” , Eu Sou o Caminho, A Verdade e a Vida Jo 14,6. Ora, Ele sendo o próprio Caminho, não haveria de me deixar sem respostas, muito menos desorientado.
Uma coisa importante, aprendi nesta época: a recorrer sempre aos antigos escritores eclesiásticos, àqueles “Pais da Igreja” do qual eu lhe falei em um dos meus últimos e-mails. Ora, tendo muitos deles convivido com os próprios apóstolos, seriam sem dúvida uma fonte fidedigna de informação, mas sinceramente, dentro do meu íntimo eu tinha receio do que encontraria nestes escritos, era como se eu estivesse passando por uma lenta metamorfose. Resolvi então procurar em sebos e mesmo na internet alguma coisa sobre a Missa. Afinal, era uma “invenção” romanista ou uma Verdade maravilhosa que remonta aos primeiros cristãos.
Bem, a resposta que tive não poderia mesmo ser outra: TODA a estrutura da Santa Missa já é encontrada em documentos do I século! Veja por exemplo este breve texto, escrito por São justino, que depois foi morto por causa de sua fé em Cristo Nosso Senhor:
“No chamado dia do Sol,( domingo ) reúnem-se em um mesmo lugar todos os que moram nas cidades ou nos campos. Lêem-se as memórias dos apóstolos ou os escritos dos profetas, na medida em que o tempo permite. Terminada a leitura, aquele que preside toma a palavra para aconselhar e exortar os presentes à imitação de tão sublimes ensinamentos.
Depois, levantamo-nos todos juntos e elevamos as nossas preces; como já dissemos acima, ao acabarmos de rezar, apresentam-se pão, vinho e água. Então o que preside eleva ao céu, com todo o seu fervor, preces e ações de graças, e o povo aclama: Amém. Em seguida, faz-se entre os presentes a distribuição e a partilha dos alimentos que foram eucaristizados, que são também enviados aos ausentes por meio dos diáconos. Os que possuem muitos bens dão livremente o que lhes agrada. O que se recolhe é colocado à disposição do que preside. “Este socorre os órfãos, as viúvas e os que, por doença ou qualquer outro motivo se acham em dificuldade, bem como os prisioneiros e os hóspedes que chegam de viagem; numa palavra, ele assume o encargo de todos os necessitados” (Justino – I Apologia Cap. 66-67 : PG 6,427 – 431).
Depois de descobertas como esta, resolvi “abrir o jogo” com minha esposa sobre a questão da Eucaristia e tive então uma das maiores surpresas de minha vida. Já era tarde da noite e conversávamos sobre amenidades até que tomei coragem e resolvi falar-lhe sobre o assunto. Não precisei de muito tempo até que ela tomasse a palavra e me confidenciasse que nunca conseguiu se satisfazer plenamente com aquilo que sempre lhe ensinaram ser a “santa ceia’, ela sempre esperou mais, sempre acreditou em algo mais do que aquilo e isso sem que ela NUNCA houvesse estudado uma únical linha do Catecismo Católico e desconhecesse completamente a doutrina Católica da Missa. Obviamente eu perguntei se ela havia lido algo em algum livro meu, mas ela negou, disse apenas que não concordava com “tão pouco”. Eu entendi bem aonde ela queria chegar e então conversamos durante longas horas sobre a Igreja, os sacramentos, sobre Maria Ssmª , o Papa e etc. Claro que não dormimos protestantes e acordamos católicos, mas resolvemos ir à Santa Missa no domingo, mesmo tendo que participar do culto pela manhã.
Esqueci de dizer que pedi dipensa das aulas da EBD, não me sentia mais a vontade ensinando aquilo que eu já não cria mais. No princípio, eu aproveitava as aulas para tentar me convencer que estava errado, que a “Reforma” foi “gloriosa” e que o verdadeiro Cristianismo estava na “igreja evangélica” mas minha resistência foi um verdadeiro fiasco, então para ser coerente e honesto comigo mesmo desisti das aulas.
Passamos então a ir às Missas de 18:00 h numa pequena capela que ficava perto de nossa igreja, Como trabalhávamos ainda na igreja não podíamos ir juntos então minha esposa ia uma semana com minha filha ( então com 04 anos) e eu ia na outra. Foi um período de grandes descobertas e profundas modificações. Confesso que não compreendíamos muita coisa, mas sabíamos que estávamos em casa e pouco a pouco todas as dúvidas foram se dissipando.
Chegou o dia da prova do seminário e eu simplesmente não fui. Achei justo devolver o dinheiro mas não quiseram aceitar, o que para mim foi uma humilhação mas dei graças a Deus, afinal eu já não me importava muito com isso. Nesta época minha esposa descobriu uma gravíssima lesão na coluna cervical e por conta disso ficou em licença médica durante mais ou menos dois meses, justamente quando nossa igreja sediou um congresso de pastores. Até hoje agradeço a Deus pelo seu modo de agir tão paternal, nos livrando de mais constrangimentos.
Neste período em que minha esposa ficou doente, resolvemos pedir demissão, mas eles se anteciparam, já não havia clima para nossa permanência e aqui – infelizmente – preciso falar de algo pessoal, o pastor simplesmente sumiu, se negou a conversar, não quis ouvir nossas razões e simplesmente, até o dia em que fomos embora ele nunca mias se dirigiu a mim. Fiquei muito triste é verdade, mas de certa forma já esperava por isso.
Alugamos uma casa e fomos embora sem maiores satisfações. Sentimos um grande alívio e graças a misericórdia infinda de Nosso Deus estamos até hoje E PELA MISERICÓRDIA DE DEUS NOSSO SENHOR,ESPERAMOS ESTAR ATÉ O DIA DE NOSSA MORTE, na Única Igreja fundada por Cristo onde eu fui batizado aos 29 anos, onde recebemos o Corpo e o Sangue de Cristo, onde batizamos nossa filha e nos unimos verdadeiramente pelo Sacramento do Matrimônio.
Marcos J. Siqueira
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segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Em que creem os Católicos? [Video]
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segunda-feira, 19 de agosto de 2013
10 fatos que a maioria dos católicos não sabem (mas deveriam!) I PARTE
Publico abaixo uma listas bem interessante, tomei a liberdade de colocar várias referencias para um estudo mais aprofundados dos assuntos.
10 fatos que a maioria dos católicos não sabem (mas deveriam!)
(...) continua, clique abaixo para ver a 2 parte:
http://jesuscristoemsuaplenitude.blogspot.com/2014/04/10-fatos-que-maioria-dos-catolicos-nao.html
Escrito por: Gary Zimak
Fonte: http://catholicexchange.com/ten-facts-most-catholics-don%E2%80%99t-know-but-should/
Tradução, adaptação e referencias do texto: Cezar Martins Fiorio
Referencias no texto:
[1]: http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_letters/documents/hf_jp-ii_apl_22051994_ordinatio-sacerdotalis_po.html
[2]: http://www.vatican.va/archive/cdc/index_po.htm
[3]: http://padrepauloricardo.org/episodios/qual-e-o-ensinamento-da-igreja-em-relacao-a-jejuar-e-abster-se-de-carne
[4]: http://padrepauloricardo.org/episodios/qual-e-a-diferenca-entre-a-biblia-catolica-e-a-biblia-protestante
[5]: a) http://padrepauloricardo.org/episodios/presenca-real-de-jesus-na-eucaristia
b) http://www.veritatis.com.br/doutrina/sacramentos/981-a-presenca-real-de-jesus-na-eucaristia
c) Concílio de Trento (Sessão XXII, c. 1)
[6]: a) http://www.veritatis.com.br/direito-canonico/dir-matrimonial/725-codigo-canonico-sobre-o-matrimonio
b) http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2011/07/06/processo-de-nulidade-de-casamento/
c) http://www.veritatis.com.br/doutrina/sacramentos/627-a-indissolubilidade-do-matrimonio
10 fatos que a maioria dos católicos não sabem (mas deveriam!)
Toda vez que eu ouço alguém que se declara um ex-católico, fico com uma sensação de tristeza porque na maioria das vezes as pessoas deixam a fé Católica devido simplesmente por falta de entendimento do que verdadeiramente os Católicos acreditam, de que eles são membros da única e verdadeira Igreja fundada por Cristo (e necessária para a salvação deles) e que ninguém poderia deixar. No esforço de ajudar a explicar o que a Igreja Católica ensina, compilei uma lista com os 10 fatos mais importantes que todo Católico deveria saber. Mais do que simplesmente algo trivial estes são conceitos importantes que podem ajudar nos a melhor entender e defender em que acreditamos. Sem tem necessariamente seguir uma ordem específica estes itens foram compilados baseados no meu trabalho no programa de rádio Following The Truth (Seguindo a Verdade) e no meu estudo particular sobre a Fé Católica.
1. Mulheres nunca serão sacerdotes: Normalmente agrupados de forma incorreta junto a outro tema como o de padres casados, esta doutrina já foi infalivelmente decidida e não será alterada. Em 1994. o Papa João Paulo II emitiu uma carta apostólica a todos os Sacerdotes ordenados onde declara de uma vez por todas que "a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja."[1]
Ao contrário da questão dos padres casados (que poderia ter a possibilidade de ser alterado), a ordenação das mulheres é impossível e nunca acontecerá. Isso não seria como um "teto de vidro" ou uma tentativa da Igreja de segurar as mulheres, ou contrário, é o reconhecimento infalível que homens e mulheres tem diferentes funções e que Cristo foi quem instituiu o sacerdócio masculino.
2. Sextas-feiras são ainda dias de Penitencia: pergunte praticamente a qualquer um e eles te dirão que os Católicos não são mais obrigados a se abster de comer carne as Sextas-feiras durante todo o ano. Entretanto, o atual código de direto canônico (Codex Iuris Canonici - CIC)[2] afirma que, com exceção das solenidades, "Os dias e tempos de penitência na Igreja universal são todas as sextas-feiras do ano e o tempo da Quaresma." (CIC 1250) e afirma ainda mais, "Guarde-se a abstinência de carne ou de outro alimento segundo as determinações da Conferência episcopal, todas as sextas-feiras do ano, a não ser que coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades; a abstinência e o jejum na quarta-feira de Cinzas e na sexta-feira da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo."(CIC 1251), a CNBB afirma que o fiel católico brasileiro pode substituir a abstinência de carne por uma obra de caridade, um ato de piedade ou comutar a carne por um outro alimento[3]. Mesmo assim nós ainda somos convidados a fazer jejum de "alguma coisa" em recordação da morte de nosso Senhor na cruz.
3. A Bíblia é um livro Católico: Você já se perguntou como a Bíblia passou a existir e chegou até nós? É pouco conhecido, mas facilmente documentado o fato de que os livros da Bíblia foram compilados pela Igreja Católica. Muitos anos depois de Cristo ascender ao Céu, houve um debate sobre quais eram as escrituras inspiradas por Deus. O Canon das escrituras (os livros da Bíblia) foram pela primeira vez formalmente decididos no Sínodo de Roma no ano de 382. Esta decisão foi confirmada nos Concílios de Hipona (393) e Cartago (397), e nestes concílios da Igreja Católica os mesmos 46 livros do Antigo Testamento e os 27 livros do Novo Testamento que estão presentes hoje nas Bíblias Católicas foram declaradas inspiradas por Deus. Uma pequena observação, aproximadamente 1200 anos depois que esta decisão foi tomada, Martinho Lutero e os reformadores protestantes removeram 7 livros do Antigo Testamento, como resultado hoje a maioria das Bíblias protestantes estão faltando estes 7 livros.[4]
4. A Missa é o mesmo Sacrifício do Calvário: Um dos maiores erros cometidos por muitos Católicos é tratar a Santa Missa como "somente um outro tipo de culto", destes similares que vimos acontecendo em outras religiões. Na Missa se faz presente o Sacrifício de Cristo na Cruz, sua memória é celebrada e aplicado seu poder salvador. O Concílio de Trento ensina que Cristo deixou um sacrifício visível para Sua Igreja "no qual aquele sacrifício sangrento foi uma vez oferecido na Cruz devesse se fazer presente hoje, e a sua memória preservada até o fim do mundo, e a esta salvação venha aplicar-se o poder da remissão dos pecados que diariamente cometemos". Quando assistimos a Missa, nós somos misticamente transportados ao Calvário, onde podemos unir-nos ao Sacrifício do Senhor ao Pai! [5]
5. Nulidade não é Divórcio Católico: Ao contrário do processo legal conhecido como "divórcio" (no qual um casamento é rescindido), uma declaração de nulidade confirma que o matrimonio não é válido e portanto nunca existiu. Esta decisão baseia-se na constatação que no dia do casamento quando os votos foram trocados alguns elementos essenciais ficaram faltando. Este processo está completamente em conformidade com o que ensina a Igreja Católica sobre a indissolubilidade do casamento. Aliás, a concessão de nulidade não torna os filhos ilegítimos.[6].
(...) continua, clique abaixo para ver a 2 parte:
http://jesuscristoemsuaplenitude.blogspot.com/2014/04/10-fatos-que-maioria-dos-catolicos-nao.html
Escrito por: Gary Zimak
Fonte: http://catholicexchange.com/ten-facts-most-catholics-don%E2%80%99t-know-but-should/
Tradução, adaptação e referencias do texto: Cezar Martins Fiorio
Referencias no texto:
[1]: http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_letters/documents/hf_jp-ii_apl_22051994_ordinatio-sacerdotalis_po.html
[2]: http://www.vatican.va/archive/cdc/index_po.htm
[3]: http://padrepauloricardo.org/episodios/qual-e-o-ensinamento-da-igreja-em-relacao-a-jejuar-e-abster-se-de-carne
[4]: http://padrepauloricardo.org/episodios/qual-e-a-diferenca-entre-a-biblia-catolica-e-a-biblia-protestante
[5]: a) http://padrepauloricardo.org/episodios/presenca-real-de-jesus-na-eucaristia
b) http://www.veritatis.com.br/doutrina/sacramentos/981-a-presenca-real-de-jesus-na-eucaristia
c) Concílio de Trento (Sessão XXII, c. 1)
[6]: a) http://www.veritatis.com.br/direito-canonico/dir-matrimonial/725-codigo-canonico-sobre-o-matrimonio
b) http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2011/07/06/processo-de-nulidade-de-casamento/
c) http://www.veritatis.com.br/doutrina/sacramentos/627-a-indissolubilidade-do-matrimonio
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sábado, 17 de agosto de 2013
Minha conversão ao catolicismo - William Bottazzini Rezende (Ex-protestante)
Minha conversão ao catolicismo (William Bottazzini Rezende)
Vivi por cerca de 22 anos (com breves interrupções) submerso em um oceano de confusão protestante. Ao nascer tornei-me cristão através do batismo na Santa Igreja Católica. Contudo, algum tempo depois, ainda sendo carregado no colo, passei a frequentar "cultos" protestantes de uma denominação batista de minha cidade. Ademais, praticamente todos os meus parentes maternos são protestantes. Posso afirmar que era um protestante dedicado. Lia as Sagradas Escrituras com atenção tendo aprendido inclusive o grego e o hebraico, pois em meu íntimo tudo o que eu queria era estar próximo de Nosso Senhor. Todavia, era um aleijado espiritual tentando correr. Por desconhecer a Sagrada Tradição, imaginava poder conhecer Cristo tão somente pela Bíblia.
Por muitas vezes era impiedoso em palavras no que se referia à Santa Igreja e à Nossa Senhora. Por ter sido guiado por cegos ao longo de toda minha vida, tornei-me cego tal qual os que me conduziam e não enxergava o colossal abismo em que eu estava por precipitar-me. Conforme os anos passavam, tive contato com autores e obras que me despertaram inquietações em questões relativas à minha fé. Os líderes espirituais ao quais estava eu submetido não possuíam "know-how" necessário para apaziguar meu ânimo sedento por explicações que fossem ao menos razoáveis.
Então comecei a perceber como estava enredado em mentiras e ilusões. Percebi que a "religião" em que fui criado era um misto de sentimentalismo e interpretações distorcidas da Bíblia. Quando me dei conta, pude perceber que o meu "cristianismo particular" não passava de uma mera crendice folclórica desprovida de razão.
Vivi por cerca de 22 anos (com breves interrupções) submerso em um oceano de confusão protestante. Ao nascer tornei-me cristão através do batismo na Santa Igreja Católica. Contudo, algum tempo depois, ainda sendo carregado no colo, passei a frequentar "cultos" protestantes de uma denominação batista de minha cidade. Ademais, praticamente todos os meus parentes maternos são protestantes. Posso afirmar que era um protestante dedicado. Lia as Sagradas Escrituras com atenção tendo aprendido inclusive o grego e o hebraico, pois em meu íntimo tudo o que eu queria era estar próximo de Nosso Senhor. Todavia, era um aleijado espiritual tentando correr. Por desconhecer a Sagrada Tradição, imaginava poder conhecer Cristo tão somente pela Bíblia.
Por muitas vezes era impiedoso em palavras no que se referia à Santa Igreja e à Nossa Senhora. Por ter sido guiado por cegos ao longo de toda minha vida, tornei-me cego tal qual os que me conduziam e não enxergava o colossal abismo em que eu estava por precipitar-me. Conforme os anos passavam, tive contato com autores e obras que me despertaram inquietações em questões relativas à minha fé. Os líderes espirituais ao quais estava eu submetido não possuíam "know-how" necessário para apaziguar meu ânimo sedento por explicações que fossem ao menos razoáveis.
Então comecei a perceber como estava enredado em mentiras e ilusões. Percebi que a "religião" em que fui criado era um misto de sentimentalismo e interpretações distorcidas da Bíblia. Quando me dei conta, pude perceber que o meu "cristianismo particular" não passava de uma mera crendice folclórica desprovida de razão.
Devo confessar que, por um estranho paradoxo, quando, ainda em meio protestante, comecei a analisar alguns fatos históricos, passei a perceber que a Igreja não era "A Grande Meretriz" como até então havia sido ensinado. Descobri o papel fundamental que a mesma desempenhou na divulgação da Boa-Nova. Ora, tal trabalho evangelizador ao longo dos séculos custou caro à Igreja. Nosso mártires são testemunhos históricos irrefutáveis de tais acontecimentos. Mesmo assim, sofria eu, como muitos, de um orgulho patológico que eu posso denominar como "prostentantite severa", onde adimitir algum acerto da Igreja era um crime hediondo.
Pois bem, a soma do meu orgulho com a falta de resposta (e as inúmeras contradições) dos "pastores" me levaram a procurar a Verdade em várias denominações e religiões, passando inclusive pelo espiritismo, e, finalmente, caí no ateísmo. Afinal, tornou-me enfadonho a moral protestante que oscila entre o "Puritanismo Absoluto" e o "Liberalismo Total" com muita facilidade. Outro fato que me incomodava era que cada líder protestante se considerava "O Escolhido" e execrava os demais que também se consideravam como tal. Isso para não mencionar os que escolhiam títulos nada humildes para si como "Bispo" ou até mesmo "Apóstolo". O sujeito acorda um belo dia e se denomina "uma autoridade inspirada por Deus".
Mas, felizmente, percebi que o ateísmo era um outro absurdo e minhas dúvidas persistiam. Até então nunca tinha ouvido um católico expor sua posição religiosa com clareza. Afinal, padecemos de um mal chamado "Católico-não-praticante" que infesta nossa cultura do "tô nem aí". Até que um dia comecei a dar aulas de italiano para um padre de minha cidade (que também é o prior do Mosteiro de São Bento de Pouso Alegre) : Dom Bento. Aos poucos, Dom Bento (hoje, meu grande amigo pessoal), foi me ajudando a elucidar pontos que para mim permaneciam obscuros.
Contudo, eu ainda não tinha coragem de fazer perguntas que eu considerava invasivas (como todo protestante, eu queria "tirar satisfações" a respeito das imagens, de Maria ser a Mãe de Deus, da autoridade papal etc.) Foi aí que através de um site de buscas cheguei acidentalmente à Montfort e na parte destinada à Apologética li a resposta do professor Orlando Fedeli a um tal de "Saul". Todas as minhas armas contra a Igreja, eram praticamente as mesmas que "Saul" possuía. Ao terminar, eu não tive outra escolha: humildemente reconheci que estava errado e que tinha sido enganado por toda minha vida. A verdade se descortinou diante dos meus olhos e tudo fez sentido.
Pois bem, a soma do meu orgulho com a falta de resposta (e as inúmeras contradições) dos "pastores" me levaram a procurar a Verdade em várias denominações e religiões, passando inclusive pelo espiritismo, e, finalmente, caí no ateísmo. Afinal, tornou-me enfadonho a moral protestante que oscila entre o "Puritanismo Absoluto" e o "Liberalismo Total" com muita facilidade. Outro fato que me incomodava era que cada líder protestante se considerava "O Escolhido" e execrava os demais que também se consideravam como tal. Isso para não mencionar os que escolhiam títulos nada humildes para si como "Bispo" ou até mesmo "Apóstolo". O sujeito acorda um belo dia e se denomina "uma autoridade inspirada por Deus".
Mas, felizmente, percebi que o ateísmo era um outro absurdo e minhas dúvidas persistiam. Até então nunca tinha ouvido um católico expor sua posição religiosa com clareza. Afinal, padecemos de um mal chamado "Católico-não-praticante" que infesta nossa cultura do "tô nem aí". Até que um dia comecei a dar aulas de italiano para um padre de minha cidade (que também é o prior do Mosteiro de São Bento de Pouso Alegre) : Dom Bento. Aos poucos, Dom Bento (hoje, meu grande amigo pessoal), foi me ajudando a elucidar pontos que para mim permaneciam obscuros.
Contudo, eu ainda não tinha coragem de fazer perguntas que eu considerava invasivas (como todo protestante, eu queria "tirar satisfações" a respeito das imagens, de Maria ser a Mãe de Deus, da autoridade papal etc.) Foi aí que através de um site de buscas cheguei acidentalmente à Montfort e na parte destinada à Apologética li a resposta do professor Orlando Fedeli a um tal de "Saul". Todas as minhas armas contra a Igreja, eram praticamente as mesmas que "Saul" possuía. Ao terminar, eu não tive outra escolha: humildemente reconheci que estava errado e que tinha sido enganado por toda minha vida. A verdade se descortinou diante dos meus olhos e tudo fez sentido.
A partir deste momento, passei a amar a Igreja de todo meu coração! Dom Bento, foi meu tutor espiritual e o responsável pela minha profissão de fé e pela minha Primeira Comunhão. Ah como é bom tomar parte no sacrifício da Santa Missa! Aliás, a primeira Missa a que assisti foi celebrada no rito tridentino (este rito é celebrado com frequência no mosteiro de minha cidade). Pela misericórdia de Deus, minha esposa, também ex-protestante, se converteu à verdadeira fé.
Em relação à Santa Igreja tudo o que posso dizer é: eis a bela noiva e fora dela não há salvação! O Noivo só possui uma única noiva, ora esta é a própria Igreja que herdou toda a tradição dos Apostólos e que foi fundada na Pedra.
Agradeço profundamente a todos aqueles que contribuíram para minha conversão, em especial a Dom Bento e ao saudoso professor Orlando Fedeli e demais amigos da Montfort.
Fonte:http://tuespetrus.blogspot.com.br
Em relação à Santa Igreja tudo o que posso dizer é: eis a bela noiva e fora dela não há salvação! O Noivo só possui uma única noiva, ora esta é a própria Igreja que herdou toda a tradição dos Apostólos e que foi fundada na Pedra.
Agradeço profundamente a todos aqueles que contribuíram para minha conversão, em especial a Dom Bento e ao saudoso professor Orlando Fedeli e demais amigos da Montfort.
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segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Por que tantos católicos deixam a Igreja?
Fonte: http://padrepauloricardo.org/
Vale a pena acompanhar este site e principalmente ajudar financeiramente sendo um aluno, com certeza um dos se não o melhor conteúdo hoje na internet.
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quarta-feira, 24 de julho de 2013
50 PROVAS DO NOVO TESTAMENTO ATESTANDO O PAPADO E O PRIMADO DE SÃO PEDRO
50 PROVAS DO NOVO TESTAMENTO ATESTANDO O PAPADO E O PRIMADO DE SÃO PEDRO
por: Dave Armstrong
fonte: Site "Mirror of Truth"
tradução: Carlos Martins Nabeto
A doutrina católica do Papado está baseada na Bíblia e é derivada da evidente primazia de São Pedro entre os Apóstolos de Cristo. Como todas as doutrinas cristãs, esta também experimentou um desenvolvimento através dos séculos, mas não perdeu seus componentes essenciais que já existiam na liderança e prerrogativas de São Pedro. Tudo isto foi dado a ele pelo próprioo Senhor Jesus Cristo, como reconheceram seus contemporâneos e foi aceito pela Igreja primitiva. Os dados bíblicos petrinos são evidentes e convincentes pela virtude de seu peso cumulativo. Tal peso é especialmente claro conforme vemos nos comentários bíblicos; seguem-se, assim, as evidências da Sagrada Escritura:
1. Mt 16,18: "Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja, e as portas do Inferno nunca prevalecerão contra ela".
A pedra ("petra", em grego) aqui se refere ao próprio São Pedro e não à sua fé ou a Jesus Cristo. Cristo aparece aqui não como o fundamento, mas como o arquiteto que "edifica". A Igreja é edificada não sobre confissões, mas sobre confessores - homens vivos (v., p.ex., 1Pd 2,5). Hoje, o consenso comum da grande maioria dos pesquisadores e comentaristas bíblicos favorece esta dedução católica tradicional. Aqui diz-se que São Pedro é a pedra-fundamental da Igreja, tornando-o cabeça e chefe da família de Deus (isto é, a semente da doutrina do papado). Além disso, "pedra" expressa uma metáfora aplicada a ele por Cristo em um sentido análogo ao do Messias sofredor e desprezado (1Pd 2,4-8; cf. Mt 21,42). Sem um fundamento sólido qualquer casa desaba. São Pedro é o fundamento, mas não o fundador da Igreja; é o administrador, mas não o Senhor da Igreja. O Bom Pastor (Jo 10,11) nos dá outros bons pastores (Ef 4,11).
2. Mt 16,19: "Eu te darei as chaves do Reino dos Céus..."
O "poder das chaves" expressa a autoridade administrativa e disciplina eclesiástica com relação às necessidades da fé, como em Is 22,22 (cf. Is 9,6; Jó 12,14; Ap 3,7). É deste poder que surge o uso de censuras, excomunhão, absolvição, disciplina batismal, imposição de penas e poderes legislativos. No Antigo Testamento, o comissário ou primeiro-ministro era aquele homem que estava acima da assembléia (Gn 41,40; 43,19; 44,4; 1Rs 4,6; 16,9; 18,3; 2Rs 10,5; 15,5; 18,18; Is 22,15.20-21).
3. Mt 16,19: "...e o que ligares na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado no céu".
"Ligar" e "desligar" são termos técnicos usados pelos rabinos e que têm o significado de "permitir" e "proibir" com relação à interpretação da lei e, secundariamente, "condenar", "desproibir" ou "liberar". Assim, a São Pedro e aos papas é dada a autoridade para determinar as regras de doutrina e vida, por virtude da revelação e orientado pelo Espírito Santo (Jo 16,13), e para exigir obediência por parte da Igreja. "Ligar" e "desligar" representam os poderes legislativo e judicial do papa e dos bispos (Mt 18,17-18; Jo 20,23). Porém, São Pedro foi o único apóstolo que recebeu nominal e singularmente estes poderes, tornando-o preeminente.
4. O nome de Pedro aparece em primeiro lugar em todas as listas que enumeram os apóstolos (Mt 10,2; Mc 3,16; Lc 6,14; At 1,13). Mateus até o chama de "o primeiro" (Mt 10,2). Já Judas Iscariotes é invariavelmente mencionado por último.
5. Pedro é quase sempre mencionado em primeiro, mesmo quando aparece ao lado de outros. A (única) exceção está em Gl 2,9, onde ele ("Cefas") é listado após Tiago e João, mas, mesmo assim, o contexto coloca-o em preeminência (ex.: Gl 1,18-19; 2,7-8).
6. Pedro é o único entre os Apóstolos que recebe um novo nome, Pedra, solenemente conferido (Jo 1,42; Mt 16,18).
7. Da mesma forma, Pedro é estimado por Jesus como o Pastor chefe, logo após Ele (Jo 21,15-17), de forma especial pelo nome, e sobre a Igreja universal, apesar dos demais apóstolos terem uma função similar mas subordinada (At 20,28; 1Pd 5,2).
8. Pedro é o único apóstolo mencionado pelo nome quando Jesus Cristo orou para que "a sua fé (=Pedro) não desfalecesse" (Lc 22,32).
9. Pedro é o único apóstolo a ser exortado por Jesus para que "confirmasse os seus irmãos" (Lc 22,32).
10. Pedro foi o primeiro a confessar a divindade de Cristo (Mt 16,16).
11. Apenas de Pedro diz-se que recebeu conhecimento divino através de uma revelação especial (Mt 16,17).
12. Pedro é respeitado pelos judeus (At 4,1-13) como líder e porta-voz dos cristãos.
13. Pedro é respeitado pelas pessoas comuns da mesma maneira (At 2,37-41; 5,15).
14. Jesus Cristo associa-se a Pedro no milagre da obtenção de dinheiro para o pagamento do tributo (Mt 17,24-27).
15. Cristo ensina as multidões de cima do barco de Pedro e o milagre que se segue, apanhando peixes no lago de Genesaré (Lc 5,1-11), podem ser interpretados como um metáfora do papa como "pescador de homens" (cf. Mt 4,19).
16. Pedro foi o primeiro apóstolo a correr e entrar no túmulo vazio de Jesus (Lc 24,12; Jo 20,6).
17. Pedro é rfeconhecido pelo anjo como o líder e representante dos apóstolos (Mc 16,7).
18. Pedro lidera a pescaria dos apóstolos (Jo 21,2-3.11). O "barco" de Pedro tem sido respeitado pelos católicos como uma figura da Igreja, com Pedro no leme.
19. Apenas Pedro se lança e anda sobre o mar para encontrar Jesus (Jo 21,7).
20. As palavras de Pedro são as primeiras a serem registradas, bem como são as mais importantes, no discurso anterior ao Pentecostes (At 1,15-22).
21. Pedro toma a liderança na escolha do substituto para o lugar de Judas Iscariotes (At 1,22).
22. Pedro é a primeira pessoa a falar (e a única a ser registrada) após ao Pentecostes, tendo sido ele, portanto, o primeiro cristão a "pregar o Evangelho" na Era da Igreja (At 2,14-36).
23. Pedro realiza o primeiro milagre da Era da Igreja, curando um aleijado (At 3,6-12).
24. Pedro lança a primeira excomunhão (anátema sobre Ananias e Safira) enfaticamente confirmada por Deus (At 5,2-11)!
25. Até a sombra de Pedro realiza milagres (At 5,15).
26. Pedro é a primeira pessoa após Cristo a ressuscitar um morto (At 9,40).
27. Cornélio é orientado por um anjo a procurar Pedro para ser instruído no cristianismo (At 10,1-6).
28. Pedro é o primeiro a receber os gentios após receber uma revelação de Deus (At 10,9-48).
29. Pedro instrui os outros apóstolos sobre a catolicidade (universalidade) da Igreja (At 11,5-17).
30. Pedro é o objeto da primeira mediação divina na Era da Igreja (um anjo o liberta da prisão - At 12,1-17).
31. Toda a Igreja (fortemente indicado) oferece "fervorosa oração" para Pedro enquanto se encontra preso (At 12,5).
32. Pedro preside e abre o primeiro Concílio da Cristandade, e estabelece princípios que serão posteriormente aceitos (At 15,7-11).
33. Paulo distingüe as aparições do Senhor (após sua ressurreição) a Pedro daquelas que se manifestaram aos demais apóstolos (1Cor 15,4-8). Os dois discípulos no caminho de Emaús fazem a mesma distinção (Lc 24,34), nesse momento mencionando apenas Pedro ("Simão") , ainda tendo eles mesmos visto a Jesus ressuscitado momentos antes (Lc 24,31-32).
34. Muitas vezes Pedro é distinto dos demais apóstolos (Mc 1,36; Lc 9,28.32; At. 2,37; 5,29; 1Cor 9,5).
35. Pedro é sempre o porta-voz dos demais apóstolos, especialmente durante os momentos decisivos (Mc 8,29; Mt 18,21; Lc 9,5; 12,41; Jo 6,67ss).
36. O nome de Pedro é sempre listado em primeiro no "círculo íntimo" dos discípulos (Pedro, Tiago e João - Mt 17,1; 26,37.40; Mc 5,37; 14,37).
37. Pedro é muitas vezes a figura central em relação a Jesus, nas cenas dramáticas tal como o fato de andar sobre a água (Mt 14,28-32; Lc 5,1ss; Mc 10,28; Mt 17,24ss).
38. Pedro é o primeiro a reconhecer e refutar a heresia de Simão Mago (At 8,14-24).
39. O nome de Pedro é mencionado muitas mais vezes do que os nomes dos demais discípulos em conjunto: 191 vezes (162 como Pedro ou Simão Pedro; 23 como Simão; e 6 como Cefas). Em freqüência, João aparece em segundo lugar com apenas 48 menções, sendo que Pedro está presente em 50% das vezes em que encontramos o nome de João na Bíblia! [...] Todos os demais discípulos em conjunto são mencionados 130 vezes. [...]
40. A proclamação de Pedro no dia de Pentecostes (At 2,14-41) contém uma interpretação autoritária da Escritura, além de uma decisão doutrinária e um decreto disciplinar a respeito dos membros da "Casa de Israel" (At 2,36) - um exemplo de "ligar e desligar".
41. Pedro foi o primeiro carismático, tendo julgado com autoridade e reconhecendo o dom de línguas como genuíno (At 2,14-21).
42. Pedro foi o primeiro a pregar o arrependimento cristão e o batismo (At 2,38).
43. Pedro (presumivelmente) tomou a liderança no primeiro batismo em massa (At 2,41).
44. Pedro comandou o batismo dos primeiros cristãos gentios (At 10,44-48).
45. Pedro foi o primeiro missionário itinerante e foi o primeiro a exercitar o que chamamos hoje de "visita às igrejas" (At 9,32-38.43). Paulo pregou em Damasco imediatamente após sua conversão (At 9,20), mas não foi para esse lugar com tal objetivo (Deus alterou seus planos). Sua jornada missionária inicia-se em At 13,2.
46. Paulo foi para Jerusalém especificamente para ver Pedro durante 15 dias, no início de seu ministério (Gl 1,18); e foi encarregado por Pedro, Tiago e João (Gl 2,9) a pregar para os gentios.
47. Pedro age (fortemente indicado) como o bispo/pastor chefe da Igreja (1Pd 5,1), exortando todos os outros bispos ou "anciãos".
48. Pedro interpreta profecia (v. 2Pd 1,16-21).
49. Pedro corrige aqueles que distorcem os escritos de Paulo (2Pd 3,15-16).
50. Pedro escreve sua primeira epístola a partir de Roma, conforme atesta a maioria dos estudiosos, como bispo dessa cidade e como bispo universal (ou papa) da Igreja primitiva. "Babilônia" (1Pd 5,13) é codinome para Roma.
Conclusão: seria impossível acreditar que Deus daria a São Pedro tamanha preeminência na Bíblia se isso não fosse significativo e importante para a história posterior da Igreja, em especial, para o governo da Igreja. O papado é a realização mais completa e plausível a esse respeito. E disso nós temos a certeza...
fonte: Site "Mirror of Truth"
tradução: Carlos Martins Nabeto
A doutrina católica do Papado está baseada na Bíblia e é derivada da evidente primazia de São Pedro entre os Apóstolos de Cristo. Como todas as doutrinas cristãs, esta também experimentou um desenvolvimento através dos séculos, mas não perdeu seus componentes essenciais que já existiam na liderança e prerrogativas de São Pedro. Tudo isto foi dado a ele pelo próprioo Senhor Jesus Cristo, como reconheceram seus contemporâneos e foi aceito pela Igreja primitiva. Os dados bíblicos petrinos são evidentes e convincentes pela virtude de seu peso cumulativo. Tal peso é especialmente claro conforme vemos nos comentários bíblicos; seguem-se, assim, as evidências da Sagrada Escritura:
1. Mt 16,18: "Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja, e as portas do Inferno nunca prevalecerão contra ela".
A pedra ("petra", em grego) aqui se refere ao próprio São Pedro e não à sua fé ou a Jesus Cristo. Cristo aparece aqui não como o fundamento, mas como o arquiteto que "edifica". A Igreja é edificada não sobre confissões, mas sobre confessores - homens vivos (v., p.ex., 1Pd 2,5). Hoje, o consenso comum da grande maioria dos pesquisadores e comentaristas bíblicos favorece esta dedução católica tradicional. Aqui diz-se que São Pedro é a pedra-fundamental da Igreja, tornando-o cabeça e chefe da família de Deus (isto é, a semente da doutrina do papado). Além disso, "pedra" expressa uma metáfora aplicada a ele por Cristo em um sentido análogo ao do Messias sofredor e desprezado (1Pd 2,4-8; cf. Mt 21,42). Sem um fundamento sólido qualquer casa desaba. São Pedro é o fundamento, mas não o fundador da Igreja; é o administrador, mas não o Senhor da Igreja. O Bom Pastor (Jo 10,11) nos dá outros bons pastores (Ef 4,11).
2. Mt 16,19: "Eu te darei as chaves do Reino dos Céus..."
O "poder das chaves" expressa a autoridade administrativa e disciplina eclesiástica com relação às necessidades da fé, como em Is 22,22 (cf. Is 9,6; Jó 12,14; Ap 3,7). É deste poder que surge o uso de censuras, excomunhão, absolvição, disciplina batismal, imposição de penas e poderes legislativos. No Antigo Testamento, o comissário ou primeiro-ministro era aquele homem que estava acima da assembléia (Gn 41,40; 43,19; 44,4; 1Rs 4,6; 16,9; 18,3; 2Rs 10,5; 15,5; 18,18; Is 22,15.20-21).
3. Mt 16,19: "...e o que ligares na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado no céu".
"Ligar" e "desligar" são termos técnicos usados pelos rabinos e que têm o significado de "permitir" e "proibir" com relação à interpretação da lei e, secundariamente, "condenar", "desproibir" ou "liberar". Assim, a São Pedro e aos papas é dada a autoridade para determinar as regras de doutrina e vida, por virtude da revelação e orientado pelo Espírito Santo (Jo 16,13), e para exigir obediência por parte da Igreja. "Ligar" e "desligar" representam os poderes legislativo e judicial do papa e dos bispos (Mt 18,17-18; Jo 20,23). Porém, São Pedro foi o único apóstolo que recebeu nominal e singularmente estes poderes, tornando-o preeminente.
4. O nome de Pedro aparece em primeiro lugar em todas as listas que enumeram os apóstolos (Mt 10,2; Mc 3,16; Lc 6,14; At 1,13). Mateus até o chama de "o primeiro" (Mt 10,2). Já Judas Iscariotes é invariavelmente mencionado por último.
5. Pedro é quase sempre mencionado em primeiro, mesmo quando aparece ao lado de outros. A (única) exceção está em Gl 2,9, onde ele ("Cefas") é listado após Tiago e João, mas, mesmo assim, o contexto coloca-o em preeminência (ex.: Gl 1,18-19; 2,7-8).
6. Pedro é o único entre os Apóstolos que recebe um novo nome, Pedra, solenemente conferido (Jo 1,42; Mt 16,18).
7. Da mesma forma, Pedro é estimado por Jesus como o Pastor chefe, logo após Ele (Jo 21,15-17), de forma especial pelo nome, e sobre a Igreja universal, apesar dos demais apóstolos terem uma função similar mas subordinada (At 20,28; 1Pd 5,2).
8. Pedro é o único apóstolo mencionado pelo nome quando Jesus Cristo orou para que "a sua fé (=Pedro) não desfalecesse" (Lc 22,32).
9. Pedro é o único apóstolo a ser exortado por Jesus para que "confirmasse os seus irmãos" (Lc 22,32).
10. Pedro foi o primeiro a confessar a divindade de Cristo (Mt 16,16).
11. Apenas de Pedro diz-se que recebeu conhecimento divino através de uma revelação especial (Mt 16,17).
12. Pedro é respeitado pelos judeus (At 4,1-13) como líder e porta-voz dos cristãos.
13. Pedro é respeitado pelas pessoas comuns da mesma maneira (At 2,37-41; 5,15).
14. Jesus Cristo associa-se a Pedro no milagre da obtenção de dinheiro para o pagamento do tributo (Mt 17,24-27).
15. Cristo ensina as multidões de cima do barco de Pedro e o milagre que se segue, apanhando peixes no lago de Genesaré (Lc 5,1-11), podem ser interpretados como um metáfora do papa como "pescador de homens" (cf. Mt 4,19).
16. Pedro foi o primeiro apóstolo a correr e entrar no túmulo vazio de Jesus (Lc 24,12; Jo 20,6).
17. Pedro é rfeconhecido pelo anjo como o líder e representante dos apóstolos (Mc 16,7).
18. Pedro lidera a pescaria dos apóstolos (Jo 21,2-3.11). O "barco" de Pedro tem sido respeitado pelos católicos como uma figura da Igreja, com Pedro no leme.
19. Apenas Pedro se lança e anda sobre o mar para encontrar Jesus (Jo 21,7).
20. As palavras de Pedro são as primeiras a serem registradas, bem como são as mais importantes, no discurso anterior ao Pentecostes (At 1,15-22).
21. Pedro toma a liderança na escolha do substituto para o lugar de Judas Iscariotes (At 1,22).
22. Pedro é a primeira pessoa a falar (e a única a ser registrada) após ao Pentecostes, tendo sido ele, portanto, o primeiro cristão a "pregar o Evangelho" na Era da Igreja (At 2,14-36).
23. Pedro realiza o primeiro milagre da Era da Igreja, curando um aleijado (At 3,6-12).
24. Pedro lança a primeira excomunhão (anátema sobre Ananias e Safira) enfaticamente confirmada por Deus (At 5,2-11)!
25. Até a sombra de Pedro realiza milagres (At 5,15).
26. Pedro é a primeira pessoa após Cristo a ressuscitar um morto (At 9,40).
27. Cornélio é orientado por um anjo a procurar Pedro para ser instruído no cristianismo (At 10,1-6).
28. Pedro é o primeiro a receber os gentios após receber uma revelação de Deus (At 10,9-48).
29. Pedro instrui os outros apóstolos sobre a catolicidade (universalidade) da Igreja (At 11,5-17).
30. Pedro é o objeto da primeira mediação divina na Era da Igreja (um anjo o liberta da prisão - At 12,1-17).
31. Toda a Igreja (fortemente indicado) oferece "fervorosa oração" para Pedro enquanto se encontra preso (At 12,5).
32. Pedro preside e abre o primeiro Concílio da Cristandade, e estabelece princípios que serão posteriormente aceitos (At 15,7-11).
33. Paulo distingüe as aparições do Senhor (após sua ressurreição) a Pedro daquelas que se manifestaram aos demais apóstolos (1Cor 15,4-8). Os dois discípulos no caminho de Emaús fazem a mesma distinção (Lc 24,34), nesse momento mencionando apenas Pedro ("Simão") , ainda tendo eles mesmos visto a Jesus ressuscitado momentos antes (Lc 24,31-32).
34. Muitas vezes Pedro é distinto dos demais apóstolos (Mc 1,36; Lc 9,28.32; At. 2,37; 5,29; 1Cor 9,5).
35. Pedro é sempre o porta-voz dos demais apóstolos, especialmente durante os momentos decisivos (Mc 8,29; Mt 18,21; Lc 9,5; 12,41; Jo 6,67ss).
36. O nome de Pedro é sempre listado em primeiro no "círculo íntimo" dos discípulos (Pedro, Tiago e João - Mt 17,1; 26,37.40; Mc 5,37; 14,37).
37. Pedro é muitas vezes a figura central em relação a Jesus, nas cenas dramáticas tal como o fato de andar sobre a água (Mt 14,28-32; Lc 5,1ss; Mc 10,28; Mt 17,24ss).
38. Pedro é o primeiro a reconhecer e refutar a heresia de Simão Mago (At 8,14-24).
39. O nome de Pedro é mencionado muitas mais vezes do que os nomes dos demais discípulos em conjunto: 191 vezes (162 como Pedro ou Simão Pedro; 23 como Simão; e 6 como Cefas). Em freqüência, João aparece em segundo lugar com apenas 48 menções, sendo que Pedro está presente em 50% das vezes em que encontramos o nome de João na Bíblia! [...] Todos os demais discípulos em conjunto são mencionados 130 vezes. [...]
40. A proclamação de Pedro no dia de Pentecostes (At 2,14-41) contém uma interpretação autoritária da Escritura, além de uma decisão doutrinária e um decreto disciplinar a respeito dos membros da "Casa de Israel" (At 2,36) - um exemplo de "ligar e desligar".
41. Pedro foi o primeiro carismático, tendo julgado com autoridade e reconhecendo o dom de línguas como genuíno (At 2,14-21).
42. Pedro foi o primeiro a pregar o arrependimento cristão e o batismo (At 2,38).
43. Pedro (presumivelmente) tomou a liderança no primeiro batismo em massa (At 2,41).
44. Pedro comandou o batismo dos primeiros cristãos gentios (At 10,44-48).
45. Pedro foi o primeiro missionário itinerante e foi o primeiro a exercitar o que chamamos hoje de "visita às igrejas" (At 9,32-38.43). Paulo pregou em Damasco imediatamente após sua conversão (At 9,20), mas não foi para esse lugar com tal objetivo (Deus alterou seus planos). Sua jornada missionária inicia-se em At 13,2.
46. Paulo foi para Jerusalém especificamente para ver Pedro durante 15 dias, no início de seu ministério (Gl 1,18); e foi encarregado por Pedro, Tiago e João (Gl 2,9) a pregar para os gentios.
47. Pedro age (fortemente indicado) como o bispo/pastor chefe da Igreja (1Pd 5,1), exortando todos os outros bispos ou "anciãos".
48. Pedro interpreta profecia (v. 2Pd 1,16-21).
49. Pedro corrige aqueles que distorcem os escritos de Paulo (2Pd 3,15-16).
50. Pedro escreve sua primeira epístola a partir de Roma, conforme atesta a maioria dos estudiosos, como bispo dessa cidade e como bispo universal (ou papa) da Igreja primitiva. "Babilônia" (1Pd 5,13) é codinome para Roma.
Conclusão: seria impossível acreditar que Deus daria a São Pedro tamanha preeminência na Bíblia se isso não fosse significativo e importante para a história posterior da Igreja, em especial, para o governo da Igreja. O papado é a realização mais completa e plausível a esse respeito. E disso nós temos a certeza...
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